Jonatas conta como encontrou Grace:
“Fui para o Havaí procurar minha mãe, não nego que estava querendo que a Iasmin estivesse aqui comigo, mas no fundo eu sabia que isso não ia acontecer e que isso que eu tinha vindo fazer aqui, teria que ser feito sozinho.Me hospedei no mesmo hotel em que ela estava, deixei minhas malas no meu quarto e fui a procura dela. Ela estava no bar bebendo com um homem, me aproximei e me apresentei e por incrível que pareça ela já sabia quem eu era (ela morava no hotel).– Você sabe quem eu sou? – perguntei.– Sei, e por que não saberia? – Ela falou.– Não sei, deve ser pelo simples fato de que você me abandonou há muito tempo e nem apareceu para saber como eu estava, durante esse tempo todo e agora te conhecendo, algo me diz que nunca iria me procurar. – falei.– A intenção é essa mesma, ficar longe daquilo tudo, enquanto meu pai me dá dinheiro para me afastar. – Ela falou com pouco caso.– Então o que você vai fazer, se algumConcluindo a história de Jonatas e Grace:“Fomos para o aeroporto e por incrível que pareça minha mãe veio comigo e estava totalmente diferente do dia em que a conheci (deve ter batido algum arrependimento agora que seu pai está doente).Mas no momento o porquê ela estava voltando não importava, o importante é que ela está voltando e eu vou ter um tempo com ela (de conhecer ela e meu irmão melhor).Entramos no avião e fomos em destino a casa do meu avô quando chegamos lá, minha mãe foi no quarto ver o pai dela, quando ela entrou no quarto Iasmin estava lá e saiu logo em seguida, quando ela entrou. Grace também ficou pouco tempo no quarto com meu avô, ele começou a ficar meio nervoso. Então deixamos ele descansar.Acomodei minha mãe em um dos quartos e a deixei descansar e depois fui para meu quarto, desfazer minhas malas. Fui tomar banho e me deitei um pouco, acho que acabei dormindo, pois acordei só no outro dia (estava muito cansado).Acordei e fui ver como est
Quando eu saí do quarto do Millos, a Grace estava do lado de fora, perto da porta fiquei em dúvida se ela estava só passando lá perto da porta ou se estava escutando a minha conversa com o Millos.Mas não estava muito preocupada com isso eu tinha que decidir se iria realizar o pedido de Millos ou não. Eu estava perdida nos meus pensamentos, do lado de fora do quarto, quando a Grace se aproximou com um sorriso que eu nunca havia visto nela ou nunca vi ela dando aquele sorriso para alguém.Ela veio toda gentil e muito educada conversar comigo, ou melhor se apresentar direito (palavras dela).– Oi, Iasmin, vim aqui me apresentar direito, nas vezes em que nós nos encontramos eu estava muito estressada e não te tratei muito bem, desculpe por isso. Afinal de contas quase somos da mesma família e os homens da minha vida são apaixonados por você, então querendo ou não temos que fazer um esforço para nos darmos bem, né? – Ela foi logo investindo.Fiquei meio confusa com aquel
Fiquei surpresa com a pergunta, mas não posso negar que havia algo muito forte entre nós. Então decidi arriscar e entrei de cabeça nesse novo relacionamento. Começamos a namorar, ficávamos para cima e para baixo juntos, não desgrudávamos de jeito nenhum, eu e a irmã dele viramos amigas e rimos muito sobre eu pensar que ela e ele eram namorados. Eu estava tão feliz, mas aquela felicidade parecia meio errada, naquele momento, por causa da doença de Millos. Apesar de sempre estarmos lá com ele e cuidando dele, aquela nossa felicidade parece meio errada.Millos parece que estava cada vez mais doente e logo, logo iria começar a esquecer das coisas, e eu tinha que resolver se iria ou não fazer o que ele me pediu. Aliás, Millos me chamou lá no quarto dele e eu já imagino para que seja, ele precisa da resposta. Fui até o quarto dele e fechei a porta. Ele me olhou com um olhar esperançoso, como se ele já soubesse qual seria minha resposta.– Você já sabe por que te chamei aqui, né? A
Decidi aceitar a proposta e me casar com John, afinal de contas Millos vinha ficando mais fraco a cada dia e daqui a pouco não iria conseguir me levar até o altar e também faltavam 2 dias para o casamento, não tinha muito o que fazer, eu tinha feito uma promessa. E o Sebastian, tinha sumido completamente do mapa (estava muito magoado). Fui comunicar Millos da minha decisão e do que havia acontecido, ele não gostou muito, não entendi por que, afinal era o neto dele que eu iria me casar, mas ele aceitou, ele sabia que estava muito fraco e que se esperasse mais não daria tempo de realizar o seu desejo. Então os preparativos continuaram.Tudo estava sendo preparado, tudo, decoração, meu vestido já tinha chegado e agora não tinha muito o que fazer, era só descansar e tentar diminuir minha ansiedade. Fui dormir, como disse, não tinha muito o que fazer, era só esperar mesmo. Como era de se esperar, não dormi direito à noite, rolava de um lado para o outro. Então, resolvi me levantar e
O dia do casamento chegou, eu tinha que tomar uma decisão. Depois de uma longa conversa com os meninos e é lógico com Millos junto, acho que se ele não estivesse junto eu teria pulado no pescoço dos dois quando eles chegaram. Mas conforme a conversa foi fluindo fui me acalmando e entendendo o que havia acontecido, não que a explicação deles amenizasse ou tirasse a culpa deles do que fizeram, mas estavam tentando ter algo que nunca tiveram (amor de mãe).Eles armaram tudo para o Sebastian achar que eu não gostava dele por ele não ser o filho de sangue de Millos, e armaram para eu pensar que ele já estava com alguém e não iria querer casar mais comigo, mas isso tudo foi porque acharam que iriam ter o amor da mãe. Ela manipulou os dois para conseguir ter o poder da empresa todo para ela. Mas depois que eles tiveram aquela conversa em que eu descobri o plano deles, os meninos perceberam que estavam sendo usados pela mãe e foram contar tudo para o Millos (seu avô) e ele os fez vir at
“E se” a vida te colocasse frente a frente com quem te fez muito mal e te colocou em situações complicadas que quase fez você se passar como doida da história e você mesmo chegasse a pensar que realmente estava exagerando com aquilo tudo e no final descobrisse que você esteve sempre certa sobre aquela situação e aquela pessoa, o que você faria? O que você faria? Perdoaria quem te colocou lá? Ou pensaria que não estaria nessa posição, que está agora, se não fosse essa pessoa. Você ficaria no "E se”? Ou perdoaria tudo? Você teria compaixão com seu próximo, mesmo se a pessoa te tirasse tudo de mais importante na sua vida? Você viraria as costas mesmo sabendo que a vida já está se encarregando de fazer a pessoa pagar por tudo o que ela te fez? Ou teria empatia pela situação dela? Ou dessa vez você deixaria o ódio tomar conta e se vingaria? Acho que algumas coisas a gente consegue responder só se colocando no lugar do outro. Então, vamos juntos ler a continuação do “E se” para
- Eles estão tão felizes, né? veremos até quando, a única coisa que aquela intrometida que se meteu na minha relação com meu pai poderia ficar feliz, seria você, e eu tirei você dela igual ela tirou meu pai de mim, só que a diferença é que ela nunca irá te conhecer. Agora vou pensar no que vou fazer com você Matteo. - O Robson vai saber o que fazer com você, meu marido vai saber como nos beneficiar com você. Quando cheguei em casa Robson me perguntou o que significava aquela criança no meu colo, porque eu estava com ele e o que havia acontecido para eu estar com ele. Expliquei toda história desde quando fui para a casa do meu pai e tudo o que havia acontecido lá e o que meu pai fez comigo em relação a criança, que peguei ele para me vingar e porque sei que podemos nos beneficiar com esse bebê. - E podemos nos beneficiar muito desse bebê, poderemos ganhar muito dinheiro com ele. – disse Robson. - Ah é? como poderemos nos beneficiar com esse entojinho? -
Depois que saí do hospital e voltei para casa, não achei mais graça em nada, eu ficava indo no quarto do meu bebê todo dia e ainda não conseguia acreditar que ele não estava ali naquele berço ou nos meus braços, isso não era normal para mim, não tinha lógica todo essa situação, era para ele estar aqui. (todo dia eu chorava dentro do quarto dele e todo dia eu pensava como seria o cheirinho dele, o rostinho dele, se teria mudado muito desde o dia que ele nasceu, como ele iria ser quando começasse andar). Todas essas sensações que eu estava tendo (tristeza, frustração, raiva). Eu não estava lidando muito bem, não estava conseguindo administrar todo esse misto de sentimentos. Eu não comia, meu estômago doía, eu não dormia direito, estava sempre cansada (não queria e não tinha vontade de fazer nada). Para mim, tudo aquilo que estava acontecimento comigo, a morte do meu filho, era tudo culpa minha e essa culpa estava me matando, eu sentia falta de ar e a penúltima vez que entrei no quarto