— Sim, sou eu — Lennon respondeu, mas também olhou para o pai dele. — Ele também é o senhor Dodson. O policial olhou para Stanley e de volta para Lennon. — É com o senhor mesmo, senhor Lennon Dodson — o homem disse, o rosto sério.— Certo. Em que posso ajudar, senhor policial? — Lennon perguntou, amaldiçoando o quanto o homem era inconveniente. — Recebi uma denúncia do senhor Price. O senhor e ele discutiram na rua e, então, o senhor destruiu o carro dele. Lennon franziu o cenho. — Com todo o respeito, mas o senhor está vendo que eu estou aqui, numa cama de hospital, depois de ser atingido por um veículo porque eu fui empurrado para a pista. O policial não demonstrou qualquer mudança na expressão. — O senhor Price nos procurou… Lennon levantou a mão e o policial parou de falar. — O senhor Price é o motorista que bateu em mim, ou o homem bêbado que me empurrou. — Não é o homem que atingiu o senhor com o carro — foi a resposta do policial. — Certo. Então é o bêbado que me emp
A primeira coisa que aconteceu foi Hollie ter o rosto virado e a ardência na bochecha. — Sua vagabundinha morta de fome! — Chelsea a empurrou, mas a fala dela foi alta o suficiente para atrair a atenção de pessoas que estavam por ali. — Se acha que eu vou deixar você ficar com o meu homem, está muito enganada! Hollie precisou de um momento para poder se recompor, já que tudo foi tão rápido que ela ficou estupefata. — Lennon não é o seu homem — Hollie falou e viu uma pequena multidão ali perto. — Ele é o meu noivo! — Noivo? — Chelsea soltou uma risada e olhou em volta, apontando para Hollie. — Essa mulher seduziu o meu namorado, para que ele fosse inclusive contra a família dele! — Que horror! — uma mulher disse e Hollie sacudiu a cabeça. — Isso não é verdade! — Hollie falou mais alto. — Lennon e eu nos conhecemos meses atrás e ficamos amigos. E ele não está contra a família! — Ele foi até atropelado por sua culpa! E veja só… você está aqui, como se nada tivesse acontecido, enqu
— O que eu quero beber você não vai me dar — ele disse e Hollie demorou alguns segundos para entender o significado das palavras dele. — Lennon, você não tem vergonha? — Claro que não! — ele deu de ombros e sorriu abertamente. — Por que eu teria vergonha de dizer a verdade? Eu tô louco por você. Hollie ficou mais séria. — Nosso noivado e, depois casamento, não são de verdade.Lennon franziu o cenho.— Claro que são. Por que não seriam? — Lennon se virou e fez uma careta, mas pegou a mão de Hollie. — Nós estamos além de “gostar” um do outro. Então, não vejo porque nosso relacionamento não seria de verdade. Eu sei que combinamos em namorarmos e tal… e continuaremos a fazer isso. Só que eu sinto, bem aqui — ele levou a mão livre para o coração — que ficaremos juntos. Eles se beijaram docemente e ficaram ali, sentados, conversando amenidades, até que Hollie começou a cochilar. Maryah chegou e viu os dois no sofá. Lennon despertou e olhou rápido para Hollie, antes de levar o dedo ind
— Eu não queria mexer com a empresa dos Calhoun, porém, se eu não ouvir um pedido de desculpas em breve sendo direcionado a Hollie, não terei outra saída. — Os Calhoun são tão poderosos quanto os Dodson, Lennon. Não vai ser fácil arrumar briga com eles. Lennon sabia disse e assentiu, passando a mão pelos cabelos bagunçados. — Sei disso, mas não posso não fazer nada. Claro, eu vou atrás de saber o que Chelsea faz, o que gosta… — Archer viu o olhar do amigo, sempre brincalhão e agradável, tornando-se mais escuro. — Se ela continuar, Archer, eu vou destruir a Chelsea sem piedade. Para quem achava que Lennon não passava de um bobalhão, brincalhão e que amava festas, não pensaria que ele era do tipo vingativo. E pelo que Archer podia ver, Hollie definitivamente estava em um lugar especial no coração do amigo. — Quando vão casar? — Archer perguntou e Lennon soltou um longo suspiro. — Semana que vem. Archer abriu a boca e levantou as sobrancelhas. — Lennon… — Eu sei, mas eu preciso
Lennon estava vestindo apenas a calça de pijama — quando em casa, ele gostava de ficar à vontade — e uma camiseta branca. Ele entrou na casa de Hollie e a beijou, sem dizer nada, e fechou a porta da casa com um empurrão do pé. — Hmm! — Hollie gemeu na boca de Lennon, andando para trás. — Lennon! Ele abriu um pouco os olhos e a levou até o quarto dela, fazendo com que Hollie se deitasse e ele ficou por cima. — Gostosa! — Lennon soltou, beijando o pescoço de Hollie e voltando para os lábios dela. Depois, segurou o rosto dela e a encarou. — Você não é problema, Hollie. É solução, está entendendo? Os lábios dela se partiram e ele sorriu, antes de capturá-los mais uma vez e a beijar profundamente, subindo a mão pela perna dela. — Lennon! — Hollie jogou a cabeça para trás e Lennon fez uma trilha de beijos pelo pescoço dela, até chegar perto dos seios. — Vai me dar de beber, hoje? — ele perguntou e Hollie entendeu o significado das palavras do noivo. — Tô morrendo de sede, amor. Holli
Maryah não era de ficar falando da vida dos outros e queria muito dizer a Lennon mais sobre Hollie, porém, ela se refreou. — Eu acho que se Hollie ainda não contou, é porque ela não quer. Eu queria muito dizer mais, contar sobre a vida dela antes dos Galloway, no entanto, não é o meu lugar. Lennon ficou frustrado, porém, ele compreendia o lado de Maryah. — Tudo bem. Eu vou falar com ela, depois, Tentar saber mais sobre a vida dela — Lennon enfiou as mãos nos bolsos da calça. — Gosto dela, Maryah. Gosto de verdade. A mulher mais velha sorriu simpaticamente. — Eu não duvido disso, senhor Dodson — e era a verdade. Se Lennon não gostasse de Hollie, ele não estaria ali. — Eu preciso ir. Qualquer coisa, é só me ligar — ele piscou, deu um beijo na testa de Maryah e se foi. No dia seguinte, Lennon acordou bem cedo, energizado e mandou uma mensagem carinhosa para Hollie, de bom dia. Depois, ligou para o assistente dele e pediu que cuidasse dos preparativos para o casamento civil. Ele qu
Lennon dirigia e tentava esconder o nervosismo. Hollie estava indo para a casa dele e a única coisa que ele conseguia pensar era que queria ter a ela como comida. “Controle-se, homem!”, ele ralhou consigo, porém, era mais fácil falar do que fazer. Lennon estava há meses com Hollie na cabeça! “E agora ela é a minha noivinha. Toda minha.” Hollie olhava pela janela, remexendo nos dedos que estavam sob o próprio colo. Lennon não era o único nervoso. Ela estaria na casa dele, os dois sozinhos, muito provavelmente. O carro entrou na garagem e Hollie segurou a respiração. Lennon estacionou, saiu do veículo e deu a volta para abrir a porta para Hollie. — Madame — ele falou e fez uma reverência, arrancando um riso de Hollie. Assim que ela estava de pé, ele a puxou para ele, segurando na cintura da mulher. — Eu sou um filho da mãe sortudo, mesmo! Ele a beijou e, quando se separaram, ela tinha os lábios vermelhos. Os cabelos de Lennon estavam uma bagunça e ela tentou ajeitar. Dentro do ele
Hollie soltou um gritinho e tentou afastar Lennon, mas ele apenas fechou os olhos, controlando o temperamento ruim que estava pronto para explodir. — Lennon! — Nia bateu o pé no chão e quando Hollie a olhou por baixo do braço de Lennon, foi ainda pior. — Por favor… — Hollie falou baixinho e Lennon soltou o ar, levantando-se de cima de Hollie e se virou para a mãe dele. — O que a senhora faz aqui? Nia levantou a sobrancelha e lançou um olhar feio a Hollie, antes de voltar a atenção para o filho. — Eu apenas vim visitar o meu filho. Por acaso eu preciso de um motivo? — ela jogou o cabelo curto para trás. — E a culpa não é minha se a sua “namorada” não sabe se comportar como uma mulher decente. Os lábios de Hollie tremeram na hora e Lennon apertou os punhos. — Hollie é a mulher mais… Só que ele não terminou de falar, porque Hollie ficou na frente dele e encarou Nia. — Eu não sei por que a senhora insiste em ficar me atacando desse jeito! É porque eu não sou a Chelsea? — É, pode