Renato observava Suzana olhando pela janela do avião e esfregando as mãos, ela simplesmente não pregou o olho e toda hora segurava na sua mão, quando percebia que estava fazendo isso soltava, e ficou assim quase a viagem toda até que Renato pegou a mão dela e não a largou mais. Renato percebeu que estavam perto do Aeroporto Charles de Gaulle. Foram direto para o Hôtel Plaza Athénée, na 25 Avenue Montaigne, em Paris. Como sempre muito bem recebidos em seu quarto, com Champanhe e macarrons que Suzana tanto amava. Suzana agora olhava tensa para a Torre Eifell que era uma das vistas.Vem Suzana, vem comemorar sua chegada a Paris, como os seus adorados macarrons vou abrir um champanhe!-Não estou com fome, Renato, quero um belo e demorado banho e cama.-Cuidado com o que desejas.-Bobo. Suzana sorri e vai para o banheiro.Renato estava tentando tranquilizar Suzana mas não verdade ele estava uma pilha de nervos. O seu emocional estava bem abalado porque ele sabe o que passou nesse país. An
Comeram uma sobremesa quente e voltaram para o quarto.Agora tomaram banho juntos no chuveiro, mas Renato não tocou em Suzana.Quando foram para o quarto, Renato pediu.-Me beija Suzana.-E mais uma vez Suzana concordou.Se Renato estava descontrolado ou ansioso Suzana não conseguiu ver. Ele estava agindo diferente ultimamente.Suzana beijou Renato com intensidade, mas ele freou e com um cuidado que parecia que Suzana iria se quebrar voltou a beijar Suzana.Ficaram um bom tempo assim, Renato a abraçou e começou acariciar seus cabelos para que ela dormisse, mas, reparou que Suzana não conseguia dormir e ele então começou aquele carinho mais íntimo e sussurrou no seu ouvido para deixar ele a acalmar e ela relaxou.Enquanto Renato acariciava, fazendo carinhos nela que homem nenhum nunca fez, ela gemia baixinho e suspirava.Renato estava em transe, deitou de lado e se segurou de todas as formas, o foco não era ele e sim Suzana. No estado em que ela estava, seria fácil fazer amor, mas ele
Ao chegarem, foram direto para casa de Henrique a pedido de Renato, Suzana estranhou, pois estavam bastantes cansados. - Porque estamos indo para casa de Henrique? Estou cansada Renato, mesmo que esteja com muita saudades, queria tomar um bom banho e descansar bastante para amanhã o visitarmos. - Suzana, preciso que me entenda, vou te deixar com meu pai e vou sair pra resolver algo urgente. - Renato, não é que eu não possa ficar sozinha na nossa própria casa, espera, o que você não está me contando? Henrique tá bem? Está passando mal? Aconteceu alguma coisa com ele? Fala Renato! - Às vezes tenho ciúmes do meu pai, sabia? Renato falou sorrindo pra poder mudar de assunto. Não aconteceu nada sério, mas ele precisa de companhia e não quis uma enfermeira, então só me restou você de opção, fiz mal? - Claro que não, se tivesse me falado nem estaríamos tendo essa conversa. - Quero que me ame mais que ao meu Pai Suzana. E sorriu. - Vai sonhando homem de gelo. - Mas você viu que
E assim já faz 2 semanas que Renato se foi, Henrique não desgrudava de Suzana, foram na casa dela e na empresa, mas sempre juntos. E ao contrário do que Suzana pensou, Henrique não deu nenhuma pista do paradeiro de Renato, muito menos do que estava acontecendo.- Mas minha filha, porque você acha que estamos te enganando, realmente precisamos ficar juntos, porque acha que isso não é verdade? Já está enjoada de ficar comigo, fala a verdade.- Pelo que me consta e o que parece é que você está cuidando de mim. e não o contrário.- E isso é tão ruim assim? falou Henrique sorrindo. Aquele sorriso tão parecido com o de Renato. Que saudades...- Nem vem pai, não adianta querer me enrolar com esse sorriso galanteador. Suzana passara a chamá-lo de pai logo assim que se casou, por pedido dele mesmo, pois a amava como filha. - Porque Renato não fala comigo desde então?- Ele não falou comigo também. Henrique fala essas palavras pesaroso.- Eu vou matar aquele cara quando voltar, como deixar a g
- Pai, nós estamos lidando com alguém muito inteligente, muito perspicaz, e muito mal. Eu fiquei sabendo na cadeia, que um dos prisioneiros elogiou a Suzana, achando muito linda e falou que se pudesse ficaria com ela. Essas brincadeiras bobas que os presos fazem um com outros. Dois dias depois, ele foi encontrado morto na lavanderia, quando os presos perguntaram se foi ele que tinha cometido o crime, disseram que ele sorriu e perguntou se eles achavam que ele foi o mandante ou o autor da morte. E quem acertasse ganharia um prêmio de 10 mil dólares. Eles têm medo dele e me pediram em off para o matar quando o encontrasse. - Que psicopata, como faremos em relação a ela? Henrique sentiu um nó ao olhar pra Suzana. - Pai, você, eu e Suzana ficaremos sempre juntos agora, não poderemos nos separar em hipótese nenhuma até acharmos esse monstro. Separados, ele pode usar o outro para atrair pra tocaia. Tenho certeza que a loucura e desejo que ele tem por Suzana é quase igual a que ele tem
Suzana acordou enjoada e confusa, onde estava? Lembra que estava na cozinha fazendo lanche pra eles comerem e...ah não!!! Henrique entra correndo ao ouvir o grito de Suzana. - Estou aqui, Suzana, está tudo bem minha filha. - Pai, o Patrick, ele, ele...Suzana percebe Henrique com alguns ferimentos bem graves. - Ele te machucou... - Está tudo bem agora meu amor, aquele psicopata está morto. Um dos seguranças o matou. Ele não contava com eles guardando o interior da casa. Suzana respira aliviada, agradecendo a Deus por estar em casa e não nas mãos daquele monstro. Suzana de repente sente uma pontada no coração ao fazer a próxima pergunta. - Onde está Renato? Porque ele não veio me ver? Henrique olha pra baixo, seus olhos se enchem de lágrimas, queria poupar Suzana mas não poderia mentir pra ela, não nessas condições. - Filha, Renato foi gravemente ferido pelo Patrick pra nos proteger. - Não, não, Renato... não. Suzana falou em angústia e tentou se levantar, mas Henrique a im
Henrique olha pelo vidro pra Renato que ainda está desacordado, correu tudo bem na operação mas ele ainda não acordou. Como suas vidas mudaram de uma hora pra outra. Suzana está entre a lucidez e a inconsciência, e o que Henrique lê de tudo isto é que nenhum dos dois estão preparados para enfrentar a realidade, não sabem o que aconteceu com o outro e por isso não querem enfrentar. Renato já tem 5 dias que foi operado, mas nem por isso ele acordou, Suzana não sabe o que aconteceu com o Renato, qual foi o resultado da sua operação, mas também não quer acordar, nem ficar lúcida, não quer enfrentar o que aconteceu. Esses dois demoraram tanto pra se ajustarem, agora sofrem mais esse baque. Henrique estava realmente preocupado com Suzana, ela estava ficando cada dia mais debilitada, andando em um mundo só dela, sem querer saber de nada da vida real, Henrique pensa mais uma vez o que aconteceu, em como tudo se desenrolou e acarretou toda ação de Patrick. Ele estava morto, mas Henrique t
Henrique conversava com Renato que após de três dias acordando e no mesmo instante dormia de novo, ficou finalmente acordado e conversava bem devagar com Henrique. Uma batida suave na porta e Henrique manda entrar com um sorriso já sabendo que era Suzana. - Renato, você finalmente acordou e correu em direção a ele. - Pai, o que essa mulher está fazendo aqui? Tira ela da minha frente ou não respondo por mim. Suzana olha estarrecida pra Renato e depois pra Henrique. - Renato? Como assim? Suzana é sua esposa! - Jamais me casaria com essa mulher ingrata. Jamais! Ao dar mais ênfase às palavras, o coração de Renato acelera de tal forma que aciona a emergência do hospital e a equipe médica chega. - O que houve Sr Renato? o que está sentindo? - Ódio. Sinto ódio por essa mulher que não deveria estar aqui na minha frente! - Se acalme Sr Renato para tudo há uma explicação. Dr Fernando olha pra Suzana que está totalmente paralisada e com lágrimas descendo livremente pelo seu ro