No entanto, Solange não questionou. O chefe não mencionava nada por iniciativa própria, ela não se intrometia em assuntos não abordados. Seja como subordinada, amiga ou até amante, ficar na sua sempre foi a melhor atitude.Após ouvir, Solange sorriu e disse: - A Ilha do Horizonte vale no mínimo quinhentos milhões. Desta vez, sua colheita foi realmente generosa.- Uma surpresa inesperada, nunca imaginei. - Durval sorriu em resposta.Solange ficou completamente à vontade. Conversaram enquanto comiam, depois ela foi feliz lavar a louça na cozinha.Durval acendeu um cigarro no sofá, observando a figura ocupada de Solange na cozinha, sem saber o que se passava em sua mente.Não demorou muito para Solange terminar e ir para a sala. No instante em que ela estava prestes a se sentar, escorregou e caiu em direção a Durval.- Ah. - Com um grito de Solange, seu corpo claro como a neve se lançou sobre Durval.Surpreso, Durval segurou o braço de Solange, puxando suavemente para que ela caísse no
Ao ver a ligação de Catarina, Durval atendeu com pressa.- Duvral, onde você está? Quer que eu vá te buscar? - A voz de Catarina ecoou pelo celular.Durval respondeu prontamente: - Não precisa, estou a caminho.- Ok, esteja pontual. - Disse Catarina antes de desligar.Durval sorriu, contente por encontrar colegas, afinal, ele não tinha muitos amigos. Além disso, as relações ingênuas de colegas eram algo raro.Ao sair de carro, dirigiu-se diretamente ao Aromas e Ritmos Lounge.Aromas e Ritmos Lounge era um centro de lazer conhecido na Cidade X, combinando gastronomia e entretenimento.Mais de meia hora depois, Durval chegou ao Aromas e Ritmos Lounge. Ao entrar na sala, avistou Catarina sentada no sofá, parecia que estava esperando por ele.Catarina notou Durval e levantou-se, sorrindo: - Vamos, os colegas já chegaram.Durval assentiu, seguindo Catarina em direção à sala privativa.Ao entrar na sala, viu dezenas de colegas rindo e conversando com animação. Ao ver Durval, todos cumprime
Julia ostentava um ar de superioridade, entrelaçando seu braço com o de Vasco enquanto se acomodavam, ambos exibindo expressões nobres, dominando o ambiente.Durval franzia a testa, sentindo-se desconfortável. Isso claramente era um espetáculo, tratava-se de uma reunião de colegas, não de uma exibição pessoal.Julia riu, colocando a mão sobre a boca. - Não fiquem aí parados, não se preocupem com a posição de Vasco. Ele é meu namorado, não precisam se conter.Embora soasse como um gesto cortês, a entonação não era amigável. Diante disso, as pessoas se levantaram para servir vinho e até mesmo aqueles que não bebiam álcool optaram por chá.Em seguida, Nico, o antigo líder da turma, ergueu sua taça. - Hoje, com a rara oportunidade de todos estarmos juntos, vamos brindar e fortalecer nossas amizades.Todos ergueram suas taças, incluindo Durval, que as esvaziou junto com os outros. Catarina e algumas colegas apenas tomaram um gole de chá.Com uma taça vazia, os presentes pegaram seus tal
Catarina se levantou às pressas: - Ninguém fique chateado, a reunião de colegas é para ser alegre, não se aborreçam.Mas Vasco retrucou: - Aborrecer-me? Brincadeira, isso é uma ordem. Estou aqui só por causa da Julia, do contrário, acham que seriam suficientes para se sentar comigo?As palavras de Vasco deixaram todos insatisfeitos. No entanto, devido à posição de Vasco, ninguém se atrevia a dizer nada. Todos trabalhavam e viviam na Cidade X, ofender o filho de um responsável por um bairro não era uma opção.Um colega pegou um copo e disse:- Sr. Vasco, não fique chateado, vou brindar a você.- Quem é você? - Disse Vasco com arrogância.O colega respondeu com pressa: - Sou o Pietro, acabei de ser transferido para o Bairro Oeste. Sr. Vasco, por favor, cuide de mim no futuro.Vasco ergueu o copo de modo preguiçoso, dizendo:- Certo, entendi. Em consideração à Julia, eu cuidarei, é claro.Pietro sorriu e esvaziou o copo. Os outros colegas suspiraram por dentro. Onde havia pessoas, h
Vasco, ao ouvir, bloqueou de imediato o homem, dizendo com frieza: - Você bateu na bunda da minha namorada?- Sim, e daí? - O homem manteve sua postura impassível.Vasco ficou furioso, dizendo:- Você está pedindo para morrer pra caralho!Vasco partiu para cima e acertou um soco no rosto do homem.Pietro viu a chance de agradar, sem hesitar, juntou-se à briga com socos e chutes.O homem não conseguiu resistir a eles, logo sendo derrubado e gemendo de dor.Vasco declarou em tom frio: - Porra, ouse tocar na minha mulher e isso é o que acontece.- Tenha vergonha, entendeu? - Julia também lançou seus xingamentos.Em seguida, os três saiu, triunfantes.O homem levantou-se com dificuldade, olhando para a sala deles, disse com raiva:- Caralho, fiquem me esperando!Ele voltou para sua sala privada, furioso.Dentro da sala 888, onde o homem estava, várias pessoas estavam bebendo e cantando.No centro da sala, um homem de trinta e poucos anos estava sentado no centro, abraçando uma garota de
Ao ouvir isso, Ronaldo soltou uma risada sombria e Benjamin continuou: - Sr. Breno, a família Ramos tem uma presença de séculos na Cidade X. O líder da família Ramos é uma figura dominante na cidade. O filho mais velho, Gael Ramos, é vice-secretário do Ministério Secretario da Cidade X. Além disso, vários membros da família Ramos ocupam posições importantes em diferentes lugares. Isso é apenas na esfera política. Na sociedade, até mesmo o Tigres mostram respeito quando os encontram. Você acha que teríamos medo de um jovem?Breno já havia pesquisado sobre o poder da família Ramos antes de vir procurá-los para uma parceria. Ao ouvir Benjamin, ambos entenderam o propósito por trás das palavras.Após ouvir Benjamin, Breno sorriu e disse: - A família Ramos é poderosa. Sr. Ronaldo, o que você sugere sobre este assunto?- Você é meu convidado. Se alguém te agrediu, eu vou garantir justiça. - Disse Ronaldo com firmeza. - Quem fez isso, eu vou quebrar as pernas dele.- Ótimo. - Concordou Bre
Vasco sentiu um frio na testa, mas Julia disse: - Vai, não tenha medo, Vasco. Se não adiantar, ligue para seu pai.Vasco estava relutante, mas sabia que não podia deixar as coisas assim. Ele olhou para Benjamin e disse: - Gerente Benjamin, veja, eu posso ir sozinho. O que acha?O que Vasco queria dizer era que iria sozinho, aceitaria as consequências e se necessário, pagaria um preço para resolver a situação. A família Ramos ainda poderia amenizar as coisas em consideração ao seu pai. Dessa forma, a situação não se tornaria tão humilhante em público.No entanto, Benjamin não estava disposto a ceder, dizendo: - Você não ouviu claramente o que eu disse antes?Pietro indignado se levantou, exclamando: - O que você está tentando fazer? Você sabe qual é a posição do Sr. Vasco e como falar com ele?Era claro que Pietro não sabia quão poderosa a famíla Ramos.Benjamin, com um sorriso frio, olhou para Pietro: - Eu sei muito bem a posição dele, mas aparentemente vocês não sabem o que a fa
Durval olhou Vasco de canto e disse com calma: - Só porque você não pode enfrentar, não significa que eu também não possa. Dou a ele dez mil chances de ousar me tocar.Os colegas ficaram perplexos. Nunca imaginaram que Durval, sempre calado, tivesse tanta coragem. Agora, todos podiam ver que nem Vasco conseguia lidar com o Sr. Ronaldo, então de onde Durval tirou tanta confiança para desafiar Benjamin e seu chefe?Catarina puxou a manga de Durval, indicando que ele não deveria falar sem pensar. Durval deu um sorriso leve para Catarina, tranquilizando-a e dirigiu seu olhar sereno para Benjamin.Benjamin, por um momento, foi silenciado pela imponência de Durval. Levou alguns instantes para se recuperar, enfurecido: - Moleque, você está pedindo para morrer, sabe?- Quem está pedindo para morrer ainda está por se ver. - Durval respondeu, indiferente. - A a família Ramos não parece ser tão extraordinária.Os olhos de Benjamin se tornaram afiados como facas. Ele falou palavra por palavr