MARIA EDUARDAAbro os meus olhos, respiro fundo mais um dia, quando e que eu vou sair desse inferno, o meu corpo ainda está se recuperando da última vez que o monstro abusou de mim, esse homem como esse não deveria existir, porque Deus coloca pessoas tão ruim no mundo, onde o seu único intuito e apenas arruinar e destruir outro ser humano.Sei que tenho que me levantar logo, sabia que ele estaria aqui gritando querendo seu café e a casa limpa, faço a minha higiene e depois já pronta abro a porta e vejo que ele ainda não saiu do seu quarto. Desço, desde ontem ele não coloca a corrente em meus pês, mas deixou bem claro que se eu tentar fugir que me mataria junto com a Anna, isso me deixou apavorada, mesmo porque não tenho como avisar a Anna para fugir e ir para bem longe, fico calada vendo-o me olhar, e não falo nada.Mesmo porque não sei dirigir e pelo que percebi o único jeito de sair daqui seria com o seu carro, estamos num lugar no meio da mata, eu tenho medo de andar num lugar des
Já se passaram uma semana depois que eu cair, estou bem melhor, já informei ao Afonso o motivo de ter sumido, ainda estou sem o meu celular, todas as nossas comunicações e através do e-mail. Ele até se ofereceu para vir me trazer um novo, mas não aceitei, não quero que ele saiba ou qualquer outo onde me encontro.No tempo em que estive acamado, Maria se tornou a minha melhor companhia, além de cuida de mim, passávamos muito tempo conversando e com isso descobrir muita coisa sobre ela e a mulher que vivia comigo nesse lugar, mesmo com todas as nossas conversa ainda sinto que tem alguma coisa que ela não consegue falar, dever ser alguma coisa de seu passado tão doloroso quanto ao meu mais, assim como eu não contei tudo que passei nas mão do meu tio, sinto que ela esconde algo terrível além de mim, fico imaginando se ela encontrou outro parecido comigo, para de pensar pois como eu acho que não existir alguem pior do que eu, que me tornei um mostro não só para ela, mas para todas as que
Maria EduardaAssim que me virei ele estava me observando, na hora o meu coração quase parou, quando ele falou que queria tomar banho junto comigo, já imaginei passando todo o inferno novamente, não conseguir controlar o meu corpo, comecei a tremer, abaixei a minha cabeça pois sabia que ser ele quisesse me pegar a força como sempre fez não haveria nada que eu pudesse fazer, então instantaneamente as lagrimas começaram a cair pelo meu rosto em meu pensamento sabia que algo bom não viria dele.Quando sentir sua mão em meu rosto, logo imaginei sentir novamente o tapa, mas ele me acariciou, depois de falar um monte de coisa, eu ainda tremia como eu poderia acreditar nele, sempre me bateu, me usou como queria, ele acha que só porque disse que não teve infância, que só teve dois amigos e que um já havia morrido. Se ele imaginou que poderia me convencer em perdoá-lo por tudo que me fez com essa conversa estava muito enganado, nada e nem ninguem deveria passar o que passei em suas mãos.Depoi
AUGUSTOMas um dia estava nascendo, hoje me levantei cedo, quase não conseguir dormir muito, mesmo tendo tomado o meu remédio, tudo que a Maria me disse ficou martelando em minha cabeça.Me fez pensar em tudo que fiz da minha vida até este momento, esse imenso desejo de destruir tudo, as magoas, dores e revolta me fizeram ser o que sou hoje, não consigo confiar em ninguem, nunca conseguir me abrir, sempre fui podado nunca pude ter amigos de verdade além dos dois que sempre estavam comigo no colégio, eles nunca puderam ir até a minha casa, nunca pude ter brinquedos, sempre ficava em casa no meu quarto sozinho nem mesmo os empregados podiam falar comigo, alguns deles até foram embora.O meu tio tinha prazer em me bater, me deixar trancado por vários dias em um quarto escuro, nunca entendi o motivo dele judiar tanto de mim, sempre que isso acontecia ele xingava muito a minha mãe, mas nunca me contou o verdadeiro motivo disso.Crescer num ambiente desse jeito tornou cada dia mais frio, nã
AUGUSTOTodos os dias fazia com que ela se sentasse comigo na mesa, tentava de tudo que é jeito ter a sua atenção, mas por enquanto nada estava funcionando, ela ainda tremia todas as vezes que eu chegava perto, isso estava me deixando frustrado.Numa tarde aproveitei que ela estava descansando em seu quarto aproveitei para sair, iria comprar alguma coisa para fazer uma surpresa para ela, ainda não sabia o que poderia lhe dá, fui para um restaurante encomendei a nosso jantar, passei em uma loja e comprei um belo vestido, queria que essa noite fosse muito especial, ainda não sei o que acontece comigo, mas ela por ser tão simples e delicada estava fazendo o meu coração bater mais forte todas as vezes que eu chegava perto dela, já não tinha mas vontade de força-la a transar comigo, e todas as vezes que me lembrava de tudo que fiz sentia meu coração apertar.Depois de tudo comprado volto para casa, assim que chego percebo que ela ainda não se levantou, então arrumo tudo para que quando ela
AUGUSTOPensei que tomando o remédio para dormir não iria ter pesadelos, mas não foi isso que aconteceu, acordei com a Maria me chamando, o meu corpo todo suado, tremendo, o olhar dela para mim era de assustada.___Maria o que foi?___Voce estava gritando, chorando e pedindo para parar, então vim ver o que tinha acontecido e encontrei se debatendo na cama, te chamei muitas vezes e voce não acordava, parecia que estava sofrendo dormindo.___Me desculpe por assustar voce, mas tive um pesadelo com o meu tio, ele tinha me trancado dentro de um quarto escuro e começou me bater com um pedaço de pau, eu tentei sair mas não conseguir encontrar a porta, e quanto mas gritava mas ele ria e me batia, ele falava coisa que não entendia, chegava a minha mãe, dizia que iria matar ela, que ela não merecia o meu pai, isso me deixou apavorado, ele ria muito e me batia sem dor.____O que voce passou com o seu tio não deve ter sido fácil, mas tem que esquecer isso, esses pesadelos só vão lhe trazer mais d
AUGUSTOAinda parado na porta, ficamos sem falar nada, ambos sabíamos que tudo que falamos dependeria apenas de mim, eu que tinha que mostrar para ela que iria mudar, respirei fundo, deixei todo o ar que estava preso dentro de mim sair, e fui me aproximando dela, mesmo vendo que ela dava um passo para traz, estava determinado a mostrar que estava disposto a mudar e seria hoje.Quando ela ficou presa entre a parede e eu, o meu coração batia tão forte que parecia que iria sair pela minha boca, a respiração alterada dela me fez tomar cuidado, sabia que ela estava bem nervosa.Então levantei a minha mão delicadamente, passei em seu rosto, ela fecha os olhos, fui me aproximando mais e mais, até que os nossos corpos estavam bem junto de um modo que os nossos podíamos sentir a respiração um do outro.Beijo a sua testa, seus olhos e chego a sua boca, num beijo lento vou abrindo a sua boca com a minha, quando consigo colocar a minha língua em sua boca começo a explorar cada canto, sinto sua re
Maria EduardaAcordei nos braços dele, tento me mexer mão não consigo, ele resmunga quando faço isso e me aperta ainda mais.Não consigo descrever o que fizemos na noite passada, me sentir muito bem, não tenho como comparar, pois essa foi a primeira vez que como ele disse fizemos amor, se for sempre assim posso imaginar o que as meninas da boate sempre falaram, mesmo elas tenham que fazer isso para ganhar dinheiro, me diziam que alguns dos homens eram muito gentis e tornavam as noites deles prazerosas.___Porque voce está olhando para o teto em vez de olhar para mim.___Voce já acordou?___Sim! Faz tempo que estou te observando, no que está pensando, não está machucada ne, tentei fazer tudo com o maior carinho.___Desta vez não me machucou, a estava pensando no que as meninas da boate falam sobre fazer amor, mesmo que alguns dos homens a tratem como lixo, existe alguns que as tratam como uma verdadeira mulher e faz amor com elas.___Como eu tratava as que saiam comigo, eu nunca fiz am