Timothy Sinto seus lábios suaves e cheios sobre os meus, enquanto minha língua anseia por explorar sua boca. Nossos corpos se encaixam perfeitamente, criando uma conexão intensa. Nossas línguas se entrelaçam em uma dança sensual e excitante. Eu seguro sua nuca com firmeza, sentindo sua cabeça em minhas mãos. Um gemido escapa de seus lábios, e eu perco o controle.Suas unhas arranham suavemente minha pele exposta no ombro, causando um arrepio delicioso. A excitação cresce dentro de mim, meu desejo pulsando forte. Solto um gemido, mordendo delicadamente seu lábio inferior.Sinto algo cair sobre meu e Isabella se afastar abruptamente.— Não...não faça mais isso — toca seus lábios inchados e vermelhos.Ela parece confusa, mas como não estaria, eu digo que nunca mais iria me aproximar e acabei de beijá-la. E continuaria beijando, continuaria a roçando, seria capaz de fode-la sobre a grama do meu jardim.Veja ela se abaixar parecendo apavorada e sigo com os olhos, o seu caderno está abert
Isabella Passo correndo pelo corredor, segurando o caderno com força sobre peito, como se minha vida dependesse disso.Meu coração está acelerado, e posso sentir a umidade na minha calcinha. O calor dos seus lábios ainda está sobre os meus.Não posso permitir que ele me toque novamente, não vou deixá-lo me usar. Eu não posso permitir algo assim. Mesmo eu gostando tanto do seu toque, dos seus beijos.Parece que a cada dia que passa ele fica mais lindo, seu corpo usando aquelas aquelas calças de moletom e a regata preta parece ser esculpido, seus bíceps grandes, a tatuagem cobrindo boa parte do seu bíceps direito o deixa ainda mais sexy.Ele quer me deixar maluca, quer brincar comigo. Primeiro ele diz que nunca mais nos beijaríamos, e depois faz aquilo. Eu não vou permitir que ele brinque comigo ou me faça de idiota.E ainda por cima ele viu o meu desenho. Ele deve estar achando que eu estou apaixonada por ele.Mas eu estou.Sem fazer barulho entro no quarto guardo o caderno junto aos
Timothy — Timothy ? Timothy ? — Ouço meu nome ser chamado ao longe.Abro os olhos sentindo uma pontada de dor na cabeça.Olho ao redor constatando que estou na biblioteca, a garrafa vazia de whisky me trás o vislumbre da noite anterior.— Você passou a noite aqui? — Catarina pergunta me olhando de cara feia.Minha cabeça lateja.— Fale baixo, estou com dor de cabeça — aperto as têmporas.— O que está acontecendo com você? Nem costuma beber dessa maneira — aponta para a garrafa de whisky vazia.— Agora não Catarina...— Agora sim, juro que tento ficar calada, mas tem coisas que não podem mais esperar. E se algum dos funcionários te encontrassem assim. Sabe o quanto Stephanie é fofoqueira. Onde já se viu, beber e dormir na biblioteca...— ela está falando da mesma maneira que falava quando eu era adolescente.Ela parece bem brava, eu diria furiosa.— Qual problema?— Você quem vai me dizer qual o problema Timothy Philippe Ritkson — seu rosto está vermelho de raiva — Eu venho aqui perg
Isabella Olho para a fumaça saindo da caneca de café quente, enquanto Tomas ensina Tifany a montar um cubo mágico. É sábado e Tomas não tem aula. Bocejo, esfregando os olhos em seguida, estou morrendo de sono, passar quase toda noite acordada pensando em quem não deveria ter seu preço.E agora estou parecendo um zumbi, fazendo tudo no automático.Dou um gole no café, e uma mordida na torrada com cream cheese.— Consegui — Tifany diz eufórica estendendo um dos lados do cubo montado.Ela é Tomas criaram uma amizade fofa, ela está sempre cuidando dele, o tratando com carinho e paciência. As vezes penso que ele está tomando o seu tempo e impedindo que ela faça o seu trabalho. Por isso tento ser o mais útil que posso.— Parabéns! — sorrio.— Cora querida pode me fazer um favor? — Stephanie chama fazendo-me levantar.Vou até ela que está tirando a touca e guardando dentro do avental.— Claro. O que precisa? — pergunto.Já tendo uma ideia do que ela pretende fazer, se encontrar com Denze
Timothy Minha cabeça ainda dói, aparentemente o remédio que Catarina me deu não fez efeito algum.A tempo não tinha olheiras tão profundas como as de hoje. Um lembrete para eu não virar a noite bebendo mais. Uma idiotice pensar que o álcool fosse amenizar o que estou sentindo por Isabella.Passo as mãos pelos cabelos após fechar a porta da biblioteca atrás de mim.Depois da conversa com Catarina tenho plena certeza de que nada que eu faça vai me fazer deixar de sentir. E um desejo inconsequente de viver esse sentimento toma conta de mim, juntamente com o medo.Medo que já não é mais de me ferir, e sim de machucá-la. Isabella merece algo verdadeiro e eu tenho de não ser capaz de lhe dar isso. Tenho medo de que em algum momento eu posso agir como meu pai.Eu fui um idiota por ter me afastado daquela forma na primeira vez que a beijei, e ontem à noite eu se quer fui capaz dizer algo quando ela disse para não me aproximar mais. Eu deveria ter falado de como eu quero ficar perto dela, de
Timothy Wanessa fica na minha frente me impedindo de ir atrás de Isabella.— O que pensa está fazendo? — pergunto entredentes.— Que garota mal-educada, precisa...— Cale a boca e saia da minha frente Wanessa — elevo a voz.Ela revira os olhos, me deixando ainda mais puto.Preciso falar com Isabella e explicar que ela entendeu tudo errado. Mas antes preciso colocar Wanessa no seu devido lugar.— Quem você pensa que é para vir até minha casa e agir dessa maneira? — cerro punho, a fuzilando com o olhar.— Pelo amor de Deus Timothy ela é só...— seu tom e enojado— Não termine essa frase. Não ouse — ergo a mão com o indicador em riste.Ela me olha tendo uma expressão assustada em seu rosto.— Não é possível que você está interessado...— balbucia.— Saia da minha frente Wanessa, e não ouse se intrometer na minha vida e muito menos aparecer aqui dessa maneira novamente — falo com firmeza.Ela dá dois passos para trás se afastando.— Se realmente gosta de trabalhar comigo, sugiro que se c
Isabella Não deveria me sentir assim. Não quando eu não tenho nada com Timothy, foram só dois beijos, intensos e deliciosos.Balanço a cabeça tentando afastar as lembranças do gosto dos seus lábios e de toque firme das suas mãos.Eu sou patética por estar pensando nele dessa forma logo depois de ver aquela mulher dependurada em seu pescoço.Enfio a pá na terra do vaso com força.Não consigo não ligar. Eu estou decepcionada, e com raiva. Raiva de mim por pensar que ele poderia mesmo estar apaixonado por mim. Sendo quem eu sou, está óbvio que ele só quer que eu seja mais uma em sua cama.Sandie e Catarina também se enganaram.Só queria entender por que dele ter dado um quarto como aquele para Tomas e ainda me permitir ficar no quarto ao lado. Talvez para conseguir me levar para cama mais rápido e me descartar com a mesma velocidade.Sinto um nó na garganta, junto das lágrimas que depois de muito tempo sendo seguradas descerem pelas minhas bochechas.— Argh! Eu não devia estar chorando
Timothy Eu estou estranho, tão feliz como não me sentia a muito tempo.Agora sorrio feito bobo, olhando pela porta da estufa onde Isabella acabou de passar.Não minto quando digo que estou empenho em ficarmos juntos, disposto a ignorar tudo que possa ser um empecilho até mesmo Samuel e a possibilidade dele me matar.Eu quero Isabella em minha vida, e não vou abrir mão dela, e muito menos do que estou sentindo.Olho a redor vendo que as mudas estão ganhando vida e brotando, assim como meu coração está agora, e tudo por causa de Isabella.Coloco as mãos no bolso e sigo para fora, eu daria um jantar perfeito para Isabella, algo mágico, que faça ela ver o quanto é importante e o quanto a quero em minha vida.Mesmo que meus pensamentos venham me sabotar, colocarei o que estou sentindo por ela acima de tudo.Isabella não parece ser o tipo de pessoa que vai sem embora sem se importar, ela fica e tenta lutar por aqueles com quem se importa.E eu vou fazer o impossível para que ela se quer p