Cap.10Autor/narradorAysha chegou ao local em poucos minutos, ficou em frente a lanchonete próxima a um banco de praça olhando ao redor o procurando, as mãos trêmulas suavam, enquanto Vicente já havia a avistado, o mesmo estava dentro da lanchonete tomando um suco, assim que a viu ficou a observando discretamente, cada detalhe.Sua aparência era totalmente agradável aos seus olhos, sua roupa mais composta, seu batom rosado bem discreto, cabelos soltos castanhos, ele saiu e seguiu com um sorriso e olhar admirado.— senhorita Aleria — murmurou ao se aproximar dela, Aysha quase caiu para trás quando o viu. Suas pernas tremeram.— Meu Deus, eu estava louca… — murmurou porém Vicente ouviu. — professor desculpa… eu não devia ter vindo — disse arrependida recuando.— Você não queria vir? — perguntou confuso.— sim… mas pensando agora, isso é um erro— mas já estamos aqui, então… vamos pelo menos conversar com pouco, ok? — perguntou gentilmente.— tudo bem— e não fique tão tímida, você semp
1cap.11Vicente RavenclawSeguimos o caminho todo em uma conversa descontraída, porém como um bom observador não deixava de perceber sua vestimenta, esse lenço que ela colocou no pescoço exatamente para esconder o decote não me passou despercebido, que esperta.Bom, pode ser ela, apesar de não ser boa nos estudos, isso para mim não importa, quero uma parceira, porém não quero ter muito trabalho e lidar com alguma mulher que viva me questionando de tudo, ao menos tenho que fazer da minha prisão algo agradável, já que não tenho como correr do casamento.Assim que chegamos, estacionei o carro e abri a porta para ela me mantendo próximo o suficiente para sentir seu perfume, ela é bem tímida, sinal que realmente não teve muitos momentos com algum homem.— você pode escolher algo da lanchonete para levar para sala — lhe disse então ela seguiu até o local para escolher o que queria enquanto eu fui escolher a sala, após ela decidir por um filme de drama, já vi que minha tarde vai ser longa.—
11.2Mas o melhor parte foi quando ela desamarrou o lenço do pescoço para limpar as lágrimas, e finalmente deixando sua pele exposta, seu decote redondinho dentro da blusa de alça, podia ver o detalhe do sutiã, porém desviei os olhos, dessa vez tenho que prestar atenção no filme, que já estava longo demais para ser verdade.Por um momento até tentei assistir ao olhar novamente para ela e encontrar ela cochilando, adorável, deslizei o dorso da minha mão suavemente na maçã de seu rosto a fazendo abrir os olhos e me fitar abrindo um sorriso gentil.— acho que esse filme é longo e dramático demais — sussurrou quando aproximei meu rosto do dela, porém não respondi nada mantive nossos narizes colados até tocar seus lábios, nunca me senti tão atraído a beijar alguém como estou por ela.Puxei seu corpo colado contra o meu a envolvendo em um beijo intenso, queria sentir cada centímetro e durava de seu corpo colado ao meu, podia imaginar seus seios prensados sobre meu peitoral, ficando ainda ma
Cap.12Aysha (Mozart.)Segui para casa de táxi, porém ele não podia me levar até a entrada de minha casa, já que é uma entrada restrita, então teria que seguir a pé por 15 minutos, já que se eu ligasse para meu pai, eu teria que explicar para onde eu fui.Odeio esse lugar, tudo porque tenho que seguir por essa estrada deserta até chegar ao local onde realmente fica as residências, tudo que tem é árvores e mais árvores dos dois lados e eles acham esse lugar seguro.Até mesmo encontraram um homem quase morto aí dentro, aquilo foi assustador e ninguém sabe quem o atacou, contudo isso me fez me lembrar de Scarlett, o que aquela criança falou, se não fosse ela eu até acreditaria que ela tentaria matar alguém, mas ela se recusa até mesmo a pisar em uma barata, então ela nunca faria as coisas que fala.Continuei a seguir andando, a luz da tarde ainda iluminava a estrada, mesmo que o pôr do sol já estivesse quase todo completo. Porém no decorrer do caminho comecei a sentir um certo incômodo
12.2— Está incomodada por causa de seu noivo?— incomodada? Por ter se casado a força e imaginar o fato de ser chifruda?— não é bem assim— eu só tenho quinze anos, já cansei de falar, nem cheguei a puberdade— isso não é estranho? Você ainda não menstrua?— óbvio que não, a ciência explica que pode demorar até os 18 anos de idade, você que foi prematura e virou moça aos 13 anos, azarada— você que é atrasada, porem não esta perdendo nada, isso é uma sorte— eu sei, mas estive pensando, talvez seja melhor você parar de se encontrar mesmo que tenha sido só o primeiro encontro, é melhor parar por aqui— por que?— bom… seu marido é o Henry, se ele souber…— Ele não é meu marido, é um assassino que só quer acabar com a minha vida! — esbravejei e sai de seu quarto seguindo para meu quarto.No dia seguinte acordei com uma mensagem do professor Mathias.Ele perguntou se queria uma carona, óbvio que aceitei, pedi para ele me esperar nos limites da floresta que era onde ele poderia ficar, j
Cap.13Hoje a escola liberou as meninas uma hora antes do previsto, Scarlett seguiu para o portão de entrada de sua escola e esperou Aysha ansiosa, até avistar a mesma entre a multidão vindo com suas duas amigas, Aysha rapidamente viu a irmã.— meninas sigam na frente que eu esqueci meu estojo — avisou deixando as amigas seguirem seu caminho, então Scarlett foi ao seu encontro.— Preciso de sua ajuda hoje — disse sem delongas.— O que está aprontando agora?— Nada de mais, eu me cadastrei em um curso de contabilidade e meio que preciso que um responsável autorize, já está tudo pago, porém se você não me ajudar meu pai vai cancelar a minha chance de estudar— Que dia?— ela vai ligar hoje, então temos que correr para casa — disse ansioso enquanto seguem para a saída.— sério? Eu disse para Mathias que encontraria ele meio dia na sala de música. — resmungou.— Você vai me deixar na mão? — perguntou desapontada.— obvio que não, mas e se nosso pai vier primeiro?— se ele ver primeiro ent
Cap.14Henry seguiu pelo corredor e parou em frente a porta de Scarlett, hesitou quando quase girou a maçaneta e entrou, então deu duas leves batidas antes.— vai pro inferno, seu velho ordinário! — bradou ainda jogada na cama encolhida.— se fosse seu pai, com certeza, ele não bateria na porta e sim já estaria te punindo de novo por ser rebelde — comentou de forma fria empurrando a porta, a primeira coisa que viu foi as coisas jogadas, até mesmo os lençóis estavam no chão e ela deitada na cama virada para o lado da janela.— quero que você saia também— como você está? — perguntou arrastando uma cadeira que estava jogada no chão, se sentando ao lado da cama próximo a cômoda.— Está cego?— ah… mas analisando bem não parece tão mal, não vejo muitas marcas — comentou indiferente lhe dando uma olhada superficial.— isso porque ele bateu em meu traseiro, com certeza sem sentar por uma semana— por que não disse a verdade a ele?— faria alguma diferença? — perguntava com o olhar perdido n
cap.14.2— realmente não é comum, mas como quer que eu reaja agora que perdi uma grande chance que eu havia conquistado? Eu só quero ir embora — lamentou.— então vá para a casa de seu esposo e pare de rebeldia, você não vai ganhar essa luta— Antes de me dar como derrotada eu vou lutar… — parou de falar quando ele puxou seu pé machucado de forma deliberada, pegando a pomada das mãos dela.— agora me diga, para onde você vai assim? — perguntou massageando seu pé de forma dolorosa como se quisesse lhe causar dor, em seguida passando a pomada, aquela situação deixou Scarlett constrangida, porém seu olhar confuso fez Henry sorrir com deboche.— não me toque de novo — disse quando ele terminou.— não farei, ainda mais quando a sua cara fica mais vermelha que seu cabelo, mas seu pé já não está tão ruim assim ou se não ele demoraria três dias para ficar bom e acredito que você não consegue passar nem um dia sem provocar seu pai. — disse se levantando e colocando o cartão em cima de sua cômo