- Você pegou o Rivaldo, não é? - Perguntou Isabela.Mariana ficou com as bochechas coradas e respirava com dificuldade:- Sim, eu pensei que você não se importaria e esqueci de te dizer.- Mariana, você está realmente se arriscando! Eu disse que meus filhos são a minha linha de fundo, você não deveria ter ultrapassado a minha linha de fundo! - Gritou Isabela.Nesse momento, Isabela estava tão furiosa que nem se lembrava mais de leis.André rapidamente tentou acalmar a situação:- Felícia, se acalme um pouco.- Acalmar? Você está me dizendo para me acalmar? Como eu posso me acalmar? Ela pegou a Dulce! - Gritou Isabela.- Pelo menos você deveria ter certeza. - Disse André.Antes que a frase terminasse, Mariana já tinha levantado o celular:- Mestre André, eu... Eu não sou uma mentirosa.Isabela viu claramente que Dulce estava com as mãos amarradas, a boca tampada e colocada dentro de um balde.- Felícia, se você... Me matar... Nunca mais verá... Sua filha! - Disse Mariana.Ao ouvir isso,
Isabela, ao sair do Grupo Almeida, ligou para Valentino, o barman do Botequim Maluco, e pediu para ele esperá-la no bar.Em seguida, ela ligou para Pedro.Dulce foi capturada na Cidade S, então Pedro certamente estaria na Cidade S também.No entanto, Mariana não mencionou Pedro antes, então ele provavelmente não foi capturado.Encontrar Pedro seria uma maneira mais rápida de descobrir o que aconteceu.No entanto, ninguém atendeu quando ela ligou.Isso a deixou muito preocupada.O que poderia estar acontecendo?Deveria chamar a polícia? Mas, após o incidente de quatro anos atrás, ela ainda estava um pouco insegura, além disso, menos de 24 horas de desaparecimento não era suficiente para informar a polícia.Depois de pensar muito, Isabela, de repente, sem motivo aparente, ligou para Gabriel.Mas assim que pensou no que havia acontecido antes, se sentiu enjoada e desligou imediatamente, então ligou para Cláudio e pediu para ele ir ao Botequim Maluco.Chegando ao Botequim Maluco, Valentino
No Botequim Maluco.- Encontrou alguma pista? - Perguntou Isabela.Valentino colocou o computador na frente de Isabela: - Chefe, essa área é muito ampla, é difícil encontrar.Isabela olhou para aquela extensa região, passou a mão nervosamente pelos cabelos.Mas ela sabia que não podia se desesperar.Dulce e Rivaldo estavam contando com ela, como ela poderia se perder?Valentino percebeu sua aflição e estava prestes a perguntar quando Cláudio entrou correndo:- Já enviei pessoas para procurar, você tem alguma informação?- Nada, não sei onde pode ser. Mariana me mostrou um barril de ferro, ela trancou a Dulce em um barril de ferro... - Respondeu Isabela.Talvez por causa da presença de Cláudio, Isabela sentiu que havia alguém em quem poderia confiar, seus olhos se encheram de lágrimas.- E agora, estou completamente perdida, não faço ideia onde possa ser, e... Aquele barril é tão pequeno, mesmo que a Dulce seja pequena, o oxigênio é limitado, nosso tempo está se esgotando. - Exclamou I
O ambiente estava mergulhado na escuridão, e o ar se tornava cada vez mais rarefeito.- Rivaldo, eu... Eu sinto como se estivesse ficando sem ar. Será que estamos perto da morte? - Disse Dulce.Dulce se apoiou fracamente no colo de Rivaldo, seu corpo pequeno tremendo incessantemente.Ela estava com muito medo, queria chorar, mas o ar sufocante a deixava sem forças, cansada e sonolenta, até mesmo as lágrimas pareciam ter desaparecido.Rivaldo a abraçou firmemente: - Dulce, não durma, você poderia contar para mim uma história sua com a sua mamãe? Ou talvez cantar uma música para eu ouvir?À medida que o tempo passava, Rivaldo também começava a ficar assustado, mas por Dulce, ele não ousava ter medo, ele não podia ter medo.Ele precisava ser o apoio de Dulce.Dulce era a única criança de sua madrinha, e ele estava determinado a protegê-la com todas as suas forças.- Rivaldo, estou com muito sono... - Disse Dulce.Dulce sentia seus olhos pesarem, sua cabeça estava pesada, se não fosse pel
A figura estava coberta de sangue, estendeu a mão para segurar a cadeira, mas caiu no chão devido à falta de apoio.As pessoas presentes ficaram atordoadas, e Isabela foi a primeira a reagir, correndo até ele:- Pedro?Ela abraçou Pedro, olhando as manchas de sangue em seu corpo, sem saber onde colocar as mãos: - Você... O que aconteceu?As mãos de Pedro, sujas de sangue, seguraram a mão dela enquanto ele abria os olhos inchados com dificuldade: - ...Irmã, Dulce foi capturada por Mariana, você... Vá salvá-la...- Eu entendi, eu entendi. Estamos procurando o local, vou levá-lo ao hospital primeiro. - Respondeu Isabela.No entanto, Pedro balançou a cabeça: - Eu posso não conseguir, não se preocupe comigo, vá salvar... Dulce! Eles foram para o norte da cidade, eu... Ouvi eles dizerem que é uma fazenda...Depois de dizer isso, Pedro desmaiou devido à perda de sangue.Isabela entrou em pânico, sem saber quem salvar primeiro. Ela olhou para Gabriel em desespero: - Ambulância... Salvar...
- Rivaldo, você não está sentindo um frio chegando...? - Perguntou Dulce.O coração de Rivaldo apertou, e ele usou um esforço extra para puxar Dulce mais para perto em seus braços, que já estavam rígidos.- E agora? Está se sentindo melhor? - Perguntou Rivaldo.Dulce tremia enquanto balançava a cabeça: - Rivaldo, eu acho que... Não aguento mais...- Dulce, não fale palavras ruins, comigo aqui, nada vai te acontecer! - Disse Rivaldo.- Rivaldo, se nós não morrermos e conseguirmos sair daqui, vou te convidar para tomar sorvete, tudo bem? - Disse Dulce.- Ok. - Respondeu Rivaldo.- Rivaldo, qual sabor você gosta? - Perguntou Dulce.- Baunilha.- Que coincidência, eu também. - Respondeu Rivaldo.De repente, Dulce suspirou novamente: - Por que mamãe ainda não chegou? Dulce está quase desistindo.Ela estava realmente exausta.Mas fazia muito tempo desde a última vez que ela viu mamãe, ela queria tanto a mamãe, e o papai também, ela queria muito encontrá-lo.Rivaldo tinha acabado de promete
Após rugir essas palavras, Isabela não esperou pela resposta de Mariana e desligou o telefone, deixando Gabriel chocado.- Não fique aí parado, vá procurar a Dulce. - Gritou Isabela.Pelo vídeo, era evidente que Dulce já havia desmaiado. Se não a encontrassem em meia hora, seria perigoso.Portanto, ela não tinha tempo para conversas fiadas com Gabriel.No entanto, mesmo depois de procurarem pela fazenda, não encontraram nenhum rastro de Dulce e os outros.Um sentimento de impotência oprimia Isabela. Se não fosse Pedro, ferido, a informar-lhe dessa notícia, ela poderia até duvidar de sua veracidade.Dulce deveria estar aqui!Ela tinha que encontrá-los!“Mas, Dulce, Rivaldo, onde vocês estão afinal?”Isabela olhava para todos os lados, desejando até se jogar no chão para procurar pistas, mas tudo em vão.- Isa, descanse um pouco. - Disse Gabriel.Gabriel se aproximou e tentou aconselhá-la quando viu que ela parecia mal.Ao ouvir isso, Isabela o empurrou com força: - Se você acha que est
Do lado de fora da sala de emergência, Isabela andava de um lado para o outro, ansiosa, esfregando as mãos. Já se passava uma hora desde que as crianças entraram, por que ainda não saíram? E se algo acontecesse com a Dulce...- Isa, se sente e descanse um pouco. Não fique tão nervosa, tudo vai ficar bem. - Disse Gabriel.Isabela não comeu nada o dia inteiro, seus lábios estavam sem cor e seu corpo frágil parecia prestes a ceder. Preocupado, Gabriel deu a ela uma garrafa de leite e acrescentou. - Pelo menos coma algo, quando a Dulce te ver assim, também vai se preocupar. Isabela tomou o leite de uma vez e devolveu a garrafa a ele. Gabriel franziu a testa, ele conhecia bem a teimosia dela. Contudo, ao ver ela tão frágil, também estava preocupado e tinha medo de que, enquanto Dulce ficasse bem, ela ficasse doente.Ele se aproximou, erguendo a mão, tentando fazer ela desmaiar.- Isa. - Chamou Cláudio. Ele apareceu, surpreendido com a ação de Gabriel, agiu como se nada tivesse acontec