Isabela já estava respirando com dificuldade devido à embriaguez, e quando Gabriel a empurrou daquela maneira, ela, imediatamente, engasgou com a saliva e começou a tossir.Ela franziu a testa, estendendo a mão para afastar a mão de Gabriel, com uma expressão de desaprovação:- Não me aperte, você está me machucando!- Isabela, está se fingindo de bêbada?Ele sabia que ela tinha uma boa resistência ao álcool. Como ela poderia estar tão embriagada daquela maneira?Isabela fez um biquinho nos lábios, parecendo uma criança, lágrimas escorriam de seus olhos. Ela segurou o pulso de Gabriel, com uma voz suave e triste:- Eu amei o Gabi por dezessete anos, por que ele não acredita em mim? Eu não traí, por que ele não acredita?Dizendo isso, ela usou a mão de Gabriel para limpar o nariz e as lágrimas. Gabriel franziu o cenho e retirou rapidamente a mão.Ele tinha um forte transtorno obsessivo-compulsivo e estava sentindo nojo. Ele realmente queria jogar um balde de água nela.- Isabela, você e
Após confirmar que a pessoa diante dela era Gabriel, um suspiro de alívio escapou dos lábios de Isabela.- Minhas roupas...Gabriel lançou um olhar frio a ela e zombou:- Você não está achando que eu tocaria em você, está? Não esqueça que eu te acho suja.O coração de Isabela apertou, mas, ao mesmo tempo, um alívio fugaz a invadiu.Pelo menos, ela não o havia traído com outro homem.No casamento com Gabriel, ela sempre foi fiel.Ela soltou um riso leve e balançou a cabeça:- Sr. Gabriel, fique tranquilo, não foi nada além disso.Enquanto Gabriel trocava de roupa, ele ficou momentaneamente imóvel, consumido por uma raiva inexplicável.Ele se virou, e segurou o queixo de Isabela:- Isabela, mantenha sua dignidade em público e pare de beber!- Está preocupado, Sr. Gabriel?Gabriel resmungou:- Isabela, você esqueceu como nosso último filho morreu? Você vai cometer o mesmo erro?O coração de Isabela gelou, porém, ela ergueu um sorriso estoico:- Isso não é, exatamente, o que você quer? Ass
De repente, Isabela abriu os braços e abraçou Sofia apertado, soluçando: - Sofia, obrigada e desculpa.Sofia ficou rígida, seus olhos límpidos giraram algumas vezes antes de retribuir o abraço de Isabela. - Mana, nunca mais me diga desculpa ou obrigada. Você pode contar comigo. Daqui pra frente, eu estarei sempre com você.Isabela soltou uma risada misturada com lágrimas e disse: - Sua boba.Sofia segurou seus ombros, pausadamente: - Eu estou falando sério.Isabela viu que o olhar dela era sincero, mas não entendia o motivo. Embora já tivesse perguntado duas vezes antes, Sofia sempre respondia vagamente, ela esperava que, quando Sofia quisesse dizer, naturalmente diria. Então, ela concordou com a cabeça e disse:- Tudo bem, então me acompanhe até o hospital.- Ok, vamos no carro.No hospital, como da última vez, os resultados dos exames não mostraram anormalidades. Assim que saíram, esbarraram em Mariana. Mariana deu uma olhada no papel de exames nas mãos de Isabela: - Exame d
Gabriel lançou um olhar irritado para Isabela, se virou para levar Mariana, mas ouviu Mariana dizer: - Isabela, eu sei que você me odeia, mas você não precisava ter me empurrado.Ao ouvir isso, Gabriel parou no meio do caminho, virou-se e olhou intensamente para Isabela.- Isabela, guarda esse teu terrível ciúme!- Eu não tenho ciúme!- Não mesmo? Então você está dizendo que a Mariana te acusou injustamente?Isabela riu com desdém: - Faltam ocasiões para isso? Nessa vida, eu já perdi as contas das vezes que ela já me acusou!- Você ainda está tentando se defender!Inicialmente, Isabela realmente caiu no engodo de Mariana, acreditando que a dor dela poderia ser verdadeira. No entanto, ao ouvir as palavras hipócritas de Mariana, ela soube que era mais um ardil de Mariana.Qualquer outra pessoa teria percebido no mesmo instante, mas Gabriel estava sempre preso no roteiro ruim de Mariana.Por isso, Mariana podia ferir Isabela tanto quanto quisesse e continuar a se divertindo com isso.O
- Não fui eu! Eu fui acusada injustamente! Essa foi a primeira coisa que Isabela conseguiu dizer ao reagir.- Srta. Isabela, por favor, neste momento apenas solicitamos que você nos acompanhe para o depoimento. Afinal, no dia do ocorrido, a senhorita também estava presente na cena do crime. Esperamos sua cooperação.Isabela virou a cabeça, olhou perplexa para o policial, e seus lábios tremeram: - Apenas um depoimento?- Sim.Sofia a viu parecendo distraída e rapidamente se aproximou para apoiá-la: - Mana, estou aqui para ajudar, vamos encontrar o André, não vai dar em nada.- Está bem.Isabela respondeu suavemente, mas seu coração estava cheio de raiva e medo.Da última vez, ela foi condenada por supostamente orquestrar o acidente de Mariana, e isso com certeza havia sido registrado.Além disso, os policiais se aproximaram tão rapidamente, ela não acreditava que fosse mera coincidência.Talvez eles tentariam, novamente, forçar as acusações sobre ela, especialmente porque Mariana cer
- André, qual seu parecer?- A polícia pode ter algumas supostas provas de traição em mãos, parece que eles estão presos nessas suposições e estão achando que a Isabela está envolvida.- O quê? Como isso é possível? Será que tem dedo da Mariana nisso aí?André franziu o cenho: - Isso pode ser falsificação, se alguém acusar Isabela, pode complicar ainda mais.A polícia só poderia condenar com base em evidências e testemunhas, e a Mariana era tão boa em armar ciladas que naturalmente iria bagunçar as coisas.Assim que os três chegaram à porta, viram uma figura esguia parada nos degraus.Vendo-os sair, o homem apagou o cigarro que segurava, se aproximou e pegou a mão de Isabela, então olhou friamente para André.- André, você não precisa se preocupar com isso, eu vou arranjar um advogado para a Isabela.- Eu sou o melhor advogado da cidade S, você quer me substituir?- Com certeza! André, cada cabeça, uma sentença. Sempre tem alguém melhor.André não recuou: - Gabriel, eu não vou deixar
- Gabriel, se você já decidiu, por que está me perguntando? Gabriel estendeu a mão e segurou o queixo dela, com os olhos profundos e frios: - Isabela, você está se declarando culpada?- Tio Cardoso foi tão bom comigo, por que eu teria motivos para matá-lo?- Tem, você estava traindo!Isabela olhou para Gabriel com os olhos vazios e depois de alguns segundos, ela soltou uma risada. - Traindo?Ela achou engraçado. Mesmo ela tendo explicado diversas vezes, Gabriel ainda escolheu não acreditar, ele colocou a culpa da traição nela. Mas ela? A dor no coração ficava cada vez mais aguda, como se seu coração estivesse sendo arrancado. - Gabriel, você não acha que está agindo como um louco?- Isabela! - Gabriel gritou. Isabela sorriu amargamente: - Se não é isso, por que você insiste em achar que sua esposa está te traindo? Gabriel a olhou com os olhos semicerrados, emitindo um frio intenso, como se estivesse prestes a matá-la. Mas Isabela não tinha medo da morte, afinal, ela era apen
Ao ouvir isso, um deles recuou um pouco: - É verdade mesmo?- Sim, e minha carga viral está elevada!Mas o outro sussurrou baixinho: - Mano, pode ser mentira, ainda mais...Nesse exato momento, um Mercedes-Benz preto entrou abruptamente na estrada escura e disparou em direção aos três.Os três ficaram assustados e tentaram correr, mas eles não tinham chance contra um carro. Acabaram caindo no chão com as pernas bambas.- Ah! Socorro!Quando parecia que o carro ia atingi-los, ele freou bruscamente.Logo em seguida, um par de sapatos de couro brilhante apareceu diante deles.- Socorro, não nos mate!Gabriel ergueu o pé e pisou na mão de um deles, abaixando-se com uma voz grave e rouca:- Quer morrer? Como você ousa tocar na minha mulher?- Não fizemos nada...Ele girou o pé algumas vezes e depois o levantou, dando a ordem: - Dê um jeito nesses três.- Entendido.Em seguida, ele se aproximou de Isabela, que estava assustada e sem rumo, e a colocou no carro.- Você não gosta de provocar