Isabella
Estávamos eu, Victor, Cobra e Letícia na cozinha conversando sobre as ameaças do Cabeça.
Meu cunhado parecia que ia explodir de tanta raiva. Ele estava com ódio por terem machucado o Victor e o ameaçado, mas principalmente por saberem informações sobre o Júnior e a Letícia.
- Vou bater um papo com a Lívia. Quero saber o que ela sabe. - Cobra fala. - Bom, vou indo nessa. Mais tarde a gente faz alguma coisa para comemorar tua liberdade.
- Valeu, Cobra. - Victor dá um abraço no seu irmão.
- Vamos, Isa. - Letícia m
Eu não acredito que isso realmente estava acontecendo.Não consigo crer que estou com os dois homens que quero e desejo há tanto tempo.Obrigada Victor por me dar o melhor presente que eu já ganhei na minha vida.Achei que nunca fosse conseguir ter uma foda com o KJ e fosse morrer na vontade, mas olha onde estamos... Tenho os dois só para mim.Sou uma sortuda do caralho.Enquanto eu estava de quatro no colchão lambendo o pau do KJ só para provocá-lo, o Victor alisava minhas costas com uma massagem deliciosa e de vez em quando depositava alguns selinhos nela.Suas mãos alcançaram meus peitos e ele começou a massageá-los e apertá-los me deixando muito entregue aquela nova experiência.Eu e ele já tínhamos falado sobre a possibilidade de fazer um sexo a três com outro homem junto, mas na época o Victor ficou preocupado de alguém saber e ficar falando merda
Acordei sentindo um peso na minha barriga e ao olhar para baixo, percebo que é o braço do KJ.- Bom dia, bela adormecida. - sua voz de sono chega aos meus ouvidos e eu sorrio.- Bom dia, amor da minha vida. - respondo. - Cadê o Victor?- Mal acordou e já quer os dois? - ele brinca e eu reviro os olhos.- Pensei que os dois estariam aqui para me agradecer pelo sexo maravilhoso que eu proporcionei a ambos. - me gabo.- Foi da hora ontem. Tua bocetinha é melhor do que eu imaginava nas minhas punhetas.- Obrigada. É por isso que não quero um bebê saindo dela. - brinco e me levanto para tomar banho.- Posso te fazer companhia? - KJ pergunta.- Não. Vou cagar. - minto.Odeio entrar no banheiro acompanhada. É meu momento de fixar sozinha e aproveitar um pouco da minha companhia.- Que nojo, minotaura.- Ah
Vocês também tem sorte no azar? Porque eu tenho bastante.- Oh, limpa o canto da boca que ainda tem porra escorrendo. - Cobra fala tentando segurar o riso e a Letícia o repreende só com um olhar. - O quê? Tá engraçado.- Não tem nada de engraçado, meu bem. - a voz da minha irmã soava tão chateada.Misericórdia.- Tá, gente. Acabou o showzinho. - KJ fala e toma a iniciativa de fechar a porta, porque eu mesma estava petrificada ajoelhada no chão do banheiro.- Eu estou muito fodida. - falo baixo.- Não, minotaura. A gente tá fodido juntos. - ele fala e estende a mão para eu me levantar. - Se ajeita aí. Eu vou terminar de tomar banho.Lavei minha boca e ajeitei meu cabelo e sai do banheiro. Felizmente ou infelizmente, não encontrei ninguém no quarto.Respiro fundo e tomo coragem para descer.Ao descer as escadas, ouço vozes alteradas
LíviaEu havia acabado de alimentar e colocado o meu sobrinho para dormir.Felipe tem apenas três anos e é fruto de um relacionamento amoroso bastante conturbado que o meu irmão teve com uma garota mais nova e que abandonou o menino com o pai.Quando o Cabeça foi preso, eu me vi obrigada a ficar com o seu filho, porque nem fodendo iria deixá-lo ir para um abrigo de crianças. Como eu cresci em um orfanato, era assim que costumavam chamar na minha época, e só eu sei o que passei naquele lugar.Fome, humilhação, assédio, abuso sexual e os caralhos a quatro. Não desejo isso nem pro meu pior inimigo. Abrigos para crianças
KJSai da casa do Victor, deixando Isabella sozinha lá, porque sabia que ela estaria segura, já que ninguém iria ousar chegar perto dela e fui direto para a boca de fumo encontar com o Cobra. Precisamos matar o Cabeça o mais rápido possível, porque quero aproveitar a minha vida transando e não com medo de um filho da mãe.Ao chegar no local, ouvi os gritos femininos bem familiares vindo de um quartinho que a gente usava para cobrar quem estava devendo ou fazia qualquer coisa errada. Fui em direção a porta e abri, encontrando a Lívia sentada em uma cadeira toda ensanguentada com o Cobra apertando seu pescoço e o Victor apontando uma arma para sua cabeça.- Que porra é essa? - pergunto indignado e vou até ela e começo a desamarrar os nós que prendiam seus pulsos na madeira.- Deixa de ser bunda mole, KJ. É ela que tá passando informações para o Cabeça. E tu quer
VictorSinceramente, eu tenho que ter muita paciência com o frouxo do KJ. Não sei como a Isabella se interessou por aquilo, um homem que nem consegue interrogar um dos nossos inimigos. Ele é como um irmão pra mim, mas caralho, tem que ser firme na hora que precisar, né? Não pode dar mole nessas paradas.Se eu tiver que escolher entre as pessoas que amo e qualquer outra, eu nem penso duas vezes. Temos que ter prioridades bem definidas ou nos fodemos.Meu coração tava apertado e vai parecer boiolagem, mas eu tô realmente muito preocupado com a Isabella. Não falei nada, mas fiquei puto com o fato do KJ ter deixado ela sozinha pra ir defender a putinha dele para garantir o sexo casual mais tarde. Maior irresponsabilidade isso aí.Aumento a velocidade do carro e chego em cinco minutos na frente da minha casa. Estaciono de qualquer jeito e saio sem nem tirar a chave
IsabellaEu não sei como vou explicar o que aconteceu para a minha irmã e minha mãe o que aconteceu nas últimas horas, porque nem eu estou entendendo muita coisa. Tudo está mal explicado e as peças simplesmente não se encaixam. A única coisa que se passa na minha mente é "que porra que tá acontecendo?". O Victor me contou que a Lívia foi interrogada por ele e o Cobra e graças ao KJ é que não mataram ela. Eu amo esses dois, mas o meu bebê que transa é uma pessoa mil vezes melhor que eles nunca conseguirão ser nem em mil anos. Não tem cabimento bater na menina sem provas. Se realmente fosse ela, as coisas tinham fug
- Isabella, graças a Deus. - ouço a voz da minha mãe e me viro assustada e aliviada ao mesmo tempo.- Mãe! - corro para abraçá-la e ela me aperta nos seus braços como se nunca mais fosse me ver. - Ai mãe, devagar, por favor. Eu levei um tiro.- Tiro? - a Letícia aparece com o sobrinho da Lívia no colo e o Júnior do lado.- Está tendo uma reunião familiar aqui e ninguém me chamou? - brinco tentando aliviar a tensão, mas a minha progenitora me olha com a expressão facial fechada, me deixando sem graça.- Desculpa me meter. Não sou nem da família de vocês, mas eu tenho material para costurar o ferimento e sei fazer esse tipo de coisa, porque o meu marido antigamente era metido nessas coisas ilegais. - a senhorinha dona da casa fala sorrindo com simpatia.É uma das coisas que gosto daqui desse morro, todo mundo ajuda quem precisa. Obviamente tem brigas, intrigas e fofocas, mas em horas como essas