Era manhã de primavera, o dia raiava ensolarado e parecia que faria bastante calor. As meninas, um dia antes, haviam combinado em irem à praia, e o dia estava ideal. Nada melhor do que uma bonita manhã de sábado ensolarada.
— Isso que é vida! Liberdade, sem ter que ouvir a chata da professora dizer “menina não faça isso, menina não faça aquilo!” — reclamava Laura.
— Este mar, este azul do céu que parece se encontrar com o mar, não existe explicação para este fenômeno que Deus criou. — Raquel suspirou. Seu corpo bronzeando e seus longos cabelos pretos a faziam uma sereia; uma bela e serena sereia terrestre.
Ao sentir o calor na pele, Laura entrou no mar. Molhou apenas uma parte do rosto com as mãos; como aquilo lhe pareceu pouco, mergulhou de corpo inteiro na água.
— Não vá muito para o fundo, Laura! — disse Raquel.
— Dondoca! Não se preocupe comigo! Fiz natação na melhor escola da cidade — exibiu-se a poderosa Laura.
Foi questão de segundos para que a maré aumentasse e, em minutos, a praia foi dominada por ondas enormes. Laura, a uma certa distância da areia, começou a ser carregada pelas ondas gigantescas e gritava, desesperada e cheia de medo.
Laura parecia se afastar mais e mais a cada segundo; os amigos olhavam para ela e, por mais que tentassem, a força da água os impedia de entrar para salvá-la. Foi quando um surfista, deitado numa prancha, nadou em direção à moça, mergulhou e segurou firmemente em suas mãos. Desmaiada, Laura foi colocada em cima da prancha e levada até a areia. Suas amigas, desesperadas, choravam e gritavam. Deitaram Laura sobre o chão e fizeram respiração boca a boca. Meio tonta, ela acordou tossindo.
— Está tudo bem? Fale comigo, por favor! —perguntou Raquel aflita.
Laura pensou estar no céu, mas logo voltou à realidade.
— Laura, você está bem? — perguntou Silvana.
— Quem me salvou? — perguntou ainda meio tonta.
— Foi este gato aqui — derreteu-se Elaine.
Era um rapaz de boa aparência; chamava-se Marcelo. Laura ficou tão encantada por ele, que nem deu atenção à aflição das amigas. O rapaz, que era um mar de generosidade, convidou Laura para tomar um suco e, nesse inesperado encontro, trocaram telefones. Quando se despediram, ele prometeu que ligaria.
— Falei para você não ir para o fundo, mas orgulhosa do jeito que é, não ouve ninguém, pensa que é dona do próprio nariz! Está sempre enganando a você mesma! — repreendeu Raquel, quando finalmente conseguiu conversar com Laura.
— O que é isso agora? Lição de moral, Raquel? Aconteceu! Não teve como evitar! — disse Laura.
— Bem, por falta de aviso é que não foi! — exclamou Silvana.
— Será que eu ouvi isso? — assustou-se a pequena Gabi. Você, concordando com Raquel? Ou será que estou sonhando?
Silvana não era de concordar com o que as amigas diziam, era a famosa “do contra” e como, pela primeira vez, ela concordava com algo, aquilo surpreendeu as meninas.
— Mas é claro, Gabi, por fim, sua melhor amiga falou uma coisa sensata e, neste ponto, tenho que admitir que ela estava certa quando avisou Laura para não ir para o fundo.
A tarde já caía quando as cinco meninas resolveram voltar para a casa. Laura só falava no tal surfista, ninguém mais aguentava. Foi só Laura chegar a casa para agarrar o diário e escrever o que tinha acontecido naquele sábado, que quase se tornou o último dos seus dias.
Na segunda-feira, a zombaria começou cedo. Nem bem Laura chegou na escola, e se deparou com uma faixa que dizia:
“FIZ NATAÇÃO NA MELHOR ESCOLA DA CIDADE!”.
Outra, mais abaixo, tinha a seguinte pergunta:
“SERÁ?”
Aquilo foi o suficiente para deixar a menina furiosa. Parecia um touro bravo, e foi na direção de Raquel.
— Apunhalando-me pelas costas, Raquel? Sinceramente, não esperava isso de você!
Vendo que seu tempo era curto para explicações, e ao mesmo tempo não querendo entregar a autora da faixa, Raquel ficou sem saber o que fazer.
— Mas, Laura, eu não fiz...
— Não fez o quê, dondoca? A alfinetada que faltava para a turma cair no meu pé?
Então, uma voz surgiu entre os risos e gargalhadas que contagiavam a todos:
— Não foi ela a autora da faixa, foi simplesmente a vitaminada aqui — revelou-se a desconhecida entre a multidão.
De repente, o silêncio tomou conta do lugar, e os olhos do público procuraram a dona das palavras.
— Silvana? Você? Eu não acredito! — espantou-se a menina.
— E por que, não?
Aquilo foi uma bomba para Laura, e ter que engolir aquilo em seco era demais. Ela ficou sem saber o que fazer, e começou a olhar para as pessoas ao redor. Não sabia se corria ou se ficava e tirava satisfações com a melhor amiga. Por fim, decidiu fazer o que sua personalidade forte e seu estilo rude a ensinaram a fazer.
Simplesmente esnobou àqueles que via à sua frente e, cada vez que a zombaria se insinuava mais forte, empinava o nariz e seguia em frente.
Ao entrar no portão que dava de frente para o pátio, viu uma multidão extravagada, representando uma peça teatral, cujo enredo era aquele terrível sábado que quase foi o último de sua vida. Aquilo abalou sua estrutura. Precisava ser forte naquele momento, não poderia cair em desgosto. Seguiu em frente, passou pelo bando de zombadores como se eles nem estivessem ali, e se concentrou em chegar logo à sala de aula. Chegando à sala, respirou aliviada; um pouco de paz reinou em sua mente.
Mas a paz tão esperada logo foi interrompida quando se deu conta do que havia em sua carteira: conchas, areia da praia e um pote cheio de água que, logicamente, seria água do mar. Laura se revoltou, jogou sua mesa aos berros no chão e foi ao encontro de Silvana.
A moça estava na cantina da escola, junto com alguns amigos que ainda zombavam do infortúnio de Laura. A multidão vinha aos gritos, e o corredor ficou pequeno demais para tanta gente. Ao olhar para trás, Silvana viu Laura e, atrás dela, a multidão. A bala em que havia se tornado Laura, tinha rumo certo: Silvana; que, a partir daquele momento, tinha passado a ser o alvo.
— Pensei que nossa amizade superava qualquer coisa, mas vejo que é tão comum como qualquer outra.
— O que é isso, minha amiga, o mundo não vai acabar! — disse Silvana, com um sorriso cínico.
Antes que a briga se tornasse um pesadelo, apareceu a diretora que conseguiu dissipar o movimento e levar as duas para sua sala.
Depois de muitas conversas e explicações, as duas mocinhas saíram da diretoria com os rostos enfurecidos. A diretora achou melhor dispensar Laura mais cedo, pois o clima daquela manhã estava muito alterado e, de certo, ela não estaria com cabeça para a aula.
Ao chegar em casa, Laura sentia um tremendo ódio correndo em suas veias, um mal-estar, uma sensação de arrependimento. Agarrou o travesseiro, deitou-se e refletiu:
“Talvez, se eu tivesse ouvido Raquel, nada disso estaria acontecendo agora. Ela não é a dona da verdade, mas às vezes acerta.”
A menina estaria, mesmo, arrependida? Será que aquilo não seria coisa de momento? Fazer o quê?
Sua mente mergulhou em um lugar triste, e as lágrimas desciam. Seu estado era comovente. Sua mãe, ao vê-la daquele jeito, disse que logo tudo passaria, mas Laura não queria conversar. Tudo o que ela queria era ficar sozinha. Algumas horas depois, Raquel e Gabi ligaram, a conversa foi longa; e quando Elaine foi à casa da amiga, o papo foi quente:
— Não falo mais com aquela metida a besta. Quem ela pensa que é para me humilhar daquele jeito? — esbravejou Laura.
Depois daquele dia, a amizade das duas meninas se tornou uma bomba relógio que poderia estourar em qualquer lugar e a qualquer momento.
Depois de algum tempo, ninguém mais falava sobre o assunto. O vento levou e não trouxe de volta. Até que veio uma linda tarde de domingo, de praça cheia de crianças que brincavam e mães novatas que descobriam o mundo; uma tarde de paz que dava gosto; em que era possível acreditar em um mundo melhor.
Laura já havia apagado da memória o incidente; Raquel e Gabi estavam namorando Rodrigo e Otávio; Elaine, sempre o centro das atenções, estava cercada por cinco rapazes. Otávio sempre foi louco por Gabi e ela também tinha suas caídas por ele. Eles queriam conhecer o verdadeiro amor, combinaram de se encontrarem longe de todos os amigos, queriam viver o momento.
O clima entre eles pegava fogo. Sensações e desejos os guiaram até uns dos motéis da cidade. A chave da porta mal conseguia encaixar na fechadura e caiu por diversas tentativas pois os fogosos beijos os deixavam bêbados em uma mistura de amor e prazer. Ao entrarem, o rapaz a encostou contra a parede e os beijos ficaram ainda mais calientes. Era como se eles estivessem sozinhos no planeta, o desejo de um pelo outro não os permitia analisar nada dentro do quarto, apenas um ao outro. As mãos dela corriam, apertavam o membro de Otávio por cima da calça; as dele, percorriam pelas nádegas dela, enquanto os lábios dele beijavam o pescoço de Gabi. A cada botão aberto da camisa dele, ela ouvia a ofegante respiração do rapaz. Ao abrir o último botão, ela passou as mãos no peitoral dele, arranhando lentamente. Ele a beijava tanto, que tomou ciência que estava pressionando a moça contra a parede e poderia machucá-la. Então ele a pegou no colo e a jogou na cama. Retirou os saltos e a saia dela e carinhosamente beijou as pernas e as coxas de Gabi.
— Venha — pediu ela.
Ele aproveitou o momento para retirar a camisa dela, retirou seus sapatos, sua calça e ligou o ar condicionado, pois o clima pegava fogo. A boca do rapaz foi ao encontro da boca dela e os ardentes beijos continuaram ainda mais abrasadores. Enquanto suas bocas mantinham-se coladas, as mãos dele percorriam por todo corpo dela e as mãos dela por dentro da cueca, acariciando o pênis do rapaz. Depois de alguns minutos de beijos ardentes, ele retirou o sutiã dela, acariciou e apertou vagarosamente os seios da moça. Sua língua percorria em volta dos mamilos dela, deixando-os durinhos. Ela arranhava os braços e as costas dele, era um prazer fora do comum. Mas o momento pedia muito mais, então ele levou uma de suas mãos até a vagina dela, puxou a calcinha dela para o lado e a penetrou com o dedo, socando rapidamente, a respiração de Gabi ficou tão ofegante, que se transformou em músicas para os ouvidos de Otávio.
— Não para, não para — pediu a moça endoidecendo com o momento.
As caricias que ela fazia no membro do rapaz, o levavam a outro planeta. Era como se ele estivesse fazendo amor no movimento de rotação e translação. Depois de um bom tempo nesse ritmo, ele colocou uma Halls preto na boca e chupou por alguns minutos. Em seguida beijou a boca dela e foi descendo, beijando o pescoço dela, os seios dela e a barriga dela. Vagarosamente, ia descendo, com os movimentos de suas mãos, ele fez com que ela se deitasse e começou a passar a língua vagarosamente na calcinha da moça. Ela se contorcia toda. Novamente ele colocou a calcinha dela de lado e sua língua recorreu docemente o clitóris de Gabi. Então ele começou a alternar a massagem com o sopro refrescante causado pela bala. A cada assoprada refrescante que Otávio dava, notava uma sensação diferenciada em Gabi, as mãos do rapaz apertavam os bicos durinhos dos seios dela, e a língua dele acariciava suavemente a vagina dela, com a finalidade de prepará-la para desfrutar do prazer absoluto que ainda estava por vir. Depois de muitos gemidos de prazer, a vagina da moça encontrava-se molhadinha.
— Parece que estou voando — comentou Gabi.
Otávio nada respondeu, o momento era quase impróprio para qualquer coisa que pudesse quebrar o clima. Acelerado com o prazer, o rapaz lambia, chupava toda a vagina da moça que gemia prazerosamente. No momento que Gabi contorceu todo o corpo e segurou firmemente o lençol, não tinha mais opções, a não ser puxar o rapaz para um novo encontro com os lábios dela, a respiração da moça ficou ainda mais ofegante. Em seguida trocaram de posições e a moça desceu vagarosamente beijando o peitoral, a barriga e quando chegou a virilha do rapaz, começou a beijar e acariciar com as mãos e a língua, dando um pouco mais de suspense ao clima. Então ela também colocou um Halls preto na boca e continuou o que estava fazendo. Em seguida, segurou o membro do rapaz pela base e começou a passar a língua suavemente na ponta do pênis. O momento também fez com que Otávio chegasse a pensar que estava pisando em nuvens. Então ela começou a masturbá-lo e, vagarosamente, assoprou a glande do rapaz, que estava completamente fora de órbita. A sensação do assopro junto com as masturbadas foram o encontro perfeito para levar Otávio a paraísos desconhecidos. O prazer era tanto, que o rapaz estava completamente fora de si, ela começou a acariciar os testículos e logo que sentiu o rapaz se contorcer, imediatamente começou acariciar os testículos com a língua, fazendo uma suave sucção com a boca. Em seguida a língua dela começou a percorrer o pênis dele de cima para baixo, era tanto prazer, que ele a puxou e, novamente, suas bocas se encontraram.
— Impossível resistir — falou Otávio, beijando a moça.
O rapaz tinha o desejo de tirar a calcinha da moça com os dentes, mas o prazer estava preste a explodir e desesperadamente ele rasgou a tira da calcinha dela. Embalada pelo mesmo prazer, Gabi subiu em cima do rapaz e se sentou no membro dele. Ela cavalgava loucamente, lambendo os lábios e gemendo. As marquinhas de biquíni em seu corpo deixavam Otávio louco, e seus gemidos podiam ser ouvidos nos quartos vizinhos. Para evitar o cansado da moça, o rapaz começou a socar, com o corpo em chama, e ela pedia mais e mais, então, com a voz rouca e um jeito sensual, Gabi foi ao pé do ouvido de Otávio e comentou:
— Hum, como você está gostoso, só não sei se você vai dar conta do recado.
A frase excitou Otávio e o enlouqueceu ainda mais. Ele se levantou e a colocou na beira da cama, de quatro e começou a socar querendo dar mais que prazer a ela. Ele sabia que, quando se trata de excitação, são muitos os fatores que influenciam além do tato, dos beijos e da estimulação e penetração. Então ele respondeu a moça:
— Amo teus seios, amo tua bunda, amo teu corpo, te amo! Você é muito gostosa, tão gostosa, que vou gozar...
Os gemidos de ambos pareciam cena de filme pornô. Otávio segurou por alguns segundos e segurou o mais forte que conseguiu na cintura de Gabi e socou com força máxima. Ela estava completamente excitada, sentindo-se a mais diva de todas. Com isso, aumentou sua segurança em relação ao seu físico, deixando de lado os complexos e inibições. Otávio sentiu milhares de fogos de artifícios estourarem dentro de seu corpo, foi o tempo de retirar o pênis de dentro dela e uma explosão aconteceu, jorrando gozo nas costas e nas nádegas da moça.
— Minha nossa, que delícia! — comentou o rapaz, respirando fundo.
Antes de qualquer frase por parte dela, ele a beijou prazerosamente mostrando que o momento pedia mais. As mulheres sentem prazer em dar prazer, gostam de ouvir o resultado positivo e excitante dos seus movimentos. Elas gostam de saber que a estimulação que oferecem é eficaz e que desperta o clímax do seu companheiro. Sabendo disto, depois de inúmeros beijos, o rapaz comentou:
— Preciso de ti como a planta precisa de água, preciso de ti como o beija-flor precisa do néctar das flores, preciso de ti como precisamos de alimentos, preciso de ti como o amor precisa do prazer.
— Sou toda sua — respondeu Gabi.
As luzes estavam extraordinárias sobre a cidade e logo exibiria o colorido máximo de todos os jogos de luzes das decorações das lojas e do chafariz. As pessoas passeavam, cumprimentavam-se, disputavam espaço nos bancos da praça. Todos pareciam contagiados por uma alegria invisível que pairava no ar.
Manhã de verão, os termômetros registravam quarenta graus. Já havia se passado dois anos, e o mês de janeiro, que estava só começando, prometia.O telefone da casa de Laura tocou e, quando ela atendeu, tomou um susto. Do outro lado da linha, estava Marcelo, o surfista que a havia salvado, a quem ela ainda não tinha esquecido.— Marcelo, há quanto tempo! Por que não me ligou? — perguntou Laura, como se tivesse sido abandonada.— Pois é, gata, estive no Havaí durante todo este tempo, mas não consegui tirar você, um minuto sequer, da cabeça — disse o surfista, com um ar de apaixonado.Para Laura, aquelas palavras foram suficientes, e ela estremeceu com o romantismo do poeta surfista. A conversa durou horas, e quando, enfim, o telefone alcançou o gancho, a menina, numa eufórica alegria, correu até a casa de sua ami
Ao chegar em casa, Raquel ostentava um sorriso meigo, belo e carinhoso como sempre. Eram nove e meia da noite, estava exausta depois doze horas intermináveis de voo. Quis ligar para os amigos, mas percebeu que era tarde e resolveu que ligaria no dia seguinte.Após amanhecer, Raquel levantou cedo, foi até o jardim e as estufas, viu que suas rosas e orquídeas estavam lindas. Olhou em volta do jardim e suspirou:— Como é bom estar novamente em casa! Não vejo a hora de encontrar a turma.Às dez horas em ponto, a turma estava em frente à casa de Raquel. A governanta ordenou que entrassem. O encontro foi muito festejado, com abraços e beijos, porque a saudade, que era tamanha, foi extinta com a alegria de todos que ali estavam presentes. Raquel contou todos os detalhes da viagem. Estava muito feliz, e distribuiu os presentes que havia comprado para os amigos.— Estas são pequenas
Mal tinha amanhecido o dia, Rodrigo já estava ligando para Raquel, para irem à delegacia prestar queixa sobre a morte de Gabi e denunciar os culpados. Otávio não tinha condição nenhuma de ir. Ao saber dos problemas de Otávio, o delegado acabou dispensando seu depoimento.Enquanto isso, Laura e seus comparsas estavam foragidos, porém o arrependimento de Laura era demasiado. Entre os objetos furtados, pegou e observou a tiara que Gabi usava no dia. Segurou a tiara e acendeu um cigarro de maconha, o cheiro da erva logo tomou conta do lugar, e em pouco tempo, Laura se mostrava bem mais tranquila.Galo Gago, a cada dia, fazia mais e mais dinheiro. Seus negócios iam de bem à melhor, mas, como dinheiro sujo não traz felicidade, estava completamente acabado. Era só fumar a erva ou cheirar suas drogas que começava a alucinar. Via coisas, como estátuas, carros e árvores ganha
Há quem diga que a maldade só prevalece quando os bons se omitem, porém há os que afirmam que os bons só nascem para sofrer e que, para eles, não existe a recompensa. De fato, o sofrimento é mais visível que o contentamento, entretanto, não se trata de sofrimento contínuo, mas de um período de experiência, pelo qual todos passamos para aprendermos a viver, e a viver com qualidade.O resultado que desejamos é reflexo de um pensar. Bom ou ruim só depende de uma coisa: escolhas. Como vimos, são nossas escolhas que nos fazem o que somos hoje, ou que seremos num futuro não tão distante.Teoricamente, vale mais optarmos pelo caminho mais difícil, porque sabemos que, nele, teremos recompensas que muitos julgam ser boas. Se colocarmos sob análise, o caminho mais curto é psicologicamente o mais fácil, por ser pouco percorrido e por mu
Romano JuniorPublicação IndependenteBrasil2018VIVENDO E APRENDENDO© 2018 Romano JuniorRevisão: B. PellizzerDiagramação e-book: Editora Raredes__________________JUNIOR, RomanoVivendo de Aprendendo/Romano Junior1 – Literatura Brasileira; 2 – Infanto-juvenil; 3 – Histórias curtasPublicação Independente__________________Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com nomes e acontecimentos reais, terá sido mera coincidência.Esta obra está protegida pela
Possa, quem sabe, ter sido a festa do século; ou quem sabe, a mais perfeita festança de todos os tempos. Um sorriso contagiante no meio de uma valsa que mais parecia o som da harpa de uma estatueta com a forma de um anjo, do que tocada pela charanga convidada para acalorar o festejo. Assim era o aniversário de quinze anos de Raquel que, ao contrário das demais debutantes, havia se tornado uma cinderela iluminada pela luz da lua que penetrava pela vidraça.Gabi olhou para Raquel com um sorriso meigo e doce como forma de agradecimento, e não hesitou em dizer:— Raquel, neste salão, não há lugar para coadjuvante, e sim para uma estrela como você. Por isso, eu ficarei onde os demais convidados estão.Raquel, que naquela ocasião era o centro das atenções, disse:— O que é isto, Gabi? Aqui somos iguais, não existe estrela e nem coadjuvante,