Lennon dirigia e tentava esconder o nervosismo. Hollie estava indo para a casa dele e a única coisa que ele conseguia pensar era que queria ter a ela como comida. “Controle-se, homem!”, ele ralhou consigo, porém, era mais fácil falar do que fazer. Lennon estava há meses com Hollie na cabeça! “E agora ela é a minha noivinha. Toda minha.” Hollie olhava pela janela, remexendo nos dedos que estavam sob o próprio colo. Lennon não era o único nervoso. Ela estaria na casa dele, os dois sozinhos, muito provavelmente. O carro entrou na garagem e Hollie segurou a respiração. Lennon estacionou, saiu do veículo e deu a volta para abrir a porta para Hollie. — Madame — ele falou e fez uma reverência, arrancando um riso de Hollie. Assim que ela estava de pé, ele a puxou para ele, segurando na cintura da mulher. — Eu sou um filho da mãe sortudo, mesmo! Ele a beijou e, quando se separaram, ela tinha os lábios vermelhos. Os cabelos de Lennon estavam uma bagunça e ela tentou ajeitar. Dentro do ele
Hollie soltou um gritinho e tentou afastar Lennon, mas ele apenas fechou os olhos, controlando o temperamento ruim que estava pronto para explodir. — Lennon! — Nia bateu o pé no chão e quando Hollie a olhou por baixo do braço de Lennon, foi ainda pior. — Por favor… — Hollie falou baixinho e Lennon soltou o ar, levantando-se de cima de Hollie e se virou para a mãe dele. — O que a senhora faz aqui? Nia levantou a sobrancelha e lançou um olhar feio a Hollie, antes de voltar a atenção para o filho. — Eu apenas vim visitar o meu filho. Por acaso eu preciso de um motivo? — ela jogou o cabelo curto para trás. — E a culpa não é minha se a sua “namorada” não sabe se comportar como uma mulher decente. Os lábios de Hollie tremeram na hora e Lennon apertou os punhos. — Hollie é a mulher mais… Só que ele não terminou de falar, porque Hollie ficou na frente dele e encarou Nia. — Eu não sei por que a senhora insiste em ficar me atacando desse jeito! É porque eu não sou a Chelsea? — É, pode
— Um hotel? — Hollie perguntou e Lennon assentiu, segurando a mão dela e eles entraram. — Oh, um hotel chique. Muito… Lennon, por que estamos aqui? — Porque vamos dormir aqui, amor. Minha mãe nos interrompeu e… — ele colocou as mãos na frente do corpo. — Não tô dizendo que vamos transar. Quer dizer, se você quiser, eu tô dentro, definitivamente — ele balançou a cabeça. — Quero dizer que vamos poder ter paz, aqui. Só nós dois. Tempo de qualidade. Juntos. Hollie apertou os lábios em uma linha fina e conteve um sorriso. Quando Lennon ficava nervoso, ele falava sem parar, se atropelava nas palavras e Hollie achava fofo. — Podemos ir para um lugar mais simples. — Por quê? — Lennon perguntou, já tirando a carteira e oferecendo à recepcionista. — A melhor suíte disponível, por favor. — Lennon! Ele se virou para Hollie. — Meu bem, não precisamos nos preocupar com dinheiro, tudo bem? Quero que você entenda isso — Lennon acariciou o rosto de Hollie. — E eu quero que isso se aplique a tud
O corpo de Lennon não era imenso, mas proporcional à estrutura dele, mas os músculos eram bem definidos. Hollie nunca entendeu as mulheres se derretendo por um “tanquinho”, mas olhando para o homem na frente dela, ela teve que admitir: era lindo. Lennon observava a expressão de deleite de Hollie, misturada com vergonha. Ele sentiu a ponta dos dedos dela acariciando a pele dele e sugou o ar pelos dentes. Hollie parou de se mover e levantoou os olhos para o rosto dele. — É que é uma delícia — Lennon explicou e soltou uma risada baixa. — Uma tortura gostosa. Após alguns minutos, Lennon não se aguentou mais e segurou a mão de Hollie, beijando-lhe os dedos, antes de tomar os lábios dela, lentamente. Lennon colocou as duas mãos no rosto de Hollie, antes de descer uma delas pelo pescoço, ombro e mais para baixo. Os dedos dele passearam em volta do seio de Hollie, arrancando suspiros dela. Logo, os beijos desceram pelo corpo de Hollie, até que Lennon estava ajoelhado. — Você é perfeita,
Hollie engoliu em seco e Lennon compreendeu. Ele se levantou da banheira, segurando a mão de Hollie. — Vamos pra cama — ele disse e, sem dar tempo, ele pegou a mão de Hollie e eles saíram da banheira. Ele a queria no colo dele, mas não arriscaria pisar no molhado e causar um acidente. Não quando Hollie podia se machucar. Ela viu o membro dele ereto, quase não se movendo, mesmo sendo pesado, enquanto ele a levava para o quarto. Ele passou a toalha pelo corpo dela, bem rápido, pelo dele e a beijou, deitando-a na cama. Hollie não demorou a estar completamente no clima, de novo. Lennon enfiou uma falange, com cuidado, arrancando gritinhos da morena, depois, substituiu o dedo pela ponta do membro, usando o dedo para mover em círculos precisos o clitóris de Hollie. Ele entrava e saía, devagar, sentindo ela se mexer junto com ele. Lennon a beijou, levantou a perna dela e se empurrou mais para frente. Hollie engasgou e Lennon ficou parado. — Respira, amor. Calma. É só na primeira — ele f
Lennon explicou no caminho o que estava acontecendo. — Não se preocupe, porque eu não vou cair em nenhum joguinho e terminar com você porque Chelsea está ameaçando se matar — Lennon falou e Hollie mordeu os lábios, porque ainda que se sentisse mal em pensar assim, foi exatamente o que apareceu na mente dela: que Chelsea estava apenas tentando se aproveitar do bom coração de Lennon. — Não me olhe assim. Eu não sou tão bondoso. Lennon soltou uma gargalhada e Hollie levou a mão à boca, cobrindo-a. — Nunca pensei que faria um julgamento desses sobre alguém, mas confesso que pensei nessa mesma linha. Talvez estejamos sendo maldosos. Ele revirou os olhos ao ouvir aquilo. — Eu duvido muito. Inclusive, apostaria dinheiro, sabe? — Lennon suspirou. — Minha mãe acha que Chelsea é uma mocinha, boazinha e tudo, porém, eu já vi muito bem como ela é manipuladora. — Ela deve ser legal com a sua mãe.— Como eu disse, manipuladora. Chelsea é uma bruxa, isso sim. Eu já não gostava dela e pensava q
— Escuta aqui, sua zé ninguém! — Nia falou de maneira hostil e apontou o dedo para o rosto de Hollie, que franziu a testa. — Não ouse me desafiar! E ainda me chamar de mentirosa! — O que está acontecendo? — a voz de um homem soou e Hollie se virou para ver. Ele era alto, corpulento, de aproximadamente quarenta e cinco anos. Cabelos castanho-dourados e olhos muito azuis apareceu. — Nia! — Oh, Marcel! Você chegou bem na hora! — Nia disse e colocou as mãos na cintura. — Essa mulher veio criar confusão. Hollie balançou a cabeça de um lado para o outro. — Não, senhor! Eu só vim aqui acompanhando Lennon! — Lennon? — o homem perguntou e, então, compreendeu quem era aquela jovem. Ele não tinha visto as notícias na internet diretamente, portanto, não viu nenhuma foto. Mas se tinha a ver com Lennon e para Nia estar tão irritada, aquela só podia ser a “mulherzinha” que Lennon tinha encontrado para chatear a própria mãe. — Você não é bem-vinda, quem a deixou entrar? Hollie engoliu em seco,
Lennon sentia que vivia correndo atrás de Hollie, depois que ele ficava uns minutos longe dela e a mãe dele estava por lá. — Que inferno! — ele praguejou baixo. Um funcionário da mansão estava andando e Lennon o parou. — Com licença, viu uma moça morena, mais ou menos dessa altura, por aqui? — Sim, senhor. Ela pegou um táxi bem ali — o homem apontou e eu agradeci, abrindo novamente o app de mensagens. Hollie não tinha me respondido. LENNON: amor, por favor! Fala comigo! Eu fui para o meu carro, conectei o telefone ao computador de bordo e dei partida. Uma mensagem de Hollie apareceu. HOLLIE AMORZINHO: Estou indo para o hospital, ver minha mãe. LENNON: Vamos juntos! Pede pro taxista voltar.HOLLIE AMORZINHO: Lennon, não quero problemas… LENNON: Amor, por favor. HOLLIE AMORZINHO: Tudo bem. Lennon esperou alguns minutos e, então, o táxi apareceu, estacionando perto dele. Hollie saiu do veículo, mas Lennon já estava esperando para fazer o pagamento. — Obrigado! — ele falou ao ho