É chegado o dia da alta de Edward. Ele já não via a hora de poder ir para a casa onde Anastácia ficaria longe daquele médico abusado.Maurice não havia tentado nada com Anastácia e até manteve uma espécie de amizade com ela e isso irritava profundamente Edward, que aguentava tudo calado para evitar uma briga com a esposa.- Finalmente vou para casa!Edward fala assim que veste uma bermuda junto de uma camisa de botões.- É claro que você está com saudades da fazenda, pois fazem dois meses desde o seu acidente.Edward olha pela janela pensativo.- Parece que foi ontem que escutei os meus pneus estourarem. Deus... era para eu estar morto.- Edward...- Não se preocupe que tomarei mais cuidado.Ele olha para Anastácia e sorri.- Mike está lá embaixo cuidando de toda a papelada.Ele caminha na direção dela e a agarra.- Edward, as suas costelas...- Estão boas o suficiente para poder fazer isso.Ele a deita enquanto a segura e a beija de forma intensa sem se importar com a dor nas suas cos
Passado algum tempo, Edward já estava totalmente recuperado do acidente. Anastácia havia progredido muito no curso de moda e estava preparando alguns vestidos que deveria apresentar em um desfile como parte do seu trabalho. Ela estava aproveitando que Edward havia ido buscar a sua nova caminhonete, pois ele queria "namorar" ela o tempo todo desde que suas costelas sararam.Eles estavam muito felizes juntos, mas ainda faltava um filho e ambos estavam estranhando o fato dela ainda não ter engravidado.Sheron entra no quarto segurando um copo de suco "batizado". Ela sorri enquanto se aproxima de Anastácia.- Bom dia, senhora! Trouxe um suquinho para a senhora se refrescar neste calor.- Muito obrigada Sheron, mas não me lembro de ter pedido suco.- Ora, patroa, a senhora fica muito tempo enfurnada neste quarto. A senhora precisa se alimentar e este suco de laranja irá te fazer muito bem.Anastácia pega e toma o suco enquanto Sheron sorri ao ver ela beber todo o suco.- Muito obrigada.An
A chuva começou a cair forte quando Edward estava no meio do caminho. Ele não teve outra escolha a não ser ir para o chalé que ficava ali perto. Edward vai e desce do cavalo e o amarra na garagem que ele havia mandado construir recentemente, pois ele passava um certo tempo com Anastácia naquele lugar. - Ainda bem que sempre ando com a chave desse lugar. Edward fala enquanto ajuda Anastácia a descer do cavalo. Ele a abraça e a guia até a entrada do chalé onde destranca a porta. - Meu Deus! Que chuva fria! Anastácia fala tremendo de frio e Edward já consegue ligar a lareira. - Isso nos manterá aquecidos. Ele retira a sua roupa e a estende perto do fogo. Anastácia faz o mesmo e Edward sorri ao vê-la nua. - Você é tão linda. Edward caminha e abraça Anastácia por trás. Ela fecha os olhos e deita a sua cabeça no ombro dele. - Eu te amo, Edward. - Também te amo. Ele a pega no colo e a leva para o quarto onde a deita na cama. Edward a olha e sorri ao ver como que sua esposa estava
Era de madrugada e Anastácia se debatia em sono. Ela estava tendo um pesadelo onde sonhava com sua casa pegando fogo. - Mãe... Ela murmura e Edward desperta um pouco confuso. Ele olha para sua esposa que estava suando enquanto se mexia. - Anastácia. Edward a chama, mas ela continua com os olhos fechados. Ele a chacoalha algumas vezes até que ela abre os olhos e o encara com a respiração ofegante. - Calma, meu amor, que sou eu. Ela o encara e parece se acalmar. Edward a encara e depois faz um carinho no rosto dela. - Você estava tendo um pesadelo? - Sim. Sonhei com a morte da minha mãe. Anastácia senta na cama e Edward faz o mesmo. - Sonhei com a nossa casa pegando fogo e a vi completamente em chamas. Acho que... ouvir o Tobias falando sobre a casa dele ter sido incendiada, deve ter despertado essas lembranças ruins. - Deve sim. Vem aqui. Edward abre os braços e a abraça. Anastácia estava triste e deixa algumas lágrimas caírem. - Desde aquele dia, vivo praticamente sozinha
Anastácia estava preparando o vestido rubro que iria usar durante o festival. Ela ainda estava aflita por causa da viagem de Edward e até agora ele não havia encontrado Jack. A fazenda ainda continuava com a segurança reforçada e todos da região já começava a comentar sobre isso e a desculpa que Edward arrumou foi a de que tentaram roubar algumas máquinas da lavoura e parecia que essa desculpa estava dando certo.Neste momento, Sheron entra segurando um copo de suco para Anastácia tomar.- Com licença, trouxe o seu suco.- Muito obrigada, mas não me lembro de ter pedido suco.Anastácia olha para o copo e Sheron sorri.- Ora senhora, tomar um suco é bom para a nossa saúde.Anastácia pega o copo e toma um gole e faz uma careta.- Jesus! Que suco amargo!Sheron olha para o copo e nota que o remédio não tinha sido totalmente dissolvido.- Queira me desculpar, senhora. Vou agora mesmo preparar outro suco agora mesmo.- Não precisa. Eu já vou me arrumar para poder ir no festival.- O festiv
Edward havia terminado de falar com Anastácia e estava sentado pensando em como prosseguiria com as buscas por Jack. Nesse momento, Miranda entra no quarto dizendo:- Ed, o seu irmão acabou de alugar um carro para a gente. Vamos que o meu contato disse ter encontrado a região onde o Jack está escondido.- Então vamos logo Miranda e muito obrigado pela sua ajuda irmão.Edward olha para Miranda e depois coça a sua cabeça.- Desculpe... ainda não me acostumei com a sua mudança.- Tudo bem. Da última vez que nos encontramos eu ainda era um menino.- E que mudança, viu! Se eu não te conhecesse e não fosse casado, você teria me enganado facilmente.Eles saem do quarto e vão até o elevador, Edward chama o elevador e fica olhando o painel mostrando ele parar de andar em andar com uma certa impaciência.- E por falar em casamento, parece que você está se dando muito bem com a sua esposa. Parece que seu pai acertou em arranjar este casamento.- Estava tão na cara que meu casamento foi arranjado
Mike estaciona em uma casa que ficava no meio do nada. Na entrada da casa, haviam três homens que trabalhavam com Miranda. Ela sai do carro e fala: - Eles estão comigo. O rapaz está no porta-malas. Os homens vão até o carro enquanto Mike entra seguido por Edward. A casa era simples e estava sob um forte esquema de segurança, pois Miranda temia que eles estivessem sendo seguidos. Os homens entram e sentam Jack em uma cadeira. Ele havia despertado e estava esperando ser o seu fim. - Finalmente vocês irão me matar? Ele fala olhando para aqueles homens até que reconhece Edward e Mike. - Ninguém vai morrer aqui, bobinho. Miranda sorri e caminha até ele. - O que vocês querem? - Queremos saber a verdade. - Edward o encara - Quem foi que matou o meu pai? - Eu não sei. - Pelo amor de Deus! Pare de mentir! Tobias, que estava escondido naquela casa, aparece para o espanto de Jack, então ele prossegue: - Andrew, fala logo ou estaremos todos mortos. Eu te ajudei a fugir, mesmo assim c
Edward estava deitado na cama do hotel. Ele não parava de se mexer, pois sonhava com a morte de seu pai. ************** Edward estava varrendo a praça para poder cumprir sua pena, pois, recentemente, ele havia sido preso após causar uma briga generalizada no bar e, além de arcar com o prejuízo do bar, ele foi sentenciado a cumprir 300 horas de serviço comunitário. Enquanto ele varria, o grupo liderado por Quinn aparece e começa a rir dele. - Não é que o Bunda Fofa varre bem? Depois vou querer que você varra lá em casa também. - Sim, pode deixar que irei caprichar na varrida e não se preocupe com o pagamento, pois irei traçar a sua mãe o resto da tarde como forma de pagamento. Edward responde com ironia e isso irrita Quinn. - Você anda muito engraçadinho, Bunda Fofa. - Volte a me chamar de Bunda Fofa e nada neste mundo me impedirá de enfiar esta vassoura no seu rabo. Edward o encara de forma intimidadora e Quinn resolve recuar assim que vê a viatura do xerife passar ali perto.