Se não fosse por Gabriel segurá-la, ela teria continuado a brigar, embora soubesse que pessoas assim não se emendavam com palavras. As pessoas ao redor começaram a se aglomerar, apontando e murmurando sobre a mãe de Nana, a deixando envergonhada e furiosa. Ela foi diretamente até Nana e lhe deu um tapa.- Desgraçada! Eu te criei até agora e você revela nossos segredos para estranhos? Veja se ainda te dou dinheiro para comprar remédios!Originalmente, ela via Dulce como uma mina de ouro, mas agora que foi desmascarada, descarregou toda a sua raiva em Nana.Felizmente, um transeunte bondoso a empurrou para longe:- Que tipo de mãe é você, batendo em sua própria filha que tem doença cardíaca? Quer que ela morra?- O que vocês, ricos, sabem? Sabem quanto custa o tratamento? O pai da criança trabalha tanto que até tosse sangue, nossa casa está quase arruinada. O que mais eu poderia fazer?- Bobagem! Se está tão difícil, por que teve outro filho? Não consegue sustentar um e ainda tem outro
- Felícia. - Bernardo não conseguiu se conter e se aproximou, interrompendo os dois. - Está tudo bem?Isabela ficou surpresa ao vê-lo: - Bernardo? O que está fazendo aqui?Ao ouvir isso, um olhar de frieza passou pelos olhos de Bernardo, enquanto seu rosto abaixava melancolicamente, ele sorriu amargamente: - Felícia, já estou aqui há muito tempo. Fui eu quem prendeu a Mariana e afastou a mãe da Nana. Como você não percebeu nada disso? - Ele exibia uma expressão de tristeza e angústia em seus belos olhos. - Felícia, você não se importa comigo, isso realmente me entristece.- Eu... - Respondeu Isabela.Isabela ficou extremamente constrangida. Além de não ter reconhecido Bernardo, ele ainda havia ajudado a salvar Dulce. Ela se sentia muito mal consigo mesma.Vendo-a desconfortável, Gabriel interveio: - A situação estava tão confusa agora pouco, como ela teria tempo para se preocupar com você? Querendo mérito por tudo o que faz e buscando atenção de forma tão melancólica, você realmente
Desde o incidente anterior, Cláudio decidiu entrar em greve para evitar hostilidades.Portanto, no dia em que Isabela teve alta, André enviou Reginaldo para buscá-la.No entanto, antes mesmo de Reginaldo chegar, Isabela já havia arrumado suas malas e estava esperando sozinha em seu quarto.- Felícia. - Disse Bernardo.Ao ouvir a voz, Isabela olhou para cima, um tanto surpresa: - O que você está fazendo aqui?- Vim buscá-la para levá-la embora do hospital. - Respondeu Bernardo.- André já enviou alguém para me buscar. - Disse Isabela.Isabela estava prestes a inventar uma desculpa quando Bernardo se aproximou e segurou sua mão, perguntando: - Felícia, já considerou partir?- Partir? - Perguntou Isabela.- Sim, você e André estão se separando, não faz sentido ficar aqui. É melhor ir comigo. Você pode continuar administrando seu estúdio de design de joias, eu posso investir para você abrir mais lojas. E além disso, Dulce nasceu no exterior e se adaptaria melhor à vida lá, não acha? - Di
Assim que entrou no carro, Isabela apressou Reginaldo: - Dirija logo.- Sim, senhora. - Respondeu Reginaldo.Enquanto saíam, Reginaldo notou que Isabela continuava olhando para trás e não pôde deixar de perguntar: - Senhora, há algo errado?Isabela balançou a cabeça: - Não, é que dois mosquitos estavam me seguindo no hospital. Eu estava com medo deles terem entrado no carro.- Eu tenho uma pulseira repelente de mosquitos aqui. Você quer usar? - Aconselhou Reginaldo.Dizendo isso, Reginaldo pegou uma nova pulseira de uma caixa ao lado e entregou a Isabela.Isabela hesitou por um momento, mas acabou aceitando.Afinal, ela estava com preguiça de explicar que esses mosquitos não eram mosquitos reais.- Na verdade, essa pulseira foi preparada pelo Presidente André. Ele sabia que o seu tipo sanguíneo atrai mosquitos, então ele me pediu para ter alguns equipamentos repelentes de mosquitos no carro, além da pulseira, também temos pomadas e sprays. - Explicou Reginaldo.Após dizer isso, Regi
Ao ver os dois, Isabela fez uma expressão levemente sombria: - O que vocês estão fazendo aqui?- Viemos comemorar sua alta do hospital.Incrivelmente, os dois disseram isso ao mesmo tempo.Num instante, o clima na sala ficou extremamente desconfortável, fazendo Isabela desejar voltar imediatamente ao hospital.Se Isabela soubesse que seria assim, teria fugido do hospital às escondidas no meio da noite.Aqueles que sabiam, pensavam que era uma comemoração. Aqueles que não sabiam, pensavam que eles estavam ali para brigar.O mais importante era que Isabela realmente não acreditava que eles estivessem fazendo tudo isso por causa dela, era apenas um confronto de dois meninos imaturos que encontraram um ao outro como adversários e queriam brigar para ver quem era mais imaturo.Nesse momento, Dulce levantou a cabeça e olhou para os três homens ao redor, perguntando: - Mamãe, você vai escolher um desses três tios para ser meu pai?Assim que essas palavras foram ditas, Isabela viu os olhos d
Isabela percebeu claramente o tremor no corpo de João, e João imediatamente soltou sua mão e perguntou a Bernardo: - Quem é você? O que você quer dizer com isso?Bernardo olhou para Isabela e depois para ele: - Felícia, esse garoto não sabe que o Pedro é seu irmão?- Pedro? - João ficou sombrio e se virou para Isabela. - Quem é Pedro?Isabela lançou um olhar furioso para Bernardo e puxou João para um canto, sussurrando baixinho: - João, aquela pessoa não conhece minha verdadeira identidade. Não deixe ele descobrir que você é meu irmão de verdade.- Por quê? Eu não sou bom o suficiente? Ou o tal Pedro é melhor? Agora que a Mariana foi presa, por que você ainda tem medo? Por que você não quer admitir quem você é? - João se libertou de sua mão e olhou friamente para ela. - Isabela, quantas vezes você precisa me machucar para ficar satisfeita?Vendo isso, Isabela franziu a testa, desesperada:- João, as coisas não são assim. Ouça a minha explicação, por favor.- Explicação? Você realmen
Bernardo ajudou Isabela a se sentar no sofá e pegou a caixa de remédios para limpar o arranhão em seu cotovelo.- Felícia, ele é realmente seu irmão? - Perguntou Bernardo e olhou para ela.- É complicado. - Respondeu Isabela com um olhar.- Não importa o quão complicado seja, se ele é seu irmão, ele não deveria tratá-la assim, sem nenhum respeito. - Disse Bernardo com raiva. - Da próxima vez que eu o encontrar, vou dar uma surra nele!- Não! - Isabela pegou os curativos das mãos de Bernardo. - Eu mesma faço isso.- Você está zangada? - Bernardo franziu a testa. - Felícia, você sempre faz isso, guarda tudo para si mesma. Nem tudo pode ser resolvido sozinha, às vezes você pode considerar confiar nas pessoas ao seu redor.- Confiar em você? - Gabriel se aproximou e empurrou Bernardo sem cerimônia. - Você está semeando discórdia ou está realmente preocupado com Felícia?Gabriel então olhou para Isabela com ternura e disse suavemente: - Vou te ajudar a voltar para o quarto, trocar de roupa
Gabriel ficou tenso, sabia que algo havia acontecido. Caso contrário, ela não usaria esse tom de questionamento.- O que aconteceu? - Perguntou Gabriel.- Me responda, foi você? - Continuou Isabela.Vendo Isabela pressionando, Gabriel só pôde assentir com a cabeça: - Foi.- Você sabia que o Bernardo estava vindo junto e mesmo assim o chamou? Foi de propósito? - Perguntou Isabela.Gabriel franziu a testa: - Isa, você acha que eu seria esse tipo de pessoa para você?- Me responda.Gabriel a encarou e, no olhar mútuo entre os dois, acabou cedendo: - João me perguntou quando você teria alta, e eu disse a ele a data. Eu não esperava que ele viesse aqui, nem imaginava que o Bernardo viria também.Após falar, Gabriel levou a mão à testa e suspirou: - Eu já disse antes, não confio no Bernardo, então por que eu arriscaria deixar o João ser visto por ele?Ouvindo isso, Isabela relaxou um pouco e perguntou: - Cláudio está de plantão hoje?- Está.Isabela abaixou apressadamente a cabeça e com