AUGUSTOAinda parado na porta, ficamos sem falar nada, ambos sabíamos que tudo que falamos dependeria apenas de mim, eu que tinha que mostrar para ela que iria mudar, respirei fundo, deixei todo o ar que estava preso dentro de mim sair, e fui me aproximando dela, mesmo vendo que ela dava um passo para traz, estava determinado a mostrar que estava disposto a mudar e seria hoje.Quando ela ficou presa entre a parede e eu, o meu coração batia tão forte que parecia que iria sair pela minha boca, a respiração alterada dela me fez tomar cuidado, sabia que ela estava bem nervosa.Então levantei a minha mão delicadamente, passei em seu rosto, ela fecha os olhos, fui me aproximando mais e mais, até que os nossos corpos estavam bem junto de um modo que os nossos podíamos sentir a respiração um do outro.Beijo a sua testa, seus olhos e chego a sua boca, num beijo lento vou abrindo a sua boca com a minha, quando consigo colocar a minha língua em sua boca começo a explorar cada canto, sinto sua re
Maria EduardaAcordei nos braços dele, tento me mexer mão não consigo, ele resmunga quando faço isso e me aperta ainda mais.Não consigo descrever o que fizemos na noite passada, me sentir muito bem, não tenho como comparar, pois essa foi a primeira vez que como ele disse fizemos amor, se for sempre assim posso imaginar o que as meninas da boate sempre falaram, mesmo elas tenham que fazer isso para ganhar dinheiro, me diziam que alguns dos homens eram muito gentis e tornavam as noites deles prazerosas.___Porque voce está olhando para o teto em vez de olhar para mim.___Voce já acordou?___Sim! Faz tempo que estou te observando, no que está pensando, não está machucada ne, tentei fazer tudo com o maior carinho.___Desta vez não me machucou, a estava pensando no que as meninas da boate falam sobre fazer amor, mesmo que alguns dos homens a tratem como lixo, existe alguns que as tratam como uma verdadeira mulher e faz amor com elas.___Como eu tratava as que saiam comigo, eu nunca fiz am
AUGUSTODecidir que voltaríamos na segunda feira, queria muito passar o final de semana com ela, o meu destino era incerto, sabia que teria que pagar pelo meu crime de sequestrá-la e nada poderia ser feito, mesmo assim não vou desistir dela nunca mais, agora que sei pelo que ela passou e ainda, mas quando a fiz passar a sua pior dor.Sinceramente não sei o que vai acontecer quando estivermos em nosso mundo novamente, não sei se ela irá voltar a trabalhar na Boate, se vou ter que enfrentar o meu tio, o que sei e que farei de tudo para continuar mostrando para ela que eu sou um homem diferente agora.A semana que passamos juntos foi perfeita, apreendemos muito um sobre o outro, falei tudo que tinha me acontecido em minha vida, desdo momento em que os meus pais faleceram até o dia em que a encontrei na boate, só omitir o fato da pura que morreu. Em uma semana fiz coisas para ela que nunca imaginei fazer com outra mulher, almoçamos ou jantamos fora, tinha dia que ela queria cozinhar então
Personagens: Augusto Santiago – empresário Maria Eduarda – dançarina Anna – professora que adota Maria Eduarda Afonso Braga – Amigo de Augusto João Pedro – Dona da Boate Paulo – Amante de João Pedro Vicente – amigo e faz tudo de Augusto Carta – amiga de Maria Daniel – Tio de Augusto Eleonora – Avo de Maria SINOPSE: Augusto perdeu seus pais em um acidente aéreo e teve que viver com seu tio. Um homem amargurado pela vida e pela perda do seu único irmão e a mulher que considerava o seu único amor. Sempre que podia descontava sua raiva e suas frustrações no pequeno Augusto, que nunca descobriu por que era tratado desse jeito, e com o passar dos anos, deixou de ser uma criança doce e amorosa e se tornou igual ao tio, frio, possessivo e desprovido de qualquer sentimento, não ser importava em causar dor em qualquer um. Dono de uma beleza estonteante, tinha qualquer mulher aos seus pés. Ele as usava e depois as descartava como se fossem apenas objetos, seu coração nunca foi aqu
MARIA EDUARDA Nunca soube quem era os meus pais, fui criada pela minha avó, até os 12 anos, só não me deixou antes na rua porque recebia do governo um cheque todo mês, mas isso não impedia que ela me deixasse com fome muitas das vezes, ainda muito pequena eu trabalhava para as vizinhas em busca de um prato de comida e algumas peças de roupas usadas, foram anos assim. Acordei numa manhã e estranhei que a minha avo não tinha vindo me chamar para ir ao escola, desci os degraus ainda sonolenta e percebi que a casa estava totalmente em silencio, voltei para cima, fui até o seu quarto, mas assim que abrir a porta vi que as gavetas e o guarda roupas estavam todos aberto e não havia nenhuma roupa dentro deles, sair desesperada correndo voltando para o andar de baixo, a porta da sala estava trancada, fui até a cozinha, tentei abrir a porta dos fundos mais também estava trancada, olhei para cima da mesa, e encontrei alguns pão duros sem nada mais para comer, abrir os armários mais estavam todo
AugustoHoje quero tirar todo meu estresse que passei no dia, e nada melhor do que me saciar com uma puta, que não tem sentimentos ou pudor com o que eu faço com elas, já todos só servem para o bel prazer, nenhuma merece a minha consideração ou carinho, pois elas só existem para um proposito, me dá prazer, além disso elas são todas sujas.___Onde pensa que vai? ___ pergunto para a mulher em minha frente.___Não esqueça que está sendo paga para me servir.___Já fez o que queria, deve estar bem satisfeito.___Por acaso eu disse que já estou satisfeito? ___questiono ela, que fica parada em minha frente so me olhando, então volte para a cama e fique lá. Vou até ela e a uso novamente ao meu bel prazer, sem me importar com a sua dor, só o meu prazer. Volto para a minha cadeira e abro a garrafa que está sobre a mesa, pego um charuto e acendo, me sento na cadeira e fico olhando a mulher toda arreganhada e suja na cama, ela nem imagina o que a espera, ainda não descontei todo o meu ódio pelo
Capítulo 02 - Maria EduardaForam dias muito difíceis, perambulando pelas ruas de Portugal, suja sem comida, sem roupas descentes, ninguém se importava com o estado em que me encontrava, sentia que não via luz no final do túnel, que o meu destino nunca iria mudar, como uma menina de 12 anos poderia viver assim no mundo, já não me importava com as lagrimas que caiam todos os dias, com a dor no peito ou mesmo quando a minha barriga roncava de fome, sempre que isso acontecia bebia agua para tentar matar a fome. Até agora eu não entendia o porquê da minha avó ter ido embora e me deixando para traz, sem nada para comer, sozinha nunca casa vazia e ainda devendo e o dono não teve compaixão pela minha idade e tive que pagar caro, essas lembranças me machucam tanto que não consigo conter as lágrimas que caiem sem parar, olho para o céu e pergunto a Deus o porquê ela fez isso comigo, será que ela nunca me amou. Limpo as lagrimas e me levanto do chão duro, vou, mas uma vez a procura de algo par
Maria Eduarda Depois de assinar todos os papéis entregue pela senhora Rita, recebi dois uniforme que deveria usar, mas só poderia usá-los dentro da Boate, era extremamente proibido usar nas ruas, já com tudo em mãos, fui para casa, quando cheguei Anna estava na cozinha fazendo o nosso almoço o cheiro está bom.____ Oi __disse____ Oi, você demorou ___falou ela____ Anna, eu conseguir um emprego___ digo mais já com o coração acelerado de medo.____ Que maravilha, em que loja?___ pergunta ela.____ Não é numa loja, e vou trabalhar das 21:00 horas até as 6:00 da manhã.____ Que emprego e esse Maria Eduarda?___ pergunta ela já brava.____ Vou trabalhar como garçonete na boate da cidade.____ Você ficou maluca? Como pode trabalhar num lugar desse, quando as pessoas souberem iram falar de você por ai, e isso que você quer?____ não! mas no momento e tudo o que conseguir, não posso ficar pensando no que as outras pessoas iram falar, precisamos de dinheiro, sei que sua situaçã