Luca está furioso, ele não acredita que Hanna e Julian poderiam jogar tão sujo o obrigando a decidir ser usado por uma vadia alemã somente para ter sua esposa grávida no confortável e protegido lar deles.
— Aquela desgraçada não pode fazer isso comigo! — Luca esbravejou, passando as mãos pelos cabelos em frustração.Dwayne suspirou pesadamente.— Você precisa pensar bem, irmão. É a vida da Sofia e da Bella que estão em jogo.Luca fechou os olhos por um instante, tentando conter a raiva que queimava em seu peito.— Draco, já marcou o local para buscar o Tony?— Sim, o encontro será no subúrbio em duas horas.Luca assentiu, mas a incerteza ainda o consumia.— Ainda não sei o que vou fazer, irmão. Não posso ir para a cama com outra mulher, não depois de tudo que sinto pela Sofia. Mas, ao mesmo tempo, não posso suportar mais um dia sem ela.Dwayne cruzou os braços, observando-o atentamente.— NossaTony acordou com o corpo formigando e uma dor de cabeça horrível. Ao virar o rosto para o lado, viu aquela mulher nua, sorrindo enquanto fumava um cigarro. Seu estômago revirou, e, sem tempo de sair da cama, virou-se e vomitou ali mesmo.— Gato, que noite tivemos! Nenhum homem fez comigo o que você fez — disse ela, ainda sorrindo. — A única coisa que me deixou triste foi você ter me chamado de Draco algumas vezes... Mas tudo bem, era comigo que você estava mandando ver. Nota dez para você.Ela se aproximou, tentando beijá-lo, mas Tony a empurrou e saiu da cama o mais rápido que pôde. Pegou uma toalha do chão e seguiu em direção à porta, mas antes que pudesse sair, sentiu os braços dela o envolvendo por trás.— Tudo bem, vou deixar você voltar para cuidar da sua amiguinha... Mas estou começando a ficar com ciúmes. Meninos, podem levá-lo de volta.Os homens o conduziram de volta. Como Sofia ainda dormia, Tony foi direto para o banheiro, entrou debai
Luca já estava impaciente com aquela mulher em cima dele, agindo como se tivesse controle sobre tudo. As horas passavam lentamente, e ele começou a se perguntar se havia sido enganado por aquela desgraçada. Mas, antes que seus pensamentos pudessem ir mais longe, o som do celular vibrando na mesinha ao lado da cama o fez reagir. Sem hesitar, tirou a mulher de cima dele e pegou o aparelho.— Ei, amorzinho, volta aqui... Você ainda não gozou, não é justo com você, porque eu já perdi a conta de quantas vezes eu já...— Pode parar — interrompeu ele, vestindo-se o mais rápido que podia. — Eles já estão em segurança, então não preciso mais continuar com isso.Ela o olhava com um sorriso convencido, mas ele foi direto:— E não se iluda. Você nunca me daria prazer ao ponto de me fazer gozar. Eu estava aqui por livre e espontânea ameaça, não porque queria.Quando se virou para sair, ouviu a voz dela às suas costas:— Você ainda vai ouvir f
Quando chegaram à sala, Luca viu Sofia em pé, tremendo muito, com o celular na mão. Ele olhou para Tony, que parecia transtornado, enquanto Draco corria até ele. Sofia fitou Luca, com lágrimas escorrendo sem parar pelo rosto. — Por que fez isso comigo? Eu amo você, respeito você. Eu não mereço isso. Ela jogou o celular na direção dele, mas Luca conseguiu pegá-lo antes que caísse no chão. Enquanto Sofia subia as escadas, ele olhou para a tela do aparelho e congelou. Aquela desgraçada havia filmado tudo e, pelo ângulo da gravação, parecia que ele estava gostando daquilo. Seu estômago revirou, e ele sentiu vontade de vomitar. Lançou um olhar para Draco, que tentava acalmar Tony, e então subiu as escadas atrás de Sofia. Ao chegar no quarto, viu a porta aberta e duas malas sobre a cama, já sendo arrumadas. — O que você pensa que está fazendo? — perguntou. — Acho que você não é cego, né? — respondeu
Sofia mal olhava para Luca desde que chegaram à ilha. Apesar de toda a paciência que ele tentava ter, ninguém é de ferro. Depois de vinte dias tentando convencê-la de que as coisas não eram como ela pensava, ele acabou pisando feio na bola.Na noite anterior, bebeu além da conta e acabou fazendo amor com ela, mesmo quando Sofia disse que não o queria, mas ela também sentia desejo e saudade dele, se entregou, mesmo magoada. A bebida teve sua parcela de culpa, mas, no fundo, a verdade era que ele se sentia carente e com saudades dela.Se ela não facilitava, ele teria que fazer as coisas do seu jeito. Não podia deixar Sofia pensar que ele era fraco. Ela teria que se acostumar, de um jeito ou de outro.Alguns dias depois…Fazia trinta dias que estavam na ilha, e Sofia já não lutava mais quando ele ia para a cama com ela, com planos em mente ela o usava para ter esses momentos em mente quando partisse. Luca acreditava que ela estava começando a entende
O medo tomava conta de Sofia. O sol já estava nascendo, e ela não fazia ideia de onde estava. Ao olhar ao redor, via apenas um mar infinito, sem nenhum sinal da ilha. Não sabia para que direção seguir. Para piorar sua situação, a lancha parou de funcionar e não queria ligar novamente.O pânico a dominou. Sentou-se no chão da embarcação e começou a chorar.— Eu vou morrer aqui. O que eu estava pensando? Como pude ser tão burra? Poderia ter dado uma outra chance para o Luca que estava se esforçando para me reconquistar… que droga.Permaneceu ali, entregue ao desespero, por cerca de uma hora e meia, até ouvir um barulho. Seu corpo congelou. Não teve coragem de olhar. Seria Luca? Ele a encontrou? Se encontrou, isso seria uma bênção ou uma maldição? Se fosse ele, Sofia dividirá perdoá-lo e começar do zero.A dúvida a consumia, e seus olhos permaneciam fixos no chão da lancha. Então, uma sombra enorme cobriu a embarcação. Olhando de relance, percebeu qu
Viver com Isabella e Marco estava sendo a melhor experiência da vida de Sofia. Já fazia quase vinte dias desde que chegara à Toscana, e, no início, foi difícil se adaptar ao ritmo do novo trabalho, já que precisava atender os dois ao mesmo tempo. No entanto, agora tudo parecia simplesmente perfeito. Isabella a levou para conhecer toda a região, e Sofia ficou impressionada com a riqueza cultural do lugar.— Sofia, amore, precisamos terminar de arrumar o quarto da Bella. Você pode dar à luz a qualquer momento.Isabella era um verdadeiro anjo, sempre cuidando dela e fazendo-a se sentir especial. A nova vida que Sofia havia conquistado lhe permitia fazer coisas que jamais imaginara. Nos últimos dias, Tommaso, irmão de Marco, veio visitá-los.Ele morava na Tailândia, mas decidiu passar o fim de semana com a família. Desde o momento em que conheceu Sofia, foi extremamente gentil e, com paciência, ensinou-a a dirigir. Prometeu que, após o nascimento de Bella, a e
Luca despertou com a cabeça apoiada na mesa e uma dor de cabeça insuportável. Sua visão estava turva, e tudo ao redor parecia girar. Quando finalmente começou a recuperar a consciência, a primeira coisa que lhe veio à mente foi Sofia.Levantou-se apressado e correu para o quarto, mas ela não estava lá. O desespero tomou conta dele. Procurou por toda a casa e, ao chegar à cozinha, encontrou os três funcionários atordoados, ainda sobre a mesa, como se tivessem acabado de acordar de um sono profundo.Sem acreditar no que via, correu até o ponto da ilha onde as lanchas atracavam. Um dos seguranças já vinha em sua direção, com um olhar culpado e preocupado.— Chefe, ela fugiu de lancha. Quando chegamos no horário de sempre, foi ela quem nos recebeu com sopa e vinho. Não suspeitamos de nada, comemos e bebemos... Depois disso, apagamos.Luca sentiu o sangue ferver.— Pegue a lancha agora mesmo e vá atrás dela. Só volte quando encontrá-la. Está m
Emilly estava angustiada, pensando na amiga que pensa ter partido. Tendo o seu pequeno Théo para cuidar e ainda arruma tempo para ajudar Dwayne com Luca que está literalmente no fundo poço. Quando pensa que nada mais pode piorar chega Soraya e bate na porta.— Oi, Soraya. E, sim, acho estranho você vir me visitar. Pelo que sei, você teve um filho com o Gabriel e deveria estar cuidando dele agora.— Vim visitar uma velha amiga e pedir alguns conselhos sobre como criar filhos. O Evan está com a babá em casa.Emilly cruzou os braços, cética.— Não tenho tantos conselhos assim, e, sinceramente, também não somos tão amigas...Ela suspirou e se virou.— Fique aqui. Preciso subir para dar uma olhada no Théo.Assim que Emilly subiu, Soraya se acomodou no sofá. Foi então que ouviu o toque de um celular. Olhou ao redor e percebeu que não havia ninguém por perto. A curiosidade a fez procurar pelo aparelho até encontrá-lo. Era o cel