CAPÍTULO 41 Fabiana Prass — Você não vem? Eu acho que quer vir! — ele perguntou mais uma vez, mas eu não me movi, fiquei parada o olhando sem negar, e sem fazer nenhum movimento que denunciasse a minha vontade de ir. Antony se aproximou de mim, me puxou deixando as minhas pernas fora da cama e com a mão direita prendeu os meus cabelos entre os dedos, apertou com força, colocou a perna esquerda em cima da cama. — Ai! — Reclamei da puxada, mas ele sorriu. — Já percebi que você prefere seguir ordens! Quero ver se sabe fazer isso... Coloque as mãos no meu pau e faça o movimento que eu estava fazendo! — neguei e ele sorriu de novo. — Se eu gritar, a sua irmã vai ouvir! — Isso é uma ameaça, Don? — Depende do ponto de vista! — puxou novamente o meu cabelo, e não sei o que tem na mão dele que me deixa mole, a cada puxada sinto mais desejo. — Maldito! — Reclamei, mas fui com as duas mãos no pênis dele, assim como falou, me lembro bem como era. — Ui! Que mã
CAPÍTULO 42 Don Antony Strondda É melhor não misturar as coisas com a Fabiana. Agora posso dizer que estamos bem, ela não parece querer dificultar, então é deixar rolar, e dar um jeito naquela Susany, que está me tirando o juízo. Às vezes tenho algumas impressões ruins, olhando assim para ela dormindo, completamente desprotegida de mim, penso se está realmente segura, se nos momentos de tensão ou raiva, eu realmente vou me controlar com ela... eu não me perdoaria se a machucasse. De outro lado também me pergunto, por que me preocupo tanto com isso? Eu a comprei, e não deveria me estressar, porque não posso simplesmente tratá-la como as outras? Eu poderia limpá-la e vesti-la, mas é melhor não. Não posso ter tanto contato assim, é melhor manter as coisas mais distantes, então eu me vesti e fui sentar nas poltronas um pouco. — Já pensou em qual emprego vai me colocar? — arregalo os olhos ao me lembrar que a Rebeca estava ali. — Que eu me lembre, eu també
CAPÍTULO 43 Fabiana Prass — Quem é aquele idiota? Eu não entendo como o Don, sendo um homem bom, confia tantas coisas àquele cara! — Rebeca disse revoltada. — Eu não me meto nessas coisas, e você também não deveria, o Enzo tem a total confiança do Don. — Enzo... é assim que se chama aquele folgado... Merda! Já comecei a me arrepender de ter pedido o emprego para o meu cunhado! Mas, pensando bem, eu preciso trabalhar, e ele que se vire para me aguentar, não vou facilitar pra ele! — reclamou e arregalou os olhos quando entramos no quarto que seria dela. — Estamos no quarto certo? — Sim, esse é o seu quarto! E, só para constar... se for trabalhar na boate, o Enzo será o chefe quando o Antony não estiver, então controle-se! — Que ódio! E, você vê se convence o seu marido a me arranjar o emprego, hein! — Verei o que posso fazer! E se precisar de roupas pode usar as minhas. — comentei, observando as que ela usava, muito velhas, já. — Ah, melhor
CAPÍTULO 44 Danúbia — Que merda! Já não bastava o patrão não vir jantar, porque agora nem vou poder vê-lo, ainda vou precisar servir essa daí, que parece estar morrendo de fome! — Reclamei na cozinha. — Danúbia... ela é a irmã da patroa, melhor tratar bem, você viu que o Don a respeita. — Ah, eu vou levar só a sopa pra ela, vai comer caldo frio! — peguei uma bandeja, e ouvi a Filipa resmungar algo, mas não prestei atenção e fui mesmo assim. A guria veste farrapos, o Don está a cada dia pior. Coloquei as coisas na mesa, ainda bem que já disseram pra ela que comeria sozinha, assim não me chateia reclamando de não ter companhia. O estranho é o seu sorriso no rosto, não sei por que sorri tanto, aposto que está querendo um pouco do Don também, todas querem... Me controlei para não rir da cara dela quando viu a sopa. — Cadê o jantar? — Tá aí! — ela olhou a sopa e me segurei para não gargalhar. Com sorte ela vai reclamar para o Don e levar uma chamada
CAPÍTULO 45 Antony Strondda A Fabiana não tem noção nenhuma como funciona esse meio. O meu pai instruía a minha mãe a nem esticar a mão para cumprimentar ninguém, e tudo o que eu queria era a minha esposa bem coberta, para não ter problemas. Infelizmente a noite já começou errada, e já tive que colocar um maldito no seu lugar, e preciso ficar aqui com ela, é importante para alguns membros do conselho uma mulher estar presente comigo, ela é a nova dama da máfia. — Não cumprimente ninguém usando as mãos, e sorria o mínimo possível! — cochichei no ouvido dela, quando chegamos no local. — Se queria uma escultura, eu poderia ter mandado uma bem bonita pra você! — me respondeu ríspida, me ignorando. O pior foi que os olhares foram todos para ela, eu comecei a ficar ainda mais incomodado. E conforme os membros foram chegando, foi piorando, o único em quem eu confiava era o tio Hélio. — Eu ouvi falar que a nova dama era belíssima, mas a olhando agora, é
CAPÍTULO 46 Fabiana Prass — O que aconteceu, Fabi? Porque o Don está tão esquisito e tinha as mãos sujas de sangue? — Rebeca procurava por sangue em mim, apavorada. — Ele matou um homem! — ela levou as duas mãos até a boca. — Jesus, amado! Porque? — Eu não sei, não entendo... era um jantar estranho, todos homens, todos me olhavam como se eu fosse um pedaço de carne à ir para a grelha, e no outro instante eu só cochilei um pouquinho no banheiro e acordei com o vestido parcialmente levantado, estava meio enrolado, alguém o fez. — Não acredito! E, quem foi? Alguém te atacou? — chegou perto de mim. — Eu não sei..., mas o imbecil foi pego pelo Don, e ele foi agredido até a morte! O Don disse que o cara estava entre as minhas pernas, eu nem sei o que aconteceu! — Por isso ele estava furioso! Eu também mataria o cara no lugar dele! — Meu Deus, Rebeca! — Irmã... você se casou com o Don, e não conhece as regras da máfia? Eu não
CAPÍTULO 47 Fabiana Prass Olhei para o seu rosto sério ao me dizer: — Eu sei que estava aqui..., mas as vezes eu sinto que não devo me aproximar. — Tem razão! — Tenho? — me aconchegou em seus braços e senti os seus lábios beijando o centro da minha cabeça. — Você me machuca às vezes. Fiquei chateada como falou comigo, embora eu tenha entendido. — Antony se afastou o suficiente para olhar nos meus olhos, colocou a mão sobre o meu ombro e fiquei esperando a próxima cobrança. — Nem eu me entendo, acredito que não será você a me entender. Mas está tudo bem... vai ficar tudo bem! Já tenho o controle novamente. — Deslizou a mão sobre a pele desnuda do meu braço. Fiz como ele, e deslizei a minha mão também sobre a pele dele. Eu sei que ele me tratou mau por causa de uma roupa, mas o que posso fazer? Quando sinto necessidade em estar com ele. Juntos temos uma sintonia tão grande, que não vi quando foi que os beijos começaram e onde fora
CAPÍTULO 48 Fabiana Prass Sinto a cama afundar e quando olho no seu rosto, ele me encara! Coloco a mão no seu braço outra vez, e ele a segura, dá um beijo, e a coloca no seu peito, fechando os olhos, ele quer o meu toque, e eu dou a ele o que ele quer... — Quero te beijar, eu quero mais de você! Muito mais... eu quero tudo! — Disse ele, e nem precisou dizer duas vezes, ele se aproxima, pego o seu rosto e trago a sua boca para a minha. O nosso beijo é voraz, quente... Eu me grudo nele, me esfrego sentindo um calor nascer de novo dentro de mim, e adoro sentir a sua ereção roçar no meu clitóris. — Porra! — Ele aperta a minha cintura e abro mais as pernas. Deixo a sua ereção deslizar e rebolo, fazendo um afago tentador na minha boceta encharcada. — Puta que pariu! — Ele repete. — Vem chupar o meu pau, vem? — Ele pede, e eu estava louca, já... esperando por esse momento... Deitou na cama, e eu fui ao encontro do seu pau, com um fogo absurdo! Parecia que o seu p