- Solte-me!Isabela lutava desesperadamente para escapar do abraço daquele homem, mas seu corpo estava tão fraco que não tinha força para resistir.O homem soprou em seu ouvido:- Ainda quer resistir? Todos querem provar o sabor da Srta. Isabela Pereira, da família Pereira. Sra. Marques, você não conseguirá escapar.Após suas palavras, ele a jogou no sofá e se inclinou sobre ela, mas de repente, foi impedido por outra pessoa ao lado.- Ei, não deveríamos nos divertir um pouco?- Divertir como?- Essa é a Rosa dos Espinhos de Cidade S, a mulher do Sr. Gabriel Marques. É uma chance tão rara de nos divertirmos, é claro que devemos começar com uma dança!O homem olhou para Isabela:- Tudo bem, esperaremos até que o efeito do remédio faça efeito.Então, ele puxou Isabela, que estava tonta, e disse com um sorriso obsceno:- Então, Sra. Marques, que exibirsse com uma dança sensual?O coração de Isabela estremeceu. Uma dança sensual? Que insulto, seria melhor se a matassem! “Gabi, você realme
- Com certeza, vamos logo, aproveitemos a vista, não vamos perder tempo!- Se você quer dinheiro, então pare de fingir!Ela apertou os dentes e tirou toda a camiseta, ficando apenas de sutiã, com os braços completamente expostos.Mesmo sob a luz fraca, sua pele branquinha continuava chamando a atenção.Isabela sentiu todos os olhares sobre ela, mas ainda sorria.Quando ela parou, Sr. Miguel se levantou, se aproximou e colocando a mão em sua cintura:- Por que parou? Quer que eu te ajude?Isabela recuou abruptamente e rejeitou com firmeza:- Não precisa.- Por que está fingindo ser tão recatada? Você estava tão animada antes! Além disso, uma mulher que teve coragem de trair durante dois anos não pode ser tão pura, não é mesmo?Sr. Miguel estendeu a mão para mexer em seu cabelo Isabela parecia estar com seus pés pareciam congelados, absorvidos pelas palavras que ele havia acabado te dizer.“Não posso ser tão pura?” – pensava Isabela decepcionadamente.Claramentea reputação de Isabela j
Apenas dois segundos se passaram, e Isabela já sabia quem estava por trás de tudo!Mariana, só podia ser ela!Ela olhou para Gabriel com expectativa. O que ele faria se descobrisse que era Mariana?Enquanto Gabriel derrubava o Sr. Miguel no chão, Rodrigo pegava a toalha para entregá-la a Sr. Gabriel e assim ele poder limpar as mãos. Depois de usar a toalha, Gabriel a jogou em cima do rosto do Sr. Miguel e depois se aproximou de Isabela.Ele a segurou nos braços, levou-a até a porta e, parando derepente, Gabriel direcionou seu olhar para todos homens que estão atordoados, perante toda essa situação constragedora.- Aqueles que viram o que não deviam, terão seus olhos arrancados! - disse ele com frieza.Rodrigo assentiu e avistou algo brilhando em algum lugar:- Senhor, parece que estão gravando.- Destruam as gravações!- Sim, eu vou rastrear a fonte.Gabriel não disse mais nada e saiu carregando Isabela. Ele a colocou no banco do passageiro e sentou-se ao volante.Durante todo o proce
- Sim, Gabi, se eu soubesse das consequências, naquela época, eu não teria salvo a Mariana. Lutando contra o calor que tomava seu corpo, Isabela, com o passar do tempo, perdia também sua consciência.Seu rosto estava vermelho e franzido enquanto ela tentava tirar o paletó de Gabriel. Em seguida, esticou a mão para tirar sua própria camisa.- Isabela, você está se tornando ainda mais desprezível agora! Repreendeu Gabriel, enquanto a abraçava com seu coração sangrando por dentro.Embora sentisse dor no coração, sua mente estava confusa, e suas mãos e pés estavam fora de controle.Gabriel a olhou friamente, pegou-a nos braços e subiu as escadas. Levou-a ao banheiro, depois a jogou na banheira e ligou o chuveiro de água fria.A água gelada despejou sobre ela um alívio tão intenso em seu corpo, que rapidamente a fez conseguir recobrar a sua lucidez. Molhada, Isabela olhou para o rosto sombrio de Gabriel.- Daqui para frente, não saia de casa sem necessidade! – ele disse.Isabela olhou-oco
- Foi batida.- Quem?Isabela vendo o espanto dele, sentiu uma dor aguda no coração, e riu sarcasticamente:- Você.Gabriel olhou para ela friamente, sem dizer uma palavra, mas parecia dizer: "Você está mentindo, quando eu bati em você?"Então, ela suportando a dor no fundo do seu coração, disse:- Gabi, não é de hoje que você me bate, esses ferimentos, alguns foram causados por você, outros foram causados por pessoas que você mandou me bater.Isabela não conseguia descrever o que realmente sentia.Era dor, desespero ou ódio?Parecia ser tudo isso, e ao mesmo tempo, nada disso.Desde o aborto de dois anos atrás, até agora, ela tinha sentimentos misturados.Um homem que ela amou por dezessete anos, um homem que a amou mais do que a sua própria vida, um homem que a salvou, ela realmente não conseguiu desistir dele tão facilmente, provavelmente era o que Gabriel dizia, ela era realmente masoquista.Gabriel com a mão levantou o queixo dela, forçando seus olhos a se encontrarem.- Foi na pr
- Não, ele está bem.Do outro lado do telefone, a pessoa suspirou:- Isabela, se você precisa da casa antiga da família Pereira, eu posso ajudá-la. Eu também tenho os setenta milhões.- Não precisa, André.Isabela lambeu seus lábios secos:- Todos que se aproximam de mim se prejudicam. Primeiro foram meus pais; depois, Tio Cardoso; então, seu acidente de carro, até uma enfermeira foi demitida apenas por me dizer algumas palavras gentis.- Eu sei.- Como assim? Você que contratou aquela enfermeira?- Sim, eu estava com medo de te sobrecarregar, por isso não te contei.Uma corrente de calor atravessou o coração de Isabela, ela pensou que não havia ninguém neste mundo que se importasse com ela. Apesar de todas as adversidades, ainda havia alguém disposto a ajudá-la em segredo.- Obrigada.- Isabela, não me agradeça. Eu também sou responsável pela situação em que você e Gabi se encontram. Se eu estivesse presente dois anos atrás, isso não teria acontecido. Eu estou tentando pagar esta "dív
- Isabela! - Gabriel gritou seu nome com raiva.Talvez por não ter sido a primeira vez, Isabela não teve uma grande reação, apenas olhou para eles com indiferença:- Você me pediu para cuidar dela, nem pense nisso.- Não quer mais a casa dos Pereira?Isabela riu sarcástica:- Com essa vagabunda aqui, mesmo que eu implore e lamba os pés dela , ela nunca me deixará ter aquela casa.Depois de dizer isso, ela sorriu para Mariana:- Não é, Mariana?Mariana se encostou em Gabriel, fraca, e disse com uma voz baixa:- Gabi, não fique zangado, é normal a Isabela ter problemas comigo, aos olhos dos outros, eu sou apenas uma "usurpadora".- Mariana, quando você aprendeu um pouco de cultura? Você até sabe o significado da palavra "usurpadora"?- Isabela! Quanta arrogância!Depois de gritar com Isabela, Gabriel disse a Mariana em uma voz suave:- Este é o seu lar, e ninguém deve criticá-la!Ao ouvir isso, o coração de Isabela foi "rasgado"."Ele está certo, esta é a casa de Gabriel, e quem ele perm
Um gosto metálico invadiu a boca dela, ela correu para o banheiro para vomitar. Ao abaixar a cabeça, percebeu que o que ela tinha vomitado não era sangue fresco, mas sim escuro. Ela ligou a água para limpar o sangue, e limpou os vestígios de sangue do canto da boca. Mesmo sem a tempestade, a pressão constante de duas pessoas seria suficiente para fazê-la adoecer e, eventualmente, vomitar sangue até a morte. Depois, Isabela tomou um analgésico e colocou o frasco de remédios na bolsa, que pendurou no ombro. Ela não poderia mais ficar ali.Contudo, ao chegar à porta, ela se deparou com Gabriel.Ele, um homem alto, impondo uma aura intimidadora, olhou friamente para ela: - Aonde você vai?- Não é da sua conta.Gabriel agarrou o pulso dela: - Você é minha esposa, eu não posso me preocupar com você?Isabela olhou para ele, seus olhos desesperados continham um traço de coragem:- Gabi, você ainda se lembra que eu sou sua esposa? Quando você estava me estrangulando, você me considerava