Depois de desligar o telefone, Isabela tremia por inteiro.Gabriel a abraçou por trás: - A localização foi encontrada, eu pedi ao Rodrigo...- Não pode ser. - Isabela se ergueu firmemente, segurando Gabriel, sacudiu a cabeça. - Não pode, o George quer que eu leve cinco milhões para trocar, se você deixar o Rodrigo ir, tenho medo de chamar atenção e algo acontecer com o Rivaldo.Ela franzia a testa, olhando conturbada para Gabriel: - Ele pode matar o Rivaldo.Gabriel segurou seus ombros, dizendo sério: - Isabela, acalme-se, ele não quer matar o Rivaldo. Se Rivaldo morrer, ele perde tudo, seria um erro fatal para ele.- Mas... - Isabela tremia ao falar. - Mas ele já matou uma criança, eu... Eu não posso arriscar...Se algo acontecesse com Rivaldo, mesmo que ela morresse, não teria coragem de encarar Mônica.- Repita as palavras de George para mim. – Disse Gabriel.Isabela com os olhos vermelhos, mordendo o lábio com aflição, apertando os punhos fortemente: - Ele... Ele disse... Troca
- Isa! - Gabriel recompôs-se e tentou alcançá-la, mas já era tarde demais. Num piscar de olhos, ela desapareceu na esquina.Rodrigo também se aproximou correndo: - Senhor, talvez seja melhor cercarmos esta área. A senhora pode ter sido capturada.Gabriel emanava um ar gélido ao redor de si e lançou um olhar frio à frente, assentindo: - Envie drones para procurá-la! Me entregue o dinheiro.Dito isso, ele seguiu em direção ao interior.- Senhor. - Rodrigo interrompeu-o. - Você não pode simplesmente entrar sozinho assim. E se você também for capturado? O que faremos então?Gabriel o empurrou com força: - Você me acha tão inútil?Rodrigo ficou sem palavras diante da repreensão, mas entregou-lhe uma arma: - Senhor, leve para se defender.Gabriel não hesitou e virou-se para adentrar a fábrica.Enquanto isso, Isabela, ao entrar, se viu perdida.E aquele som lamentoso não voltou a ser ouvido.Quando ela não sabia o que fazer, uma voz sombria ecoou atrás dela: - Isabela, você está aqui e o
- George! George! - Mas não importava o quanto Isabela batesse a porta freneticamente e gritasse, ninguém lhe respondia.O espaço escuro e apertado a deixava inquieta e ansiosa.Como estaria Rivaldo?E Gabriel? Será que George também o capturou?Quanto mais pensava, mais medo sentia, sentindo um arrepio na espinha e dificuldade para respirar.Não, ela não podia desabar aqui...Ela precisava superar essa dificuldade, Rivaldo ainda esperava por ajuda, ela não podia se tornar um fardo.Com esse pensamento, ela se esforçou para se levantar e, com a luz do celular, olhou para a fechadura da porta.Foi então que percebeu que a porta estava trancada por fora, impossibilitando-a de abri-la de dentro.A única sorte era que a porta era velha e deteriorada, talvez ela pudesse arrombá-la.Então, ela cerrou os dentes e correu em direção à porta, vindo do ponto mais distante.No entanto, mesmo depois de várias colisões, a porta apenas se mexeu um pouco e ficou em silêncio, deixando-a com todo o corp
Os dois caminharam por um trecho, quando Gabriel de repente parou e a protegeu atrás dele.- Vou dar uma olhada na frente primeiro. Fique aqui.Ele parecia sério, como se estivesse preocupado que ela fizesse algo semelhante ao que aconteceu antes, acrescentando:- Espere minhas instruções, entendeu?Isabela assentiu com a cabeça.- Sim, entendi.Mal as palavras foram ditas, ouviram a voz de George vindo de perto.- Eu subestimei você. Não esperava que conseguisse escapar.Gabriel apertou o pulso de Isabela, sussurrando baixinho: - Não faça movimentos precipitados.Isabela olhou ao redor, mas não conseguiu avistar George. Com uma voz firme, ela disse: - Apareça, não seja um covarde. Você quer dinheiro, certo? Eu vou te dar.Com isso, ela arrancou a sacola das mãos de Gabriel. - Veja, está cheia de dinheiro. Se não aparecer, como você vai pegar isso?Assim que terminou de falar, um homem saiu dos destroços. Ele olhou para os dois e riu com frieza. - Eu disse que cinco milhões não era
- Calado!George deu um tapa na cabeça de Rivaldo, xingando: - Moleque, não pense que eu não sei o que está tramando! Quer forçar ela a desistir de você, né?Com uma mão cheia de cabelo de Rivaldo, ele zombou: - Eu te aviso, é melhor se comportar, senão...- George! Não faça besteira, você acabou de prometer que o soltaria.George olhou para ela e disse sorrindo:- Sim, eu prometi, mas ele é meu filho. Como pai, vou disciplinar ele como quiser. O que é que tem a ver com você?Isabela estava furiosa, mas sabia que não podia agir de forma imprudente, senão isso se voltaria contra Rivaldo.- Rivaldo, não tenha medo. Estou indo te salvar.- Eu disse para não me salvar! Deixe o dinheiro e vá embora! Por que você simplesmente não entende? Quer ser minha mãe tanto assim? Já pensou se eu quero você como mãe?Revoltado, George disse: - Moleque, você sabe que ela é a assassina de sua mãe?Rivaldo, firme, respondeu: - Exatamente. Por isso, não quero que ela me salve, parecendo que está se red
- Gabi, acorde...Isabela, em um instante de pânico, chamou Gabriel com voz trêmula: - Gabi, não durma, acorde.Um medo inexplicável a envolvia, deixando ela ansiosa e inquieta.Ela continuava sacudindo o corpo de Gabriel, mas ele não dava qualquer sinal de reação.Naquele momento, George estava atrás dela, com dificuldade, zombou: - Isabela, eu vou... Morrer, mas antes, quero levar... Alguém comigo... Haha...De repente, Rivaldo, de algum lugar, pegou uma barra de aço afiada. Aproveitando o momento de satisfação de George, ele a enfiou no peito dele.- Morra!À beira da morte, George, com as pupilas tremendo, segurou com força a mão de Rivaldo, dizendo: - Você... Você realmente se atreve... A matar o próprio pai?Rivaldo, sem hesitar, esbravejou entredentes, xingando: - Você não merece ser meu pai. Me lembro muito bem de como você tratava minha mãe. Já que gosta tanto de fingir estar morto, eu vou garantir que sua morte seja bem real. Pelo menos, eu vingarei minha mãe com minhas p
- Isa, eu sei que o que aconteceu não pode ser ignorado. A empresa está me ocupando ultimamente, então, vou ficar perto da empresa. Você e Rivaldo fiquem descansando aqui. Tia Iara cuidará de vocês e fico mais tranquilo assim.Isabela ficou um pouco atordoada por um momento, abriu a boca como se quisesse deter ele.Mas ela sabia que, uma vez que começasse a falar, era inevitável que os dois se envolvessem em uma conversa constante.E ela estava cansada, confusa demais para ter energia para lidar com as emoções dele. No final, ela fechou a boca e subiu as escadas.Entre todas as coisas que aconteceram, a mais inesperada para ela foi o fato de George não ter morrido.Até agora, ela ainda sentia como se estivesse em um sonho.Agora ele realmente estava morto?Enquanto pensava nisso, ela abriu a porta do banheiro.Iara estava ajudando Rivaldo a lavar o cabelo, mas Rivaldo ainda estava olhando fixamente para as próprias mãos, era claro que ainda não havia se recuperado.Isabela reprimiu sua
Rivaldo parecia estar tentando determinar se ela estava mentindo, olhando para ela por um longo minuto.- Sim, ele disse que você matou minha mãe de propósito para escapar, deixando ela morrer em seu lugar, enquanto você poderia recomeçar sua vida.Rivaldo mordeu os lábios, continuando: - Madrinha, eu acredito em você, mas... No dia em que minha mãe morreu, foi exatamente o dia em que você fingiu sua morte, certo?Isabela assentiu com a cabeça:- Sim, é verdade que foi no mesmo dia, mas eu absolutamente não armei essa situação. Sua mãe era minha grande amiga na prisão. Quando eu estava sendo maltratada, ela sempre me protegia e cuidava de mim. Como eu poderia trair essa amizade?Franzindo a testa, Isabela continuando:- Mas eu vou investigar o que você disse. Vou encontrar a verdade e dar a você explicações, está bem?- Madrinha, você também está desconfiada?Isabela balançou a cabeça. - Não é desconfiança. Naquela noite, eu e sua mãe ficamos presas no fogo. Quando acordei, já tinham