Durval fechou a porta atrás de si, a deixando aberta, mas ninguém se atreveu a avançar. Até mesmo Túlio foi retido, os caídos eram os leais capangas de Túlio, apenas figurantes que não ousavam se aproximar.Alguém correu apressado para informar Fabiano do lado de fora. Ao ouvir a notícia, Fabiano ficou gelado, percebendo que não resolveria isso sem avisar Miguel.Apesar de terem muitos ali, Túlio e sua gangue não eram páreo para uma briga. Considerando isso, a força deles se tornava ainda mais insignificante. Fabiano decidiu que era melhor deixar Miguel lidar com isso. Sem opções, ele ligou para Miguel.Enquanto isso, dentro do quarto, Durval relaxou, se sentando despreocupado diante de Túlio, fumando e observando. Túlio, agora sem sua arrogância anterior, compreendeu após o confronto que havia um abismo entre eles.Além disso, a aura de Durval atingia sua alma, gerando um medo profundo. Túlio, agora como um gatinho manso, permanecia imóvel no chão.Durval deu algumas tragadas e d
De repente, ele sorriu de maneira amargura, abriu a janela e pulou sem aviso prévio. Sua esposa, que acabava de trocar por uma lingerie presenteada por outro, viu a cena e soltou um grito, caindo no chão.Enquanto isso, na mansão, Miguel, informado por Fabiano, estava furioso. Com tantas pessoas, nem mesmo conseguiram lidar com um aleijado, até Túlio estava detido. Era simplesmente inaceitável.Miguel, fumando, declarou com raiva: - Caramba, isso foi planejado. Mas, no Município B, eu sou o rei e eles estão apenas jogando.Após alguns xingamentos, ele abriu o cofre, pegou uma pistola padrão, com alguns seguranças, partiu com raiva para o hotel.Ao longo do caminho, Miguel tentou ligar várias vezes para Marcelo, buscando uma explicação, mas o celular de Marcelo permaneceu sem resposta. Irritado, Miguel culpou Marcelo por não atender e decidiu que ele deveria se virar quando a situação apertasse.Ao longo desses anos, eles já eram como pulgas atadas por uma corda. Miguel sequer levav
Miguel logo mudou de expressão, movendo em silêncio a mão para trás. Se isso fosse verdade, a situação certamente não teria um final favorável.Observando os movimentos de Miguel, Durval ficou mais alerta. O celular de Miguel tocou, uma campainha distintiva que indicava ser a ligação de Marcelo.Originalmente, não daria para atender ligações naquele momento tenso, mas considerando a situação atual, era melhor que Marcelo estivesse ciente para que eles pudessem ter algum plano em mente. Pelo menos, para ter alguma preparação.Ele atendeu a ligação. - Alô.- Miguel, algo deu errado.A voz apressada da esposa de Marcelo ecoou no celular. Miguel ficou surpreso. Será que algo também aconteceu do lado de Marcelo?- O que aconteceu? - Ele perguntou com pressa.A esposa de Marcelo chorou dizendo: - Marcelo pulou do prédio de repente. Ele se foi. Eu não sei o que aconteceu. Você é que o conhece melhor, me diga, algo aconteceu?Miguel ficou atordoado com a notícia do suicídio de Marcelo. A
Daniel ficou confuso, perguntando:- Limpar o quê? Pedro tossiu e disse:- Este é o quarto de Durval, não permitimos a entrada de outras pessoas. Leve Túlio e os outros para outro quarto. Quanto a Miguel, diga que ele está armado, se recusa a ser preso e está fugindo. Estamos em perseguição.Ouvindo isso, Daniel assentiu com pressa. Rotular Miguel como fugitivo agora e decidir sobre o destino posteriormente, como um desaparecimento ou uma suposta queda de penhasco, estava em suas mãos. A equipe de segurança já havia alcançado o andar. Os capangas de Miguel, vendo isso, se jogaram no chão, sem ousar se mexer.Era claro que eles sabiam que seus crimes não mereciam a pena de morte e não eram tolos a ponto de desafiar as autoridades como fez Miguel.Observando eles serem capturados pela equipe de segurança, Daniel ligou para seu superior, fornecendo um breve relato da situação. As autoridades superiores, por sua vez, notificavam os departamentos relevantes no Município B para que coope
A loja de Anita, na verdade, era um daqueles pequenos estabelecimentos típicos de aldeias, não muito grande, mas com todos os produtos essenciais para a vida cotidiana dos moradores, incluindo papel-moeda e outras coisas.Ela se apressou a abrir a porta, trouxe duas garrafas de vinho e um monte de papel-moeda, velas e outras coisas, as colocando no carro.Durval sorriu e disse: - Você descanse primeiro. Lorenzo e eu vamos resolver algumas coisas. Voltaremos amanhã para ver você.Anita olhou para o Miguel inconsciente e assentiu em silêncio. Ela sabia que não poderia participar do que viria a seguir.Durval e Lorenzo entraram no carro. Seguindo as instruções de Lorenzo em direção ao túmulo dos pais dele.Chegando a um cemitério na beira da montanha, Durval e Lorenzo desceram do carro, se dirigindo ao túmulo dos pais de Lorenzo.Durval acendeu as velas e queimou o papel-moeda, acompanhando Lorenzo ajoelhado diante do túmulo.Enquanto Lorenzo queimava o papel-moeda, ele chorava em agonia
- Anita está aqui para ajudar. - Durval sorriu. - A família dela tem uma loja, é quase como uma especialista. Você pode comprar esse lugar, deixando Anita como gerente e você, apenas cuidando das coisas grandes. O que acha?Ouvindo isso, Anita se apressou a recusar: - Durval, não posso fazer isso. Só ajudo na loja da família, não consigo lidar com um supermercado tão grande. E se der prejuízo, você vai perder muito.Durval olhou para ambos e sorriu. - Por que tão sem confiança? Está decidido.- O quê? - Ambos ficaram surpresos.Durval pegou o celular, discando para o número no anúncio. - Alô.- Quanto custa esse local?- Vinte e um milhões, sem negociação.- Venha imediatamente para assinar o contrato e pegar o dinheiro. - Durval interrompeu.- O quê? - Do outro lado da linha, a pessoa ficou surpresa, incapaz de acreditar que uma negociação tão grande, ele não fazer negociação.Durval desligou a chamada e Lorenzo, perplexo, disse: - Chefe, eu realmente não sou bom em fazer negócios
Após a refeição, Durval se dirigiu a Lorenzo e Anita, dizendo:- As coisas por aqui estão resolvidas, preciso ir embora.- Chefe, não pode ficar mais alguns dias? - Lorenzo demonstrava relutância. Anita também tentava persuadir Durval a ficar.Durval disse sorrindo:- Tenho muitos compromissos na Cidade X. Se vocês não sabem, eu tenho uma grande empresa, muito grande mesmo.Ao ouvirem isso, Lorenzo e Anita cessaram seus apelos para Durval ficar. Os olhos de Osvaldo, observando à distância, expressavam uma inveja incontida. Ter um Chefe assim seria incrível.Após dar todas as instruções, Durval deixou o local e retornou ao hotel. Ele sabia que não podia controlar o que aconteceria entre Lorenzo e Anita, mas fez o possível para criar oportunidades para eles.Depois de um breve tempo no hotel, ele decidiu partir. Daniel e Pedro estavam provavelmente ocupados. Ele não queria incomodar eles.No momento em que estava prestes a sair, Pedro ligou. Durval atendeu.- Durval, temos um problema.
- Caramba, que ganho inesperado. - Durval riu alto ao olhar para a pedra de sangue. Dentro da pedra pulsava uma energia espiritual intensa, exatamente o que ele precisava. Não era de se admirar que estivesse feliz. Ele estendeu a mão, uma onda de poder espiritual envolveu a pedra de sangue e com um arremesso, ela misteriosamente desapareceu.Durval inspecionou o porão, agora desprovido de qualquer outra coisa. No entanto, ele sentiu uma pontada de arrependimento, curioso sobre como Miguel conseguiu tal item. Infelizmente, Miguel já estava morto. Caso contrário, Durval poderia ter perguntado a ele. Mas isso não era problema, aquele tipo de coisa, não importava a origem, a energia espiritual com qualquer propriedade sempre tinha utilidade.Ao se afastar do porão, Durval se dirigiu aos dois um tanto nervosos. - Eu coletei tudo lá dentro. Fiquem à vontade para procurar.- O que é, Durval? - Pedro perguntou com curiosidade.Durval disse com um sorriso: - Coisa boa. Você tem bastante so