- Quanto tempo não faziamos isso, a minha família toda reunida...
Debora cochichou no ouvido de Leo.
- Desde quando eu virei da família para ela?
- Eu ouvi tia! Deixa a velhinha ouvir isso...
- Não estou reclamando, querida, apenas fiz uma observação, levou trinta anos para ela me aceitar como família. Estou feliz, faz tempo que ela não reclama mais para ir lá em casa e ficar comigo.
- Ela só não aceita o fato de eu e o Gui estarmos juntos. Mãe, pai me empresta a Linda um pouquinho...
Filipe levou a prima para um trapiche dentro de um lago. Os dois sentaram e colocaram os pés na água. Ali ficaram balaçando atirando água para cima.
- Estou tão feliz por conseguir tirar a vovó de casa, e ainda mais fazer ela viajar... Nossa! Mas diga, não me afastou de todos por nada, o que está te incomodando, primo?.
- Vou ser direto como você gosta. O que você tem com o Jung?
Ela olhou para ele com uma grande interrogação na te
- Querida, tudo bem? Quer dormir lá em casa? - Estou bem, tia, obrigada. Depois eu vejo onde irei dormir... - Melinda! Eu sinto muito! Posso te dar um abraço? - Claro, Henrique. - Linda, venha, você não comeu o dia todo, vamos comer alguma coisa. Fique aqui com o Minhyuk, vou buscar o Fil e a Fefê! - Gui! Obrigada. Minhyuk passou o braço por cima de Melinda. - Se quiser, posso ficar lá com você! Ou se preferir pode ficar lá na casa da vovó comigo... - Não, obrigada. - Vamos comer algo! Venham. Avisei os pais do Fil que estávamos saindo... Melinda estava arrasada, esse golpe que ela levou, realmente não estava escrito e assinado, dias antes de seu aniversário. - Espera. - Melinda voltou e sentou no túmulo, ela ainda não havia dito nada, olhou a foto já posta, passou a mão acariciando seu rosto. – Sei que não irá me ouvir, mas eu te amo, minha velhinha! Ela deitou no túmulo e começou a chor
Jogou? - Não sei te dizer. - Como não sabe? Ou sim ou não! Jogou ou não jogou, Minhyuk? - Preciso responder mesmo? - Ai Deus, não vou perguntar de novo. - Não é jogou, é comprou, Melinda, se quiser podemos intensificar suas aulas. Falta só um mês para você ir para Coreia... Comprei, mas não irei mostrar. Pronto, vou para minha sala. Ele saiu e deixou Melinda com uma interrogação na cabeça, qual seria o modelo do seu novo escritório que o Minhyuk comprou. Mas agora a sua preocupação é aprender a negociar em coreano. “Precisamos tomar, não, entrar nesse mercado, isso... É mais difícil que francês ou espanhol. Cruzes”... - Alô! - Como você está? Já faz um mês, você nunca mais apareceu na praça. Posso vê-la? - Não! - Então. Eu estou avisando que darei um jeito de ver você. Hoje, amanhã... Quando der! Tchau. “Que? Não... Ai, ele desligou. Preciso terminar isso”. - Melinda, estou indo, precisa
- Bom dia! - Bom dia, Melinda! Dormiu bem? - Sim, tirando o nervosismo para a reunião! Eu ainda estou patinando nas palavras. - Eu estarei lá, e te ajudarei se precisar. Sente-se estava esperando você para tomar café. - Não precisava. Não costumo tomar café logo que levanto. - Mas hoje irá, pedi para SunHee fazer um bolo, sei que você gosta. Seja muito formal, peque pelo excesso de formalidade... - Eu sei, andei estudando um pouco, e o seu engenheiro, barra arquiteto, barra decorador, barra meu professor de coreano me falou. - De onde ele saiu? Que é neto dos seus vizinhos eu entendi. - Então, o dia que estávamos vendo a disposição dos móveis da minha sala ele me contou um pouco da vida dele. O filho mais velho dos meus vizinhos casou com a mãe dele quando ele tinha quase dois anos. Ela ficou viúva quando estava com sete meses de gravidez, não sei bem a história, enfim, ela trabalhava em uma cafeteria na frente do escri
- Bom dia! Está fugindo? - Bom dia! Não, eu irei cancelar minha passagem, eu tinha que ter feito ontem... Prometi para Hana que sairia com ela hoje. - Mas tem que ser agora? Não pode ficar um pouquinho comigo. Você se arrependeu? - Não me arrependi de nada. Ele levantou e a abraçou pela cintura, arredou seu cabelo para beijar seu pescoço. Ele girou-a e olhou em seus olhos. - Você está com uma marca estranha no seu pescoço, mas eu não fiz isso! Olha aqui no espelho. Ela fechou vagarosamente seus olhos ao ver a marca. Ela pegou seu telefone. - Já venho! - Oi prima, vai dizer que cancelaram o contrato? - Não. Sumiu alguma menina? - Como soube? Sumiram duas. - Droga. Eu sei quem é! Liga para o Kris e diz pra ele investigar o jornalista. - Nossa, Lindinha. Isso é uma acusação grave. - Só pede. - Deus do céu, você dormiu com o bonitão, dá para sentir na sua voz! Melinda, ele tem
Fernanda foi buscar Melinda no aeroporto. As duas voltavam para casa.- E aí como foi lá? Quero saber de tudo...- Fefê, depois eu te conto, me leva no Kris!- Na delegacia?- Ou na casa dele, onde ele estiver! Agora...- É madrugada, prima!Fernanda freou bruscamente e o carro apagou, Melinda tentou sem sucesso trancar a porta. Neitan abriu a porta e tirou-a de dentro do carro.- O Kris, Fê! VAI!Neitan prensou Melinda contra uma árvore.- O que você fez comigo?- Está me machucando! Me solta...- Sabe o quanto me machucou? Soube quantas garotas matou com seu ato impensado?- Neitan...- Você o ama como amava o Henrique? Não, né? Se amasse eu não sentiria e você não sangraria, a marca das presas ainda estão salientes. Por que fez aquilo com ele?- Não te devo satisfaç&atild
Melinda seguiu sua vida rodeada de apoio.E uma celebração muito especial para Hyunjae e Melinda, aconteceu. Os dois resolveram casar, e Hana decidiu morar com eles. Por influência de sua nova mãe, ela irá entrar em uma faculdade.- Preciso falar com você amor! - Disse Melinda para HyunjaeGuilherme puxou Melinda para um cantinho. – Fala depois! Vem aqui.- Prima, você me deu a coisa mais maravilhosa do mundo de presente, e eu quero te dar a coisa que você mais sonha no mundo. É a escritura da casinha branca com jardim florido que você sempre sonhou de fundos para uma praia particular, mas com uma cerca para as crianças não fugirem para a água!Ela pulou no pescoço de Filipe.- Obrigada Fil!- Eu sei que não se compara ao que fez por nós, mas é de coração prima!Ela conseguiu escapar, pegou Hyunj
Muito além da história, a escrita se tornou uma grande fuga, uma vida paralela aos desafios do mundo.Escrevo porque amo, mesmo não sendo uma pessoa que se considere uma grande conhecedora da língua portuguesa, me considero com uma imaginação fértil e divido com todos meu jeitinho e minha mente não muito convencional.O mundo não nos traz flores todos os dias, mas podemos regar o que já nos foi oferecido, adubar para fazer um grande jardim ao nosso redor. Podemos contribuir para florir as vidas de outras pessoas com nossas palavras e principalmente nossa paixão pelo que fazemos!
Copyright © 2019 por Jê Agne Título original: Uma praça inocente Revisão: Shainnee, keplerking e MSL 2ª edição Jerusa Agne mais conhecida como Jê Agne, nascida e criada em um bairro pobre de Porto Alegre, em meio a tantas adversidades começou a escrever para tentar superar uma crise de síndrome do pânico, começou a pegar gosto pela escrita e surge a primeira obra publicada em 1º de novembro de 2018. Amante de séries, filmes e literatura, divide o seu tempo entre a família e o trabalho. Hoje Jê mora com sua família em uma pequena cidade de Santa Catarina, Taió, onde continua escrevendo. Jê diz que sua vida está no auge da juventude. Alegre, extrovertida, tem a música como companheira para escrever e se inspirar. Além de trazer em suas histórias um pouco de sua personalidade e vivência pessoal. Tudo que faz é com amor, pois acredita que nada que se faça sem amor é b