- George? Você realmente não morreu? – Disse Isabela.Do outro lado da linha, veio um riso frio de George: - Você realmente queria que eu estivesse morto?Isabela não queria perder tempo com ele, mudou o assunto: - Rivaldo está com você?George respondeu com desdém: - Eu sou o pai dele, é natural que ele esteja comigo. Algum problema?Isabela franziu a testa: - Se não há problema para você, não teria me ligado, certo?Naquela época, Mônica acabou sendo presa porque George a agredia violentamente e ela acabou se defendendo, resultando na morte dele.Mas agora, George estava vivo.Então, Mônica foi para a prisão pelas mãos dele?Mônica já tinha falado muito sobre o tipo de pessoa que George era. Depois que a família Cruz foi à falência por culpa de George, ele mudou completamente, saindo todos os dias, frequentando cassinos, até perdeu a casa em apostas, o que obrigou Mônica a trabalhar para sustentar a casa enquanto cuidava do filho.Mas porque ela trabalhava, George sentia sua di
Isabela ficou tensa, apertando o celular sem perceber, tentando conter o medo: - O que você está insinuando?- Sra. Isabela, será que fingir ser outra pessoa por tanto tempo fez você esquecer o seu verdadeiro nome? Isabela Pereira. – Disse George.Mesmo que estivesse preparada para ser descoberta, quando o dia finalmente chegou, ela percebeu que não conseguia se manter calma.- Eu sei que você agora se chama Felícia, mudou de Sra. Marques para Sra. Almeida, mas Isabela, você não deveria ser tão generosa com Rivaldo. Isso expõe demais sua verdadeira identidade, Isabela.George repetia o nome “Isabela” incessantemente, fazendo o coração dela apertar, a respiração ficar cada vez mais difícil.Se não fosse Gabriel atrás dela, apoiando-a e batendo levemente em suas costas para acalmá-la, ela provavelmente teria desmaiado por falta de ar.Se George sabia, Mariana também sabia, não é? Como Mariana poderia estar tão calma sabendo da identidade dela?- Não tenha medo. - Neste momento, a voz d
Depois de desligar o telefone, Isabela tremia por inteiro.Gabriel a abraçou por trás: - A localização foi encontrada, eu pedi ao Rodrigo...- Não pode ser. - Isabela se ergueu firmemente, segurando Gabriel, sacudiu a cabeça. - Não pode, o George quer que eu leve cinco milhões para trocar, se você deixar o Rodrigo ir, tenho medo de chamar atenção e algo acontecer com o Rivaldo.Ela franzia a testa, olhando conturbada para Gabriel: - Ele pode matar o Rivaldo.Gabriel segurou seus ombros, dizendo sério: - Isabela, acalme-se, ele não quer matar o Rivaldo. Se Rivaldo morrer, ele perde tudo, seria um erro fatal para ele.- Mas... - Isabela tremia ao falar. - Mas ele já matou uma criança, eu... Eu não posso arriscar...Se algo acontecesse com Rivaldo, mesmo que ela morresse, não teria coragem de encarar Mônica.- Repita as palavras de George para mim. – Disse Gabriel.Isabela com os olhos vermelhos, mordendo o lábio com aflição, apertando os punhos fortemente: - Ele... Ele disse... Troca
- Isa! - Gabriel recompôs-se e tentou alcançá-la, mas já era tarde demais. Num piscar de olhos, ela desapareceu na esquina.Rodrigo também se aproximou correndo: - Senhor, talvez seja melhor cercarmos esta área. A senhora pode ter sido capturada.Gabriel emanava um ar gélido ao redor de si e lançou um olhar frio à frente, assentindo: - Envie drones para procurá-la! Me entregue o dinheiro.Dito isso, ele seguiu em direção ao interior.- Senhor. - Rodrigo interrompeu-o. - Você não pode simplesmente entrar sozinho assim. E se você também for capturado? O que faremos então?Gabriel o empurrou com força: - Você me acha tão inútil?Rodrigo ficou sem palavras diante da repreensão, mas entregou-lhe uma arma: - Senhor, leve para se defender.Gabriel não hesitou e virou-se para adentrar a fábrica.Enquanto isso, Isabela, ao entrar, se viu perdida.E aquele som lamentoso não voltou a ser ouvido.Quando ela não sabia o que fazer, uma voz sombria ecoou atrás dela: - Isabela, você está aqui e o
- George! George! - Mas não importava o quanto Isabela batesse a porta freneticamente e gritasse, ninguém lhe respondia.O espaço escuro e apertado a deixava inquieta e ansiosa.Como estaria Rivaldo?E Gabriel? Será que George também o capturou?Quanto mais pensava, mais medo sentia, sentindo um arrepio na espinha e dificuldade para respirar.Não, ela não podia desabar aqui...Ela precisava superar essa dificuldade, Rivaldo ainda esperava por ajuda, ela não podia se tornar um fardo.Com esse pensamento, ela se esforçou para se levantar e, com a luz do celular, olhou para a fechadura da porta.Foi então que percebeu que a porta estava trancada por fora, impossibilitando-a de abri-la de dentro.A única sorte era que a porta era velha e deteriorada, talvez ela pudesse arrombá-la.Então, ela cerrou os dentes e correu em direção à porta, vindo do ponto mais distante.No entanto, mesmo depois de várias colisões, a porta apenas se mexeu um pouco e ficou em silêncio, deixando-a com todo o corp
Os dois caminharam por um trecho, quando Gabriel de repente parou e a protegeu atrás dele.- Vou dar uma olhada na frente primeiro. Fique aqui.Ele parecia sério, como se estivesse preocupado que ela fizesse algo semelhante ao que aconteceu antes, acrescentando:- Espere minhas instruções, entendeu?Isabela assentiu com a cabeça.- Sim, entendi.Mal as palavras foram ditas, ouviram a voz de George vindo de perto.- Eu subestimei você. Não esperava que conseguisse escapar.Gabriel apertou o pulso de Isabela, sussurrando baixinho: - Não faça movimentos precipitados.Isabela olhou ao redor, mas não conseguiu avistar George. Com uma voz firme, ela disse: - Apareça, não seja um covarde. Você quer dinheiro, certo? Eu vou te dar.Com isso, ela arrancou a sacola das mãos de Gabriel. - Veja, está cheia de dinheiro. Se não aparecer, como você vai pegar isso?Assim que terminou de falar, um homem saiu dos destroços. Ele olhou para os dois e riu com frieza. - Eu disse que cinco milhões não era
- Calado!George deu um tapa na cabeça de Rivaldo, xingando: - Moleque, não pense que eu não sei o que está tramando! Quer forçar ela a desistir de você, né?Com uma mão cheia de cabelo de Rivaldo, ele zombou: - Eu te aviso, é melhor se comportar, senão...- George! Não faça besteira, você acabou de prometer que o soltaria.George olhou para ela e disse sorrindo:- Sim, eu prometi, mas ele é meu filho. Como pai, vou disciplinar ele como quiser. O que é que tem a ver com você?Isabela estava furiosa, mas sabia que não podia agir de forma imprudente, senão isso se voltaria contra Rivaldo.- Rivaldo, não tenha medo. Estou indo te salvar.- Eu disse para não me salvar! Deixe o dinheiro e vá embora! Por que você simplesmente não entende? Quer ser minha mãe tanto assim? Já pensou se eu quero você como mãe?Revoltado, George disse: - Moleque, você sabe que ela é a assassina de sua mãe?Rivaldo, firme, respondeu: - Exatamente. Por isso, não quero que ela me salve, parecendo que está se red
- Gabi, acorde...Isabela, em um instante de pânico, chamou Gabriel com voz trêmula: - Gabi, não durma, acorde.Um medo inexplicável a envolvia, deixando ela ansiosa e inquieta.Ela continuava sacudindo o corpo de Gabriel, mas ele não dava qualquer sinal de reação.Naquele momento, George estava atrás dela, com dificuldade, zombou: - Isabela, eu vou... Morrer, mas antes, quero levar... Alguém comigo... Haha...De repente, Rivaldo, de algum lugar, pegou uma barra de aço afiada. Aproveitando o momento de satisfação de George, ele a enfiou no peito dele.- Morra!À beira da morte, George, com as pupilas tremendo, segurou com força a mão de Rivaldo, dizendo: - Você... Você realmente se atreve... A matar o próprio pai?Rivaldo, sem hesitar, esbravejou entredentes, xingando: - Você não merece ser meu pai. Me lembro muito bem de como você tratava minha mãe. Já que gosta tanto de fingir estar morto, eu vou garantir que sua morte seja bem real. Pelo menos, eu vingarei minha mãe com minhas p