Fico travada na cama, não tento me mexer, eu não sei onde começa a dor ou onde termina, vejo ele sair de cima de mim, se abaixa e pega as suas roupas sinto o seu olhar no meu corpo, lentamente vou me virando sem soltar nenhum gemido de dor, chega, não vou mas reclamar agora eu assumo o meu destino, já não aguento mais, pois mesmo eu chorando ou gritando nada muda, ele sempre faz o que quer, não tenho força para lutar contra ele, e se fizer isso temo pela vida de Anna, comigo pode acontecer tudo com ela nunca.

Assim que consigo me deitar de barriga para cima, vejo que ele ainda está no quarto, me viro e olho em seus olhos o monstro não mostra nenhum sentimento, como chamar um ser desse de homem, assim que seu olhar cruza com o meu posso ver o sorriso estampado em seu rosto, um no desce pela minha garganta, vou segurar as minhas lagrimas, quando ele fecha a porta deixo que as lagrimas caiam pelo meu rosto, sei que nunca poderei ser eu mesma novamente depois de tudo isso que estou passan