E entãaaaao? O que estão achando?? Querem Milana com quem? Gabriel ou Wayne?
Wayne chegou ao apartamento e viu que Milana parecia nervosa. — Perdão por mais cedo — ele falou e Milana parecia nem ouvi-lo. — Milana? — Oi? — Você… tem algo a mais do que aconteceu hoje? É sobre ontem? Aquele casal…? — Ah, não… — ela mordeu o polegar. — Eu só… — Você só… o quê? Milana fechou os olhos. Wayne era médico, no fim das contas. — Eu vou pedir um exame de farmácia — ela disse e Wayne compreendeu o “problema”. — Entendo. Eu posso pedir aqui. — Hmm… — Acha mesmo que é positivo? — a postura dele mudou e Milana viu o médico na frente dela, não Wayne Ryan. — Talvez — ela contou que estava com a menstruação atrasada, e que andava chorando, algo que não era o normal dela. — Você teve relações com o Gabriel sem preservativo? Milana assentiu. — Eu não esperava… Nós não estávamos em um relacionamento, então, eu não vinha tomando nada. E eu estava com pressa, quando terminamos… Ela olhou para o outro lado. Wayne, porém, não pareceu abalado por fora. Claro, ele estava i
— E você me dá um boa noite desse jeito, como se não houvessem preocupações em nossa família? Wayne afastou-se do bocal e suspirou, antes de voltar a ajeitar o telefone. — Quais preocupações, pai? — Não se faça de desentendido! Sabe muito bem o que falta você fazer! Wayne apoiou-se contra a mesa da sala e cruzou os braços. — Pai, eu já disse que trabalho e é difícil conhecer alguém. — Por acaso mulheres não trabalham com você? — Ollie gritou do outro lado. — Eu não acredito que não tenha nenhuma boa moça naquele hospital! Wayne não respondeu. O que ele diria? Antes, ele não estava interessado, simplesmente! Ele se formou com bolsa, não queria usar o dinheiro da família. Por ser filho do segundo casamento, e tardio, de Ollie Ryan, ele era visto com maus olhos pelos outros. Ele e a mãe dele, como se fossem sanguessugas. Por isso, Wayne desde novo trabalhava para pagar as coisas dele, incluindo os estudos. — Teremos a festa de caridade anual. Você não esqueceu, não é? — Não, sen
— Basta não dizer que não é minha namorada — ele soltou o ar. — Eu sei que é pedir muito. E eu fico te devendo. Você pode me pedir o que quiser. Milana soltou uma risada baixa. — Você já está fazendo muito por mim. — Eu estou sendo gentil e… eu gosto de você. Isso aqui não é favor nenhum. Você não me deve absolutamente nada — Wayne disse. — E se não puder ir à festa, tudo bem. Isso não muda nada. — Eu vou pensar. Quando é? — Sábado — Wayne respondeu sem graça. — Se aceitar, eu vou providenciar tudo. — Certo. Vou pensar e te digo… depois de amanhã. — Perfeito! — Wayne disse e estacionou em frente à delegacia. — Posso te levar em casa? — Ok — ela respondeu, já que estava sem o carro. — Até mais. Ela se despediu e saiu do veículo, fechando a porta e entrando na delegacia. Os policiais que pensavam que ela namoraria com Gabriel, já estavam apostando que Milana e o novo homem que vinha aparecendo ali era “o cara” de verdade. — Aquele Gabriel Ryan aparecia pouco, aqui… e ela era m
— Claro — ele disse, pegando uma caixa de veludo e abrindo-a, e depois outra e mais outra. Logo, Milana se viu encarando vários tipos de joias. — Eu particularmente recomendaria esta aqui. Ele apontou para um brinco longo, mas fino. Muito fino. Dado que o vestido era levemente decotado, mas não muito, com um corpete firme e elegante, um colar talvez não ficasse tão bom. Milana não entendia nada de joias e pegou o brinco. Ela parecia outra pessoa. — Eu fico nervosa — ela falou para o mordomo. — Isso aqui tem seguro, senhor? Porque se eu perder, eu nem sei como eu vou pagar por uma peça dessas! — Pagar? Mas as joias são da senhorita! — O-o quê?! — Milana perguntou, tirando os brincos, horrorizada. — Onde está Wayne? O mordomo não entendeu, mas foi chamar o patrão. Quando recapitulou o que tinha se passado, Wayne balançou a cabeça. — Ela não sabia!! Diga que você… que você se enganou! O mordomo voltou para o quarto, onde Milana estava tentada a tirar o vestido e ir embora! — Per
A namorada de Gabriel não estava em nenhum lugar que Milana pudesse ver. — O que deseja falar, senhor Gabriel Ryan? — A sós? Ela inspirou fundo.— Não acho apropriado — ela respondeu e Gabriel a encarou por uns momentos, antes de sentar-se. — Tio, pode nos dar licença? — Ele fica — Milana disse firme. Ela não queria que ninguém os visse cochichando sozinhos. Não, ela teria cuidado, porque naquele meio, ela poderia se dar muito mal. E o cargo dela como delegada poderia ser tirado dela se ela se metesse em algum escândalo com gente daquele nível. Sentindo que algo não ia bem, Wayne levantou e inclinou-se em direção a Milana. — Vou buscar bebidas. Tudo bem? Ela compreendia que era a forma mais educada e que não levantaria suspeitas dos outros. — Tudo bem — ela falou, com a mão quase no rosto de Wayne, como se trocassem algum segredo. Ele sorriu com charme para ela e tocou-lhe no queixo. Gabriel apertou os punhos debaixo da mesa. — Que porra, Milana? — ele perguntou e ela mexeu
Ollie Ryan foi quem fez o discurso, de forma desinibida, como se estivesse acostumado aos palcos. — Vamos dar início ao leilão! Uma salva de palmas dos convidados. Milana viu quando a namorada de Gabriel sentou-se ao lado dele. Ela queria se apoiar nele, mas ele mexeu o ombro, afastando-a. Ela fez beicinho e Gabriel pareceu não dar atenção. — O primeiro item é um colar de rubis. A pedra principal possui quarenta quilates… O apresentador estava mostrando a peça através de imagens em uma tela montada ali no jardim. — Alguém usa isso? — Milana perguntou a Wayne. — Depende do local, da ocasião… — ele disse. — Você quer? Ela negou com a cabeça. Wayne estreitou os olhos e sorriu de lado. — Quinze milhões — ele falou, levantando a placa, e Milana arregalou os olhos. — O que tá fazendo? Gabriel levantou a placa. — Dezesseis milhões. — Para com isso, Wayne! — ela falou quando ele foi levantar o braço. Wayne trocou a placa de mão e a levantou. — Dezessete milhões! — Wayne, você nã
— Sim. Achei uma sacanagem muito grande. Estavam chamando ele de corno e tudo. O olhar de Wayne escureceu. Se Gabriel não fizesse algo com relação àquilo, ele mesmo faria. De todo jeito, a carreira de Bree Gardner não existia mais. No caminho para casa, Milana acabou cochilando e Wayne passou o braço pelos ombros dela. Ele a observou e sorriu. Aquela mulher era completamente diferente das mulheres que ele já tinha conhecido. E talvez por isso mesmo ela tivesse despertado o interesse dele.Os lábios de Milana apresentavam apenas um leve vermelho, fantasma do batom que ela não quis retocar. Wayne sentia-se inexplicavelmente atraído e inclinou-se, como se fosse beijar Milana, porém, ele parou. Ela estava dormindo, nunca lhe deu aquele consentimento. Wayne ergueu-se, repreendendo-se por tais pensamentos. Mas uma coisa ele tinha certeza: ele a cortejaria. Sem dúvidas. Talvez não imediatamente, mas ele não se afastaria e, caso ela quisesse, ou desse qualquer abertura, ele aproveitaria a
Gabriel estava na Mansão, ainda. Ele tinha dormido lá, depois da confusão com Bree. Ela acabou falando mais do que deveria, mas a sorte de Gabriel é que ninguém de importância estava ali para ouvir. Por Gabriel não tocar nela, ela ficou com ódio. Ele disse que ela deveria se segurar até o contrato terminar e ela tinha concordado. Em troca, além de dinheiro, ele usaria a influência dele para conseguir alavancar a carreira dela. Porém, Bree não aceitou o fato de Gabriel a rejeitar na cama. Ela tentou inúmeras vezes, inclusive ficou por cima dele e colocou a mão no membro dele, que não se animou de jeito nenhum. Na festa, ela inclusive o chamou de “broxa”. As coisas só pioraram quando ela percebeu Gabriel olhando demais para Milana e, depois de ganhar o colar, deixar claro que Bree nem mesmo colocaria os olhos na peça! Ele se sentou na cama, sentindo uma terrível dor de cabeça. Após tomar um banho e remédio para ressaca, Gabriel desceu. O avô já estava tomando na sala, fazendo palavr