- Ele é suspeito de atividades ilegais e criminosas, não tem mais o direito de ser presidente do Grupo HT.Solange falou e acenou para sua secretária, que trouxe um dossiê e o entregou diretamente a Lorena, rindo baixinho:- Você realmente acha que Murilo gosta de você? Está enganada. Antes mesmo de se casar com você, ele já tinha preparado um plano de divórcio, pronto para usurpar seu Grupo Silva. Abra bem os olhos e veja por si mesma.Lorena pegou o dossiê, incrédula, e começou a lê-lo. Casamento, investimento, ganho de grande participação acionária, divórcio; todo o processo detalhado estava ali, tão claro que até um cego poderia ver.As mãos de Lorena começaram a tremer violentamente. Ela sacudiu a cabeça e disse, com uma expressão de pânico:- Isso não é possível, simplesmente não é possível.- Se você não acredita, continue com ele e veja qual será o seu destino.Observando o semblante assustado e chocado de Lorena, Solange sentiu um prazer imenso em seu íntimo.- Murilo, me diga
Paulo olhou para sua filha e perguntou:- O que aconteceu?- O avô nunca tomou o medicamento biológico. - Disse Jane, fraca.Paulo se levantou bruscamente e questionou com um semblante sério:- E o que dizer do laudo médico do avô?- O laudo é verdadeiro. - Jane respondeu, baixando a cabeça. - O avô disse que foi Durval quem o curou e que foi através das práticas que ele lhe ofereceu que sua saúde melhorou.Paulo voltou lentamente a se sentar, incrédulo com a situação. Mas sabia que Jane não ousaria mentir. Se o medicamento biológico não tinha funcionado e ainda assim seu pai teve uma recuperação miraculosa, só poderia ser devido às habilidades e esforços de Durval.Observando a desilusão em seu pai, Jane murmurou:- O avô quer que peçamos desculpas pessoalmente a Durval e obtenhamos seu perdão, caso contrário, ele não nos permitirá voltar para casa.Paulo permaneceu em silêncio, seu rosto mudando de expressão continuamente, evidenciando a luta interna que estava enfrentando.Nesse mo
- Murilo, somos da divisão de crimes financeiros. Sua empresa foi flagrada com contas falsas e movimentações financeiras irregulares. Por favor, venha conosco para colaborar com a investigação. - Disse outro homem vestindo um uniforme. Murilo sentiu suas pernas fraquejarem, mas algumas pessoas vieram e o escoltaram para fora. A aparição desses dois grupos causou uma onda de exclamações entre o público. Que coincidência, não? Todos os olhos se voltaram para Solange, que naquele momento estava sentada na cadeira de honra, tomando champanhe elegantemente. Todos sabiam que essa mulher tinha orquestrado tudo. Caso contrário, como esses departamentos poderiam aparecer tão prontamente? Durval se aproximou sorrindo e disse a Solange: - Parece que o casamento acabou. Vou indo. Solange se levantou imediatamente. Seu objetivo já estava cumprido, e ela certamente não queria permanecer mais tempo ali. Mas justo nesse momento, Lorena correu até eles, agarrando o braço de Durval enq
Lorena apareceu na porta, vestida com roupas comuns, seus olhos cheios de lágrimas. Ela implorou com um tom choroso:- Srta. Solange, por favor, me deixe ver o Durval.Solange olhou para Durval, que estava sentado no sofá. Ele suspirou e acenou com a cabeça. Lorena correu para dentro e se ajoelhou imediatamente diante de Durval, chorando:- Durval, eu realmente entendi o meu erro. Você pode me perdoar?- Eu acho que deixei bem claro no casamento. - Durval respondeu calmamente, tomando um gole de seu chá.Lorena se arrastou até ele e agarrou suas pernas, chorando:- Não pode me dar uma segunda chance? Eu estava confusa, mas vou mudar, eu prometo.Lorena estava muito ciente de que, quando Durval revelou sua verdadeira identidade, a família Silva estava arruinada. Eles haviam insultado e ofendido o chefe do Consórcio do Cabo, uma gigante do mundo dos negócios com influência assustadora. Nenhuma empresa ousaria colaborar com eles no futuro. Se Durval estivesse disposto a se vingar, tudo
Desta vez, foi a vez de Durval ficar em silêncio. Depois de um momento, ele finalmente falou:- Então, você já sabe de tudo que aconteceu?- Sim.- Espero que você não me culpe. - Durval disse, arrependido.Aurora respondeu com uma voz fraca:- Não te culpo, eles fizeram por merecer. E minha irmã até me disse para te procurar.Durval hesitou por um momento, mas então entendeu e disse casualmente:- Então venha, eu também queria falar com você.- Eu sei que eles querem me aproveitar, você também deve saber. - Disse Aurora.Durval acenou com a cabeça:- Eu entendo, mas para mim você é você, e a família Silva é a família Silva. Eu quero que você seja assistente da Solange, para ganhar alguma experiência na minha empresa. Isso não tem nada a ver com a família Silva.- Posso pensar um pouco? Eu realmente não sei o que fazer agora.Durval podia ouvir a confusão em sua voz ao telefone. Ele franziu a testa. Por mais que ele dissesse isso, Aurora ainda era parte da família Silva. A pressão que
Ao ouvir isso, Lorena ficou tão furiosa que quase desmaiou novamente.Um tempo depois, ela disse sem forças:- Marque um encontro com o responsável deles, eu quero falar diretamente com ele.Então, desligou o telefone.Ela entendeu muito bem que as consequências negativas do evento do casamento já haviam começado a surgir. Não sabia o que mais a aguardava, mas o jeito era seguir um passo de cada vez.Os pais de Lorena também estavam com uma expressão fechada. No entanto, continuavam a culpar Durval. Em seus corações, sentiam que foi ele que levou sua família Silva a um beco sem saída, tornando-os furiosos a ponto de ranger os dentes....No entardecer.Solange dirigia sozinha para casa, de bom humor, pensando em qual pijama deveria usar à noite."Talvez eu devesse comprar mais alguns pijamas. Todos os que eu poderia usar já foram usados. Será que os novos deveriam ser um pouco mais sensuais?"Foi então que um veículo comercial preto a ultrapassou, raspando em seu carro no processo.Sol
- O que você acha que eu deveria fazer? - Tábata atirou com fúria os talheres, o rosto contorcido em raiva. - Você arruinou meu futuro e ainda quer que eu vá para a sede internacional ser punida. O que você quer que eu faça?A ira de Tábata crescia à medida que pensava. Ser demitida pelo Consórcio do Cabo significava que suas chances de continuar na indústria eram quase nulas. Além disso, ela sabia muito bem o quão brutais eram os seguranças do Consórcio do Cabo. Embora fossem oficialmente funcionários de segurança da empresa, na verdade eram demônios que não hesitavam em matar. Não só eram responsáveis pela segurança do Consórcio do Cabo, mas também puniam severamente os funcionários que cometiam grandes erros. E mais importante, possuíam um poder de fogo assustador e eram responsáveis por aqueles que deviam dinheiro ao Consórcio do Cabo e não pagavam. Como ex-executiva do Consórcio do Cabo, ela conhecia bem a crueldade dessas pessoas.Diante de seu poderio, qualquer pessoa ou gru
Durval disse calmamente:- Sou eu, o que você quer?- Venha até a periferia norte, na fábrica de produtos químicos da Green Harvest. Preciso falar com você. - Declarou Solange.Uma ruga formou-se na testa de Durval; ele sabia imediatamente que algo havia acontecido com Solange e respondeu rapidamente:- Entendi, estou indo agora mesmo. Aguarde, que eu cuido de tudo. - E saiu apressadamente de carro.Enquanto isso, na Mansão número um, Emanuel pediu à babá para preparar uma refeição farta e disse ao filho Paulo:- Vá chamar Durval. Quero tomar uns drinques com ele esta noite.Paulo acenou com a cabeça e saiu em direção à casa de Durval.No interior da fábrica, Solange desligou o telefone e respirou profundamente.Ela percebeu que Durval sabia que algo estava errado; ela nunca havia chamado Durval pelo seu nome de tal forma. E a resposta de Durval também foi muito clara: ele cuidaria de tudo. Contudo, ela esperava que Durval compreendesse a gravidade da situação e tomasse todas as preca