—Eu não vou conseguir major... Dói muito, eu prefiro a morte.
—Não repita isso.... Rápido, levem ele. —O sangue de mais um soldado estava impregnando em mim, a cada dia era isso que eu vivia.
A guerra está no homem assim como ele está na guerra, quando eu me alistei a dez anos para proteger o meu país eu era um jovem inconsequente. Depois de tudo o que eu vi e vivi, hoje o meu pensamento é outro, eu quero uma família, não que eu não morreria pra defender o meu país, mas eu também quero ter um filho, ter uma mulher em casa.
Se isso quer dizer que eu tenho que abandonar, o que eu tanto amo... eu vou!
Acordo em um sobressalto, desde que eu fui liberado, o acordo é que eu trabalharei na área burocrática eu não quero largar assim tão fácil, ainda preciso de um tempo.
Talvez eu faça segurança privada. Mas por hora eu só quero rever a minha família, que tem dois anos que não venho a São Petersburgo.
O voo é fretado, eles delegaram outro conterrâneo que estava para ser condecorado major, ele irá assumir, eu tive que lhe passar um treinamento, não é bem assim eu informei a minha saída a três meses e tive que ficar um tempo de molho, até agora.
Assim que o jato pousa trazendo não só a mim como outros que já não tinham condição de ficar no estado islâmico, não fomos simples alistamento se não poderíamos sair enquanto tivesse risco de guerra, mas o trato é que se houver teremos que voltar querendo ou não.
Vejo a minha mãe me esperando e algumas esposas e mães dos outros, eu queria isso uma esposa, talvez uma filha correndo para os meus braços. Minha mãe se aproxima com lágrima nos olhos eu corro pra abraçá-la, ela não imagina como eu sofri longe dela, e eu também não imagino o quanto ela sofre e o meu pai também.
—A Will olha só pra você, meu Deus. —Provavelmente se refere a barba grande e os cabelos raspado, ou talvez ao cheiro forte por ter ficado vários dias sem tomar banho.
—Mãe, olha só pra senhora. —Ela parece mais magra, sei que isso é batente por minha causa apesar dos anos ela nunca se acostumou.
—Eu nem acredito Will, finalmente meu menino é tão bom te ter em casa dessa vez não preciso me preocupar com a sua ida. —Fala ainda chorando agarrada a mim. Não sei se conto que se houver risco de um confronto não tenho escolha a não ser voltar, deixo essa ideia pra lá ao ver brilhar uma alegria em seus olhos. —Vamos tem um pessoal querendo te ver, aliás não te víamos a dois anos William Kline. —Fala em tom repreensivo eu gargalho, olho na direção do pessoal e aceno com a cabeça, os mesmos repetem o gesto.
A não ser pelas palmeiras maiores a casa dos meus pais continuam do mesmo jeito de antes, o mesmo lugar que eu cresci, que eu vivi até os meus vinte e três anos.
A casa tem um cheiro de almoço de domingo e não estranho quando vejo os meus amigos todos em casa, era de se esperar algo assim. Meu pai não segura a emoção ao me ver, Christopher Kline não costuma ser muito emotivo mas a certas coisas que balançam o coração do meu velho pai, como a dona Angelina por exemplo, apesar dos anos de caso são muito apaixonados é isso que eu quero pra mim.
—Então vamos ter que te levar pra perder a virgindade de novo? —Pergunta Dough divertido.
—Cara ele nem chegou direito, seja menos babaca Dough. —Simon rebate a pergunta.
—Não é de tudo uma mentira. —Comento rindo e eles me acompanham. —Mas eu preciso descansar hoje. —Falo, eles entendem que quando eu chego preciso dormir um dia inteiro, e dessa vez não é diferente.
Assim que todos saem eu vou para o meu antigo quarto, eu tenho a minha casa um apartamento a umas duas quadras daqui só que eu preciso desses dias em casa, preciso do calor da minha família.
Da minha janela eu vejo a casa dos Peterson, somos vizinhos desde sempre, toda vez que eu vinha via a Sarah o Trey conversava muito com eles, sei que eles tem uma filha quando eu fui ela era um bebê e ainda deve ser, ela é muito mais nova do que eu deve estar no ensino médio.
Quando acordo é por volta de meio-dia, eu tomo um banho e desço, por incrível que pareça os pesadelos não me acompanham quando eu estou nessa casa, aqui eu durmo tranquilo por isso a minha decisão de dormir aqui esses dias.
—Querido que bom que acordou. —Minha mãe fala assim que chego à cozinha.
—Bom dia mãe. —Beijo o alto da sua cabeça, ela fica no meu peito em altura—Cadê o pai?
—Ele está com o Trey, está tá tão feliz que você voltou pra gente. —Sorrio. —Vou colocar sua comida. - Avisa, eu só concordo com a cabeça.
Quando termino resolvo ir em busca do meu pai já sei o seu destino, e resolvi que vou convidá-los a uma partida de golfe. Toca a campainha dos Peterson, Sarah me atende e com o sorriso largo e feliz me saúda, ela é uma bela mulher, mas jovem deve ter destruído corações.
—Ah meu Deus, olha só você Will, entre.
—Como vai Sarah, vim ver o meu pai e Trey. —Ela me indica a sala em que se encontram, meu pai e Trey se animam em marcar a partida, eu só os observo, até que uma movimentação no alto de escada me chama atenção.
Perco o fôlego e engulo em seco ao ver as belas pernas torneadas, o corpo esguio e delicioso que desponta lá em cima e a lista de maravilha não para a boca é lindo os olhos então é o paraíso, meu corpo reage aquela mulher. Eu a quero na minha cama, em baixo, em cima de mim tanto faz como ela desejar, eu só quero sentir o seu corpo, seus lábios em volta meu pau, quero ser aprisionado entre suas pernas, e tudo mais que ela quiser, ela passa a língua pelos lábios, eu desejo o mesmo.
—Anne, filha. —A voz de Trey me tira do transe... Espera, filha? Então é ela a filha deles, não me parece em nada o bebê que eu imaginei, ela parece uma mulher deliciosamente fatal para mim, ela nos encara, me encara morde os lábios e anda em nossa direção
—Papai, senhor Kline, olá! —Cumprimenta a cada um de um jeito.
—Querida esse é William, filho do Christopher, não se lembra, não é? —Ela faz uma cara de pensativa, que me soa muito sexy.
—Não papai..., mas é um prazer conhecê-lo. —Ela aperta a minha mão e o seu cheiro penetra em mim, ela é deliciosa, meu pau se agita, ela torna morder os lábios.
—O prazer vai ser todo meu. —Digo com malícia, que ela parece entender, fica vermelha e isso me excita mais ainda. Ela se despede pois diz estar atrasada no hospital onde é voluntária, descubro que ela tem vinte e dois anos, o que me frustra um pouco, e dez anos mais nova do que eu, mas parece ser mais velha com aquele corpo esculpido a mão.
Não vou me alegrar a esse fato eu vou ter ela, nem que seja uma única vez, nem que eu tenha que armar pra isso acontecer....
“tum tum tum tum"É assim que bate o meu coração ao vê-lo ele está ainda mais lindo do que a dois anos atrás quando esteve aqui, meu Deus olha só pra ele, tão másculo e... E forte viril.Ele é a personificação de um Deus grego, aliás os deuses do Olimpo não chegam nem aos pés dele, o observo sem que me vejam, o que pra eles passa despercebido a minha mãe e não é tão distraída assim.-Perdeu alguma coisa Anne? -Engulo em seco.-É... Estou preocupada, a carteirinha dá minha liberação de ala pediátrica mamãe. -Fala com a cara mais inocente do mundo, pena que ela me conhece bem demais pra saber que eu estou mentido.-Anne Peterson eu não nasci ontem, você praticamente, agora eu não mocinha. -Reprimo a vontade de revirar os olhos.-Mãe, eu estou atrasada e aqui no topo da escada não é o meu lugar favorito pra se conversar. -Ela concorda e não fala mais nada, mas me olha de esgueira.-Olha lá em mocinha, você ainda vive sobe o teto do seu pai.
Chego no hospital, de São Petersburgo e vou direto para a ala em que sou voluntária, isso me faz tão bem essas criança só precisam de carinho atenção, cuidados e amor. À atenção e o amor eu dou de sobra.Fico a tarde toda no lugar, assim que saio vou direto pra casa, acho esse dia uma pouco com sorte de sobra, bem até o pneu do meu carro furar.-Merda! -Esbravejo, pego o meu celular e chamo um reboque, era só o que me faltava, eu vou chegar em casa tarde, logo hoje que eu tinha a casa só para mim. Meus pais vão em um aniversário de casamento de um colega de trabalho da minha mãe.Eu já estava vendo a minha tarde e noite de beleza indo pelo ralo, mando uma mensagem para a Jessie cancelando a nossa tarde/noite da beleza. Ela responde com uns emoticons tristes. Quase duas horas depois eu chego em casa, dei sorte de pegar um transito miserável, agora estou muito morta, sem exagero!Me jogo no sofá, pego uma taça de vinho da minha mãe e me sirvo até a borda, nada
Quando eu abro os meus olhos a primeira coisa que eu vejo são cortinas e sinto a brisa que passa por elas na janela aberta, me espreguiço parece que eu fui atropela por um caminhão. Verdade eu até fui, só que por um lobo, coro quando penso no que fizemos no sofá dele, o foge me toma, olho por entre as cortinas e percebo que acabou de escurecer. -Acordou. – Me assusto com a voz de Will, procuro por ele e o encontro em uma poltrona do outro lado do quarto.-Eu dormi muito? – Ele nega. -Trouxe um sanduíche e um suco pra você. – Ele fala e aponta para mesa de cabeceira o meu estômago se agita, minha boca se enche de água. Ele me observa comer com as mãos no queixo, me dando uma privilegiada de sua beleza. -Está com fome? -Me pergunta com a voz rouca, olho em sua direção e vejo a malícia em seus olhos. -Eu também estou faminto. -Perco a fome na hora, ele tira a camisa ficando apenas com a calça, mordo os lábios querendo vê-lo totalmente sem roupa. -
Dias depoisMeu pau pulsa na minha calça, vê-la assim tão deliciosa me deixa louco, ele tem uma fome voraz por sexo nem parece que era virgem à apenas uns dias atrás.Ela está com uma camisa minha, essa é a terceira vez que ela vem aqui, não sei o que ela está falando em casa mas essa situação está insuportável. Eu a quero todos os dias, eu a sinto meio melancólica quando eu falo dos meu planos para a futuro. Fico com medo dela não querer nada disso ela e jovem eu sou dez anos mais velho do que ela, qual o jovem que quer isso, se ela não me quiser não sei o que fazer com essa decepção. Foi ela que o meu coração escolheu quando a viu, eu só confundi com o louco tesão.Ela morde uma maçã, até isso a deixa sexy.—O que tanto me olha? —Ela é desconfiada e curiosa
*aceita jantar comigo? *Leio e releio a mensagem várias vezes seguida, ele está mesmo me convidando pra jantar na frente de todos, os meus pais e os pais dele vão ficar sabendo disso. Eu gosto muito do jeito possessivo que o Will dedica a mim em nosso momento íntimo, ali perdemos a cabeça mas eu queria tanto que a maioria das coisas que ele fala “meu amor, meu anjo, minha” fossem usados no dia a dia quando ele fala comigo. Guardo o meu celular depois de enviar um “sim” para ele, que falou que me pega em casa, o meu coração acelera, senhor será que ele... Não, pelo que eu conheci de William Kline esses dias é que quando ele coloca algo em mente fica bem explícito, e comigo ele é muito confuso, e se esse jantar for só pra... Não iria se dar ao trabalho. Jogo os meus medos e desconfiança fora. Volto a minha atenção a pequena Sammy e aos outros, nem vejo a hora passar como em um borrão. Me arrumo para ir embora, saio as presas para me arrumar a tempo, o m
Quando eu convidei Anne para jantar eu estava chegando a frente da sua casa, Trey e Sarah estavam limpando o pequeno jardim da frente, eu os vi assim que saí da casa dos meus pais. Eles acenam e sorri para mim assim que me vê chegar, eu os comprimentos, Sarah com o chapéu pra lhe proteger do sol e Trey sem camisa, eles parecem se divertir ao fazer isso. —Trey, pelo seu olhar eu acho que você já sabe o meu motivo de estar aqui, não é? —Ele se serve da bebida, a qual eu recuso. —Sim Will eu sei o motivo da sua visita! —Ele sorve o líquido. —A minha filha e tudo de mais preciso que eu tenho, não quero que ela sofra como a mãe dela por minha causa. – Alço a sobrancelha, disso eu não sabia. —Isso não vem ao caso agora, mas Sarah me falou que Anne gosta de você desde sempre. —O impacto das palavras dele batem em mim com tudo, como assim desde sempre não tem muito tempo que eu voltei mão tem como? Ou tem? —Quando é esse sempre? —Quando nós
Acordo um tempo depois, um sorriso brilha nos meu lábios Anne ainda dorme profundamente, eu adormeci por cinco minutos, tive pesadelos horríveis, não posso negar dizer que eles não existe só estaria enganando a mim mesmo.Levanto, vou no banheiro do corredor tomar um banho, não quero que Anne acorde e vá até o quarto sem mim, assim se ela ouvir o barulho e para cá que ela vem! Tiro o suor do meu corpo, deixo a água correr por todo o meu corpo, me permito relaxar.Cantarolo uma música de -Kansas- com um sorriso pelo que vai acontecer em breve e com a mulher que descansa no meu sofá. Sinto a sua presença no banheiro e os seus braços me rodeiam, Sorrio eu sabia que ela iria acordar e vir atrás de mim.—Senti a falto do seu corpo assim que você saiu. —Fala beijando o meu ombro, dou risada.—Está assim tão viciada em minha presença?—Estou viciada em tudo major. —Ela fala me deixando com tesão, minha pequena diaba.—Pequena Anne, já quer o meu pa
Observo a minha esposa descansar sobre o sol grego, tão linda e à vontade, Anne tem me deixado louco achei que fosse apenas a loucura do casamento, mas suas constantes mudanças de humor só pioram. Foram longos sete meses até o casamento, mas tudo saio do jeito que ela, minha mãe e a dela queriam. As mulheres quase nos deixaram loucos. Me aproximo pra ter certeza que Anne está dormindo, confirmo! Anne tem dormido muito, as únicas coisas que ela tem feito esses dias, comer, dormir, chorar e abusar de mim. A mulher está tarda, não pode me ver que tira a minha roupa, acorda com o meu pau na boca, me excito só com o pensamento. Alguns dias para o casamento ela estava descontrolada, nos afastarem, Anne invadiu meu apartamento com a chave dele, eu estava dormido e sonhando com ela, acordei sendo chupando, a safada estava em cima de mim como uma esfomeada. Depois me usou como quis e teve a cara de pau de dizer que nunca esteve lá, que ela negaria até a morte. Ligo na