Theo James
Na residência dos Johnson
— Eu posso saber que raios vocês fizeram agora para décima quinta babá ter ido embora? – questiono olhando meus filhos sentados no sofá da sala depois que mandei a senhorita Fernanda os chamar.
— Não fizemos nada demais – responde a atrevida da Yasmim, como se eu não soubesse que ela é a primeira a bolar seus planos de afastar todas as babás que eu contrato.
— Ah jura, quer que eu leia todo o relatório minucioso que ela relatou com extrema precisão de cada ato rebelde e indisciplinar de cada um de vocês.
Vejo a minha caçula Isabella abrir a boca para me responder. Mas a corto.
— E nem adianta vir com essa carinha de anjo senhorita Isabella, pois da Yasmin eu espero de tudo – falo e vejo a outra abrir a boca perplexa – Agora a senhorita, onde já se viu, fingir que estar com dor de barriga só para aquela ali despejar laxante, no café da babá. — Falo e a mesma abaixa a cabeça envergonhada. — E se da próxima vez ela não acreditasse no seu mal estar em. Ela poderia deixar você morrendo de dor.
— Ah mas também não precisa exagerar né pai. – Falou Luiz Miguel, o mais sapeca de todos.
— Jura. – Olho para ele completamente sério. — Onde você estava com a cabeça de trancar todas as portas do banheiro dessa casa. Colocar todas os seus carrinhos no meio do caminho, despejar óleo no chão, queimar as roupas dela. – Pauso e encaro Josh que não fala absolutamente nada.
— E você Josh, onde estava quando seu irmão arruinava a casa?
— No meu quarto estudando. — Responde na maior tranquilidade.
— Aff, esse aí o mundo pode tá desabando, que ele não faz nada, só fica lá enfurnando no quarto. – Yasmim fala.
— Pelo menos, ele está fazendo alguma coisa de útil, do que ficar acabando com seus tímpanos tocando aquela maldita guitarra – Revido, vendo-a cruzar os braços emburrada.
— Não sou só eu que fico tocando música nessa casa tá legal, o James também toca violão. – Reclama, não aguentando mais ouvir minhas críticas.
— Com James eu me entendo depois, falando nele, onde ele está? – Pergunto vendo que já passou da hora do jantar e esse garoto não apareceu até agora.
— E eu vou lá saber, ele é seu filho, não meu.
— Yasmim me respeita. – Falo já começando a me alterar. E ela apenas vira a cara pra mim. — Já que vocês acham que o que fizeram hoje não foi nada demais, vão ficar de boa sem seus celulares por uma semana.
— O QUE?
— ISSO NÃO É JUSTO?
— A CULPA É DELE.
Começam a gritar comigo e a colocar a culpa um no outro. Como se os quatros não tivessem culpa no cartório. Mas como minha paciência já está no limite. Revido:
— Se não calarem a boca vão ficar por 3 semanas. – Quando termino de falar todos fecham a boca. — Muito bem, uma semana e não se fala mais nisso.
Logo em seguida ouço a porta bater e encaro meu primogênito entrando com fones de ouvidos na orelha. Ele para olhando todo mundo reunido e com cara emburra e pergunta:
— O que eu perdi? — pergunta retirando seus fones.
— Depois você pergunta pros seus irmãos. Onde você estava até agora? – Já é a quinta vez que vejo ele chegar tarde em casa e nunca me fala onde se enfia.
— No treino da escola — Responde subindo as escadas rapidamente.
— Até essa hora. Dá próxima vez quero ser avisado que vai chegar tarde.
— OK – é a única coisa que ouço antes dele sumir.
— Já podemos ir jantar? Estou morrendo de fome. – Pergunta Luiz Miguel.
— Vão, mais sem um pio.
Depois do jantar, a noite passou rapidamente, todos foram para cama verifiquei cada quarto confiscando cada celular e apagando a luz, fui pro meu quarto, tomei uma ducha, coloquei uma cueca samba canção e me joguei na cama apagando em instantes.
Acordo no dia seguinte e vou direto para o banheiro fazer minha higiene. Saio e vou para o closet. Visto meu terno, arrumo meu cabelo e saio do quarto.
Chegando no corredor da casa já vejo a bagunça das crianças. Se a Alessandra estivesse aqui, aposto que ela colocaria todo mundo pra arrumar. Mal chego na cozinha e assisto mais uma briguinha dos meus filhos.
— Miguel me devolve, isso era meu – Yasmim repreende o irmão porque ele pegou a última panqueca da mesa.
— Acabou! - ele diz depois de mastiga e engoli a panqueca e mostra a língua para irmã ver. Que faz careta de nojo.
— Toma Yasmim pode comer essa, estou satisfeito - James oferece tentando acalmar os ânimos dos irmãos.
— Obrigado irmãozinho lindo – Diz agradecida
— Café senhor? – Fernanda minha funcionária pergunta quando me vê.
— Sim – ela coloca numa xícara e depois me entrega. Fico parado em pé em frente à mesa observando as crianças terminarem de comer.
— Pai, o senhor poderia me ajudar a fazer um trabalho de escola? – Josh me pergunta.
— Não dá Josh, vou estar muito ocupado peça para o seu irmão te ajudar – Quem deveria lhe ajudar era a Alessandra, mas infelizmente ela não está.
— Tudo bem Josh depois eu te ajudo – James diz e ele somente assente com a cabeça.
— Pai, posso ir já terminei – Josh diz querendo sair da mesa chateado com a minha resposta.
— Sim, eu também já vou, e ahh só pra vocês saberem, por causa da bagunça de ontem, vão ficar sem babá por um tempo, então Nanda e Paul vão ficar de olhos em vocês. – Digo encarando minha funcionária que trabalha para mim desde que me casei, e conhece muito bem cada artimanha dessas crianças.
— Tudo bem senhor – Ela confirma pra mim, depois saio para trabalhar sem me despedi.
Na empresa
— Bom dia senhor – Betty me cumprimenta quando me vê
— Bom dia! Qual minha agenda para hoje Betty? – pergunto já entrando na minha sala e me sentando.
— Hoje o senhor terá duas reuniões, uma sobre os projetos Maison e a outra reunião com o senhor Thompson.
— Ok, quando der o horário você me chama. – Informo já dispensando ela.
— Sim senhor – depois disso ela me deixa sozinho e eu começo a trabalhar.
Quando estava dando umas 10:30 Betty interfona me interrompendo.
— Senhor é a diretora da escola dos seus filhos, ela precisa falar com senhor disse que é importante.
— Tudo bem pode transferir. – O que será que eles aprontaram agora, já é a quinta vez naquele mês que sou chamado para comparecer naquela escola.
Ligação On:
- Senhor Johnson aqui é a diretora Aurora, como vai?
- Estava bem até agora, o que foi que eles aprontaram agora?
- Na verdade aconteceu algo muito sério com o Josh.
- Com Josh? Por essa não esperava, o que foi que ele fez? – nunca imaginei ser ele, o mais quieto de todos.
- Nada, na verdade ele foi agredido pelos seus colegas de classe, e até agora ele não diz o que aconteceu.
- Agredido? Como é que você deixou isso acontecer? – Fico indignado.
- Senhor não consegui evitar a tempo, mas pelo que eu soube seu filho sofre bullying?
- Merda. Mas era só me faltava.
- Por isso gostaria da sua presença para que possamos resolver isso da melhor maneira possível.
- Tudo bem em 15 minutos estou aí – digo me levantando e pegando minha carteira e chave do carro.
- Ok aguardo o senhor para mais esclarecimentos. – Ela diz e eu saio da sala e paro de frente a mesa de Betty.
—Betty segura as pontas aí, preciso ir na escola dos meus filhos, aconteceu um problema e tenho que resolver.
— Aconteceu alguma coisa com eles? Eles estão bem? – Pergunta disparando uma pergunta atrás da outra.
— Sim, só o Josh que está com problemas e estou indo para resolver.
— Problemas, espero que não tenha acontecido algo grave? – fala preocupada.
— Não tão grave assim, mas pode ser resolvido. Tenho que ir, cuida de tudo para mim enquanto estou fora. – Peço para a única pessoa de confiança que ainda tenho nessa empresa.
— Claro senhor, pode ir tranquilo eu cuido de tudo. – Ela diz e eu saio indo direto para escola.
Chegando na escola entro direto na sala da diretora sem bater e encontro Josh com a cabeça baixa entre as mãos.
— Josh? O que foi que aconteceu? – Ele levantou a cabeça e me encarou e não disse uma palavra. — Mas que merda. – Exclamo com raiva, Josh está com um olho roxo e a boca com um corte saindo sangue. Depois de me olhar ele volta a abaixar a cabeça tentando estancar o sangue.
— Senhor Johnson me desculpe por não te receber, estava relatando o ocorrido para os pais dos outros alunos. – Aurora diz depois de entrar na sala.
— E então o que foi que aconteceu pro meu filho estar com a cara toda arrebentada. – Digo indignado.
— Até agora estava buscando resposta pelo que aconteceu com seu filho, mas Josh não disse nada em nenhum momento.
— Josh o que foi que aconteceu? – Ele continua em silêncio –Responda Josh? – Digo e ele permanece quieto – EU ESTOU FALANDO COM VOCÊ? ME RESPONDA? – grito já sem paciência. Já estou perdendo um dia inteiro de trabalho e ele nem justifica ao menos, ele somente me encara.
— Senhor, mantenha a calma por favor. – A mulher me pede uma coisa que já perdi faz tempo.
— Calma, você quer que eu fique calmo, Como? Me diga, como é que isso foi acontecer aqui nessa bendita escola, debaixo dos seus olhos? – pergunto revoltado olhando para cara de um e de outro.
— Eu conversei com alguns colegas de classe de Josh e pelo que me informaram, lamento dizer, mas Josh está sofrendo bullying. Ele está sendo perseguido e vive diariamente sendo humilhado por alguns alunos, além de receber alguns apelidos maldosos.
— Isso é verdade Josh, você está sofrendo bullying? – Ele não diz nada, saco — Maldita hora que eu fui ouvir a Alessandra de deixar as crianças estudarem aqui. Ela dizia que queria que eles estudassem na mesma escola onde ela se formou, e olha só no que deu.
— Senhor James – a outra me chama e a encaro – Será que não tem alguém que o Josh possa confiar para ele poder conversar e esclarecer todos os fatos. Aonde ela quer chegar, ela acha que o garoto não vai querer se abrir comigo.
— Você acha que o Josh não confia em mim? – quem ela pensa que é. A encaro raivoso.
— Não, não é isso, é claro que ele confia – tenta justificar – Mas poderia ser outra pessoa que ele possa dizer tranquilamente sem pressão. – diz tentando me acalmar.
— Tudo bem. – Melhor eu revolver isso de uma vez. E a única pessoa que aposto que ele conversaria é com aquele imbecil. – Se eu ligar para seu padrinho você fala com ele Josh? – pergunto e ele assente rapidamente.
Ligação On:
— Alô Mattew?
— Theo aconteceu alguma coisa? As crianças estão bem?
—Sim, está tudo bem, quer dizer aconteceu um problema com o Josh e estou tentando resolver aqui, mas ...
— O que ele tem? - me interrompe
— Ah uns moleques o pegaram e deram lhe uma surra e está com um olho roxo e boca cortada fora isso, tá inteiro.
— Como assim Theo, o que houve? – sentindo que ele vai começar a me tirar do sério decido resumir.
— A diretora está dizendo que o Josh está sofrendo bullying, mas ele não fala nada, por isso te liguei pra ver se você consegue fazer o Josh abrir a boca. – Informo sem paciência.
— Ok, passa o telefone pra ele e nos deixe a sós. – Diz mandando em mim. Como se eu fosse seu empregado, folgado.
— Por que eu tenho que sair? É meu filho, se ele for abrir a boca para falar com você é bom eu estar aqui. – Rebato
— Theo não enche tá legal, você pediu minha ajuda e é o que vou fazer.
— Eu pedi sua ajuda? Você está completamente enganado, por mim nem ligava pra tua raça.
— O importante é que você ligou, e o Josh precisa de ajuda, vai passar o telefone pra ele ou vai demorar muito. – Me responde com a maior cara de pau. De saco cheio de conversar com ele, decido acabar logo com isso.
— Ok, vê se anda logo com isso, tenho um monte de coisa pra fazer ainda hoje. — Digo já entregando o celular pro meu filho. Encaro a diretora indicando para me acompanhar fora da sala.
Josh
— Josh o que aconteceu? Está tudo bem com você? Está muito machucado? – Meu padrinho pergunta preocupado comigo, o único que realmente se importa comigo, então desesperado disparo.
— Tio onde você está? Vem me buscar, quero ficar com você – digo já não aguentando segurar as lágrimas.
– Campeão sinto muito, mas eu não posso – diz soltando um suspiro – Eu estou em Washington, não posso voltar agora, mas pode me dizer o que houve, eu vou te ajudar.
— Meu pai não liga mais pra mim e nem pros meus irmãos, ele vive brigando com a gente. E na escola os meninos ficam me zoando, me batendo e colocando apelidos feios em mim.
— Tudo bem, vamos resolver primeiro o problema da escola. – Meu padrinho diz. Já sabendo que com meu pai a coisa é complicada –Me responde com sinceridade Josh, você quer continuar nessa escola e enfrentar esse problema de frente ou mudar para outra, com novos amigos e professores?
— Mas meu pai não vai deixar. – Do jeito que ele é teimoso.
— Deixe que com ele eu me viro. Agora me responda?
— Sim, eu quero mudar de escola tio.
— Ótimo, agora vá atrás do seu pai que vou falar com ele.
— Tá bem, obrigado tio. – Falo muito agradecido porque eu sei que vai conseguir, mesmo meu pai não gostando.
— De nada campeão, e antes que me esqueça, quando chegar em casa peça para a Nanda colocar gelo no seu olho para não ficar pior amanhã. Eu sei como é que é, já apanhei muito na adolescência também, faz parte da vida, mas você tem que saber, que se você cair hoje, amanhã se levante. Entendido?
— Sim tio. – Me levanto do sofá e saio da sala. Encontro meu pai sentado numa cadeira com uma cara nada boa, e lhe devolvo o celular, sobre seu olhar minucioso.
Theo James — E aí resolveu? – pergunto logo querendo acabar com isso.— Sim Theo, Josh mudará de escola a partir de hoje.— E posso saber por que? – Mais problemas, era só o que faltava.— Porque ele não se sente bem nessa escola, não é óbvio. Não se preocupe eu vou cuidar da transferência dele daqui, se é isso que está te incomodando. – diz de maneira áspera.— Por mim tanto faz. – Menos dor de cabeça para eu resolver.— Já chega James. – diz bravo – Só vou te avisar uma única vez. Mais uma dessa de suas irresponsabilidades com seus filhos e eu os tiro de você. – Ele está louco, só deve ter fumado maconha para me falar uma coisa dessa.— Como é? Você enlouqueceu de vez? Com que direito voc&ec
Nathan— Meu deus eu sou muito novo pra morrer – Faço uma prece olhando pra cima – Por que você está fazendo isso comigo? – Pergunto olhando no seu rosto. Enquanto ela apenas sorrir tranquilamente, como se minha morte não tivesse com data e hora marcada.— Para de graça Nathan e me ouça. Quero tudo completamente registrado na nova lei e incluso no meu testamento.— Tem certeza que Mattew irá aceitar isso ou sua mãe? Ela poderia querer a guarda também – falo. – E outra, temos os pais do Theo, lógico que eles vão ajudar o filho. – Falo não gostando nadinha dessa situação.— Vamos deixar assinado mostrando que os avós abriram mão da guarda das crianças. Você sabe que as vezes minha mãe nem gosta de ser chamada de avó, n
Theo James— Ele meio que ficou surpreso, pois não sabia do ocorrido. E me disse que não estava na escola. — Confessa pois ele sabe muito bem que odeio quando ele mente pelas crianças.— Ah eu vou matar ele, literalmente falando. – Digo andando de um lado para o outro. — Você não se perguntou que eu deveria ficar sabendo disso Paul – falo o encarando com raiva.— Eu sei senhor, mas como eu tinha ligado, achei que ele iria retornar pro colégio. Mas eu creio que ele não retornou.— Ah você crer, pode apostar que ele não retornou. — Falo jogando um abajur longe. Assustando meu mordomo — Já ligou pros amigos dele? – Questiono com raiva dele e da maldita diretora desinformada. Que não teve a cara de pau de me ligar.— Liguei para todos que eu conhecia e todos negaram saber do James.&m
Theo JamesDepois daquela maldita discussão não tive outro jeito do que encher a cara. Bebi um copo atrás do outro. Sentado na poltrona me sentindo um lixo. Tem hora que eu gostaria de estar morto em vez da Alessandra, ela sim saberia lidar com isto.É a empresa, as crianças e agora Mattew se achando o anjo da guarda delas. Bufo irritado, o que foi que fiz para merecer isto. Enquanto me martirizo pela minha situação. Escuto passos na escada e barulho de carrinho sendo puxado. Olho pra cima e não acredito no que estou vendo.Yasmim toda vestida de preto, puxando uma mala rosa pink de rodinhas escada a baixo, onde ela pensa que vai uma hora dessa.Será que esse dia nunca vai acabar, na verdade já outro dia. E lá vamos nós de novo começar uma briga.— Posso saber onde a senhorita pensa que vai uma hora dessa? – Pergunto
Theo James— Theo meu amor, mas o que é isso – ela diz com a mão no coração.— Eu vou te perguntar só uma vez, e é bom que me responda com a verdade. – Digo a encarado com raiva.— Theo, não estou entendendo – ela diz chegando perto de mim.— Não me toque. – Digo me afastando dela – Agora me responda, onde está aquela pasta amarela que o Nathan deixou na mesa da Betty a um ano e meio? – Pergunto.— Oras, eu é que vou saber, sendo que Betty é a sua secretária. – diz mentindo na minha cara.Thereza acha que só porque temos um caso, eu vou tolerar suas mentiras. Já não é de hoje que ela vem me cobrando uma posição no nosso meio social. Antes mesmo do caixão de Alessa esfriar ela já queria se tornar a nova senhora Johnso
Theo James— Ahh meus Deus querido, não sabíamos que você estava as cegas – diz minha mãe preocupada.— Eu só não consigo acreditar o porquê de vocês fazerem isso comigo, a mãe da Alessa não duvidava que faria isso, mas vocês por que? – pergunto querendo respostas.— Isso tudo é culpa do seu pai querido, por mim cuidaria dos meus netos com muito carinho. – Se defende rapidamente.— Lauren! – meu pai exclama - Até parece, foi você que disse que a Alessandra estava certa. Que isso ajudaria nosso filho a amadurecer mais. – Confessa meu pai.— Eu não quero saber de quem foi a culpa, mas vocês fizeram isso, e não me contaram nada, agora corro o risco daquele infeliz do Mattew tirar meus filhos de mim.— Não sei porque você está t&atil
Theo JamesDepois do telefonema com Nathan, passo o resto da tarde trabalhando no meu escritório. A noite jantei com meus filhos e me tranquei no escritório novamente.Fico imaginando a loucura que vai ser. Se a única alternativa for o casamento. Nunca pensei em me casar de novo, mesmo tendo meus casos, saindo com mulheres maravilhosas, porém nenhuma me chamava atenção, nenhuma em que eu colocasse os olhos e visse que essa é a mulher para me casar novamente.Só espero que as crianças não deem mais trabalho do que já estão dando. Depois de 20 minutos esperando escuto uma batida na porta e peço para a pessoa entrar. É o Paul, meu mordomo.— Senhor James, o senhor Ferraz acabou de chegar. – Informa.— Traga ele aqui Paul – digo o olhando, ele se retira e 5 minutos depois Nathan aparece todo animado como sempre.
Theo James— Tudo bem vamos lá. Pra poder correr e brincar. O sapato vamos amarrar ..... Mas não fique triste você vai aprender. O dinossauro, acho que é Amigossauro ..... como fazer – tento cantar - Cada lado em uma mão – digo pegando o cadarço e mostrando pra ele - Um por um ganham a forma de um balão .... Juntinhos eles gostam de ficar – digo lançando os laços - E pelo buraco um ...vai ter que passar. Agora os balões vão voar para os lados ... E um lacinho vão ter formado – termino de amarrar e continuo - Aperte bem pra ficar bem forte. E pra brincadeira agora voltar. – Viu só – digo sorrindo e ele sorri também, agora tem a outra parte. – Digo pegando o outro tênis — Pra poder correr e brincar. O sapato vamos amarrar. Mas não fique triste você vai aprender. O Amigossauro vai mostrar como f