Isabella Eu estou fugindo rapidamente presença se Timothy a quase uma semana. E isso tem me deixado ainda mais confusa, sinto raiva por ele não ter dado a mínima por eu estar me mantendo afastada ao mesmo tempo que sinto vontade de tê-lo por perto.O gosto dos lábios, o seu toque, seu cheiro, tem povoado os sonhos. Sonhos esses que são tão absurdos e quentes que nem gosto de relembrá-los.Meu coração ainda pesa quando me lembro de como Timothy se afastou, em como falou com convicção que nunca iria se repetir. E eu me sinto uma idiota por pensar tanto nele, e óbvio que ele não iria adiante com alguém como eu.Ele disse que foi um erro me beijar.E se já não bastasse tudo isso, ainda tenho que ignorar as mensagens de Benjamin e a sua insistência em me encontrar. Quando foi que meu melhor amigo se tornou tão chato?Ele acha que vai me conquistar com toda essa insistência?Seria tão mais fácil se as borboletas no meu estômago batessem por ele ao invés de Timothy . Meu Deus de novo ess
Timothy Como um stalker fodido não me contive e acabei ouvindo sobre o que ela falava com minha prima ficando parado no topo da escada.Fiquei surpreso em saber que Isabella gosta de pintar, e achei incrível a atitude de Sandie em incentivá-la. E me despertou a curiosidade de ver algo pintado por ela, talvez eu pudesse encontrar algo em sua casa.Mas agora estou fervendo de raiva em pensar que Isabella pode se encontrar com aquele policialzinho.Nem me dei ao trabalho de continuar ouvindo, sigo para o meu quarto, trombando com Catarina no meio do caminho.— O que houve? Parece nervoso — me olha encabulada.Respiro fundo para não ser grosso.— O quarto de Tomas fica pronto amanhã! — une as mãos sorriso — Está ficando perfeito.— Estão mantendo tudo escondido?Quero que o garoto tenha uma surpresa. Pedi que decorassem o quarto de acordo com as coisas que ele mais gosta, ciência e dinossauros.— Ele nem imagina, Isabella não o deixa subir. Acho que ela também vai ficar surpresa.— É, v
Timothy Sinto seus lábios suaves e cheios sobre os meus, enquanto minha língua anseia por explorar sua boca. Nossos corpos se encaixam perfeitamente, criando uma conexão intensa. Nossas línguas se entrelaçam em uma dança sensual e excitante. Eu seguro sua nuca com firmeza, sentindo sua cabeça em minhas mãos. Um gemido escapa de seus lábios, e eu perco o controle.Suas unhas arranham suavemente minha pele exposta no ombro, causando um arrepio delicioso. A excitação cresce dentro de mim, meu desejo pulsando forte. Solto um gemido, mordendo delicadamente seu lábio inferior.Sinto algo cair sobre meu e Isabella se afastar abruptamente.— Não...não faça mais isso — toca seus lábios inchados e vermelhos.Ela parece confusa, mas como não estaria, eu digo que nunca mais iria me aproximar e acabei de beijá-la. E continuaria beijando, continuaria a roçando, seria capaz de fode-la sobre a grama do meu jardim.Veja ela se abaixar parecendo apavorada e sigo com os olhos, o seu caderno está abert
Isabella Passo correndo pelo corredor, segurando o caderno com força sobre peito, como se minha vida dependesse disso.Meu coração está acelerado, e posso sentir a umidade na minha calcinha. O calor dos seus lábios ainda está sobre os meus.Não posso permitir que ele me toque novamente, não vou deixá-lo me usar. Eu não posso permitir algo assim. Mesmo eu gostando tanto do seu toque, dos seus beijos.Parece que a cada dia que passa ele fica mais lindo, seu corpo usando aquelas aquelas calças de moletom e a regata preta parece ser esculpido, seus bíceps grandes, a tatuagem cobrindo boa parte do seu bíceps direito o deixa ainda mais sexy.Ele quer me deixar maluca, quer brincar comigo. Primeiro ele diz que nunca mais nos beijaríamos, e depois faz aquilo. Eu não vou permitir que ele brinque comigo ou me faça de idiota.E ainda por cima ele viu o meu desenho. Ele deve estar achando que eu estou apaixonada por ele.Mas eu estou.Sem fazer barulho entro no quarto guardo o caderno junto aos
Timothy — Timothy ? Timothy ? — Ouço meu nome ser chamado ao longe.Abro os olhos sentindo uma pontada de dor na cabeça.Olho ao redor constatando que estou na biblioteca, a garrafa vazia de whisky me trás o vislumbre da noite anterior.— Você passou a noite aqui? — Catarina pergunta me olhando de cara feia.Minha cabeça lateja.— Fale baixo, estou com dor de cabeça — aperto as têmporas.— O que está acontecendo com você? Nem costuma beber dessa maneira — aponta para a garrafa de whisky vazia.— Agora não Catarina...— Agora sim, juro que tento ficar calada, mas tem coisas que não podem mais esperar. E se algum dos funcionários te encontrassem assim. Sabe o quanto Stephanie é fofoqueira. Onde já se viu, beber e dormir na biblioteca...— ela está falando da mesma maneira que falava quando eu era adolescente.Ela parece bem brava, eu diria furiosa.— Qual problema?— Você quem vai me dizer qual o problema Timothy Philippe Ritkson — seu rosto está vermelho de raiva — Eu venho aqui perg
Isabella Olho para a fumaça saindo da caneca de café quente, enquanto Tomas ensina Tifany a montar um cubo mágico. É sábado e Tomas não tem aula. Bocejo, esfregando os olhos em seguida, estou morrendo de sono, passar quase toda noite acordada pensando em quem não deveria ter seu preço.E agora estou parecendo um zumbi, fazendo tudo no automático.Dou um gole no café, e uma mordida na torrada com cream cheese.— Consegui — Tifany diz eufórica estendendo um dos lados do cubo montado.Ela é Tomas criaram uma amizade fofa, ela está sempre cuidando dele, o tratando com carinho e paciência. As vezes penso que ele está tomando o seu tempo e impedindo que ela faça o seu trabalho. Por isso tento ser o mais útil que posso.— Parabéns! — sorrio.— Cora querida pode me fazer um favor? — Stephanie chama fazendo-me levantar.Vou até ela que está tirando a touca e guardando dentro do avental.— Claro. O que precisa? — pergunto.Já tendo uma ideia do que ela pretende fazer, se encontrar com Denze
Timothy Minha cabeça ainda dói, aparentemente o remédio que Catarina me deu não fez efeito algum.A tempo não tinha olheiras tão profundas como as de hoje. Um lembrete para eu não virar a noite bebendo mais. Uma idiotice pensar que o álcool fosse amenizar o que estou sentindo por Isabella.Passo as mãos pelos cabelos após fechar a porta da biblioteca atrás de mim.Depois da conversa com Catarina tenho plena certeza de que nada que eu faça vai me fazer deixar de sentir. E um desejo inconsequente de viver esse sentimento toma conta de mim, juntamente com o medo.Medo que já não é mais de me ferir, e sim de machucá-la. Isabella merece algo verdadeiro e eu tenho de não ser capaz de lhe dar isso. Tenho medo de que em algum momento eu posso agir como meu pai.Eu fui um idiota por ter me afastado daquela forma na primeira vez que a beijei, e ontem à noite eu se quer fui capaz dizer algo quando ela disse para não me aproximar mais. Eu deveria ter falado de como eu quero ficar perto dela, de
Timothy Wanessa fica na minha frente me impedindo de ir atrás de Isabella.— O que pensa está fazendo? — pergunto entredentes.— Que garota mal-educada, precisa...— Cale a boca e saia da minha frente Wanessa — elevo a voz.Ela revira os olhos, me deixando ainda mais puto.Preciso falar com Isabella e explicar que ela entendeu tudo errado. Mas antes preciso colocar Wanessa no seu devido lugar.— Quem você pensa que é para vir até minha casa e agir dessa maneira? — cerro punho, a fuzilando com o olhar.— Pelo amor de Deus Timothy ela é só...— seu tom e enojado— Não termine essa frase. Não ouse — ergo a mão com o indicador em riste.Ela me olha tendo uma expressão assustada em seu rosto.— Não é possível que você está interessado...— balbucia.— Saia da minha frente Wanessa, e não ouse se intrometer na minha vida e muito menos aparecer aqui dessa maneira novamente — falo com firmeza.Ela dá dois passos para trás se afastando.— Se realmente gosta de trabalhar comigo, sugiro que se c