Após rugir essas palavras, Isabela não esperou pela resposta de Mariana e desligou o telefone, deixando Gabriel chocado.- Não fique aí parado, vá procurar a Dulce. - Gritou Isabela.Pelo vídeo, era evidente que Dulce já havia desmaiado. Se não a encontrassem em meia hora, seria perigoso.Portanto, ela não tinha tempo para conversas fiadas com Gabriel.No entanto, mesmo depois de procurarem pela fazenda, não encontraram nenhum rastro de Dulce e os outros.Um sentimento de impotência oprimia Isabela. Se não fosse Pedro, ferido, a informar-lhe dessa notícia, ela poderia até duvidar de sua veracidade.Dulce deveria estar aqui!Ela tinha que encontrá-los!“Mas, Dulce, Rivaldo, onde vocês estão afinal?”Isabela olhava para todos os lados, desejando até se jogar no chão para procurar pistas, mas tudo em vão.- Isa, descanse um pouco. - Disse Gabriel.Gabriel se aproximou e tentou aconselhá-la quando viu que ela parecia mal.Ao ouvir isso, Isabela o empurrou com força: - Se você acha que est
Do lado de fora da sala de emergência, Isabela andava de um lado para o outro, ansiosa, esfregando as mãos. Já se passava uma hora desde que as crianças entraram, por que ainda não saíram? E se algo acontecesse com a Dulce...- Isa, se sente e descanse um pouco. Não fique tão nervosa, tudo vai ficar bem. - Disse Gabriel.Isabela não comeu nada o dia inteiro, seus lábios estavam sem cor e seu corpo frágil parecia prestes a ceder. Preocupado, Gabriel deu a ela uma garrafa de leite e acrescentou. - Pelo menos coma algo, quando a Dulce te ver assim, também vai se preocupar. Isabela tomou o leite de uma vez e devolveu a garrafa a ele. Gabriel franziu a testa, ele conhecia bem a teimosia dela. Contudo, ao ver ela tão frágil, também estava preocupado e tinha medo de que, enquanto Dulce ficasse bem, ela ficasse doente.Ele se aproximou, erguendo a mão, tentando fazer ela desmaiar.- Isa. - Chamou Cláudio. Ele apareceu, surpreendido com a ação de Gabriel, agiu como se nada tivesse acontec
Mansão da Família Almeida.Mariana estava relaxada no sofá, comendo frutas e assistindo TV com despreocupação. Ela sabia que já era hora, aqueles dois bastardos provavelmente estavam mortos. Pensando nisso, ela se sentiu satisfeita.- Felícia, você desafiou minha paciência várias e várias vezes, desta vez, finalmente, você perdeu tudo! - Murmurou ela.Enquanto pensava nisso, uma figura repentina bloqueou sua visão da TV. - Quem é o idiota que se atreve a ficar na minha frente? Quer morrer? - Resmungou ela, irritada. Ao erguer a cabeça, se deparou com os olhos vermelhos intensos de Isabela, assustando ela num instante. Ela xingou. - Você... Sua vadia, quando entrou aqui? Ao ver a expressão hostil de Isabela, Mariana engoliu em seco. Ela queria se levantar e chamar alguém, mas Isabela pressionou ela com força no sofá.- O que você está fazendo? Felícia, vagabunda, me solte! Você quer morrer? Sabe, se algo me acontecer, a família Silva não vai deixar barato, e André, eu vou garantir
Gabriel assentiu.Como ele poderia esquecer?Naquela vez, ele tomou uma decisão terrível, quase custando a vida de Isabela.Se não fosse por Rodrigo chamar André para doar sangue naquele momento, talvez...Ao pensar nisso, suas mãos começaram a tremer.Ele sabia que os erros do passado eram irreparáveis.No entanto, as próximas palavras de Isabela não tocaram nesse assunto. - Naquele momento, Mariana disse que eu esfaqueei ela na perna, ela se defendeu e foi por isso que ela me feriu. Você acreditou naquela hora? - Questionou Isabela.Terminada a pergunta, ela olhou para Gabriel.- Agora, eu não acredito. - Respondeu Gabriel. - Não, estou perguntando se você acreditou naquela hora. - Disse Isabela.Gabriel, olhando para ela atordoado, não respondeu, mas suas mãos tremiam mais intensamente.Dívidas, arrependimentos e a dor ocupavam seu coração.Na verdade, ele não se lembrava do que pensou naquele momento. Apenas sentiu que não podia deixar Mariana morrer e Isabela sofrer, sem realme
- Quem? - Perguntou Sílvio.- André! - Disse Mariana, palavra por palavra, olhando para Mariana.Ao ouvir o nome, Sílvio não pôde deixar de rir com desdém. - Mariana, você enlouqueceu? Você prejudicou André e Felícia tantas vezes, agora espera que André doe sangue para te salvar? Pare de sonhar! - Zombou Sílvio.- Você vai pedir! - Disse Mariana.- O que você está dizendo? Me deixar pedir a ele? - Retrucou Sílvio, a expressão dele mudou de repente.- Sim, ele é seu irmão. De qualquer forma, ele deveria me salvar. Caso contrário, eu vou expor ele na mídia, dizendo que ele não valoriza os laços familiares! - Respondeu Mariana. Sílvio sentiu seu lábio tremer, percebendo que Mariana era uma mulher louca, sem a menor autoconsciência. Vendo que ele permanecia em silêncio, Mariana falou novamente. - Sílvio, esta é sua chance de derrubar ele. O que você está esperando?- Se ele não doar sangue para você, tenho a chance de derrotar ele. Mas se ele doar, não só não posso derrubar ele, também
- É a Sra. Almeida que está ferida? - Perguntou a secretária ao lado. - Você está falando da Mariana, né?Ao ouvir isso, Isabela reagiu.- O que aconteceu com Mariana? - Perguntou Isabela.- A coxa foi apunhalada, perdeu muito sangue, mas o banco de sangue está vazio, então... - Respondeu o secretário. Ele olhou para o Cláudio e perguntou. - Diretor, e agora, o que devemos fazer? Cláudio, em vez de responder, olhou para Isabela.- O que você acha? - Perguntou Cláudio.- Diretor, afinal, ela faz parte da família Almeida e é a senhorita da família Silva. Se algo der errado em nosso hospital, certamente causará problemas... - Aconselhou a secretária, vendo que Cláudio não queria se envolver.- A família Almeida não se importará com isso. - Disse André. Ao ouvirem isso, os três viraram a cabeça e viram André se aproximando em sua cadeira de rodas. Ele acrescentou. - Quanto à família Silva, se eles quiserem intervir, posso ajudar com o processo legal.Mas a secretária ainda estava preocup
Isabela não era alguém que gostava de expressar suas emoções. Na maioria das vezes, ela guardava tudo para si, tentando suportar tudo sozinha.Mas dessa vez, ela simplesmente explodiu. André sabia que Mariana havia tocado em sua ferida mais profunda, trazendo à tona sua raiva.- Cláudio, como estão Dulce e Rivaldo? - Perguntou André.- Ainda estão desacordados. Se levarmos eles mais tarde, pode ser tarde demais para salvar eles. - Respondeu Cláudio.- E o Pedro? - Perguntou ele, suspirando.- Também não acordou. Parece que terá que ficar no hospital por um mês. - Explicou Cláudio, se virando para ele, e continuou. - Eu não sei o que aconteceu entre você e a Isa, mas neste período ela está realmente exausta. Tente cuidar bem dela e não cause mais problemas. - Ela concordou com o divórcio. - Revelou André.- O quê? Você realmente traiu ela? - Questionou Cláudio.- Não, é por causa do que aconteceu com Mônica há quatro anos. - Respondeu André, balançando com desânimo a cabeça.Cláudio
Após o alvoroço causado por Mariana, Virgínia foi direto ao encontro de Cláudio com um advogado.- Dr. Cláudio, minha filha teve complicações durante a cirurgia. Vocês precisam me dar uma explicação. - Disse Virgínia.Cláudio já estava preparado e apresentou todos os documentos.- Estes são todos os detalhes do tratamento de Mariana. Sra. Silva, dê uma olhada. O restante, discutiremos quando meu advogado estiver presente. - Respondeu Cláudio.Virgínia pegou os papéis e bateu na mesa. - Cláudio, o que você quer dizer com isso? Vocês têm um hospital tão grande e falta sangue no banco? - Questionou Virgínia. - Sra. Silva, você deve saber que sua filha tem sangue tipo raro? - Retrucou Cláudio.- E daí? - Disse Virgínia, perplexa.- Sangue raro, como o nome sugere, é extremamente raro. Nossa reserva de sangue é variada, mas sangue raro é sempre insuficiente. Seguimos o procedimento padrão, solicitando bolsas de sangue do hospital mais próximo. Este é o nosso procedimento e é a maneira mai