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Capítulo 2

“tum tum tum tum"

É assim que bate o meu coração ao vê-lo ele está ainda mais lindo do que a dois anos atrás quando esteve aqui, meu Deus olha só pra ele, tão másculo e... E forte viril.

Ele é a personificação de um Deus grego, aliás os deuses do Olimpo não chegam nem aos pés dele, o observo sem que me vejam, o que pra eles passa despercebido a minha mãe e não é tão distraída assim.

-Perdeu alguma coisa Anne? -Engulo em seco.

-É... Estou preocupada, a carteirinha dá minha liberação de ala pediátrica mamãe. -Fala com a cara mais inocente do mundo, pena que ela me conhece bem demais pra saber que eu estou mentido.

-Anne Peterson eu não nasci ontem, você praticamente, agora eu não mocinha. -Reprimo a vontade de revirar os olhos.

-Mãe, eu estou atrasada e aqui no topo da escada não é o meu lugar favorito pra se conversar. -Ela concorda e não fala mais nada, mas me olha de esgueira.

-Olha lá em mocinha, você ainda vive sobe o teto do seu pai.

-Eu sei disso mamãezinha e jamais decepcionarei vocês. -Ela perece se contentar com isso.

Escuto o meu pai me chamar, por um momento eu esqueci de quem se encontrava ali, na minha sala falando com o meu pai. Quase tive um treco ao perceber o modo como ele me olhava, depois eu pensei que ele olhasse assim para as mulheres em geral, afinal lá não tinha como eles se divertirem.

Agora ele deve tá querendo se enfiar em qualquer lugar, a ideia não me agrada muito, mas quem sou pra falar algo, tudo se confirma quando ele usa um duplo sentido comigo, eu coro na hora não sou acostumada com homem, tudo o que eu tive foi meros paqueras que não passaram disso!

Eu nunca consegui, sempre me vinha ele na cabeça, resultado uma virgindade ao vinte e dois anos prestes a fazer vinte e três.

-Seu pai comentou que você vai formar uma família Will. -Paro abruptamente no meu lugar, o que? Como assim? Isso não, logo agora? E a minha chance com ele, nem que seja só uma vez? -Anne querida, achei que estavas atrasada. -Meu pai fala me tirando do torpor e vejo os olhos de William ainda gulosos pra cima de mim.

-Sim... Eu... Estava, hum.

-Esperando a carteira. -Minha mãe me entrega uma carteira qualquer, salvando a minha pele em cima da hora.

-Isso, até mais. - Me despeço e dou um beijo em minha mãe pela força que me deu.

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