O casal foi para a casa de Arthur e almoçaram lá. Alice aproveitou para brincar um pouco com João Pedro, pois não o via há algum tempo. Depois saíram para ir ao cinema.
- Pai, posso te perguntar uma coisa? - João Pedro olhou para o pai com curiosidade.
- Pergunte ao meu filho. Pela sua cara é algo bem sério.
- Você poderia namorar com a Alice? – Alice olhou para ele que sentiu vergonha de ter feito a pergunta. - É que eu gosto muito dela e se vocês se casarem ela poderá morar em nossa casa e ser minha mãe.
Alice fica com lágrimas nos olhos, se abaixa e fica na altura dele para poder falar olhando em seus olhos.
- Eu também amo você como se fosse meu filho. – Ela o abraça com força. – Eu e seu pai estamos tentand
Alice sai de perto do Arthur, faz a chamada e coloca o telefone no bolso. Entra na loja e vai para a cessão de lingerie, logo vê uma moça com um cara de nojo se aproximar.- Boa tarde, posso te ajudar.- Oi, sim. Gostaria de um conjunto de lingerie que seja sensual sem mostrar demais. Pode me ajudar com isso?- Você sabe que essa loja é bem cara, não é? – A vendedora olha para Alice demonstrando que ela aparenta não ter dinheiro.- Sim, sei. Mas eu vim para comprar. Também sei que vocês parcelam se precisar.- Talvez você não tenha entendido, essa loja é para ricos.- Mas eu tenho o dinheiro. Do contrário não teria entrado. Você vai me mostrar o que estou pedindo, ou não?- Está
As semanas de inverno foram passando rapidamente e a felicidade morava com Alice. Ela estava feliz com Arthur, estava gostando do seu trabalho e até estava começando uma faculdade no curso de designer de interiores. Tudo estava melhorando em sua vida. Apesar de sua mãe, dona Helena, ainda estar em tratamento médico estava com uma aparência um pouco melhor e agora elas se viam as vezes, pois ela estava frequentando um médico da capital. Um dia Alice chegou ao seu escritório e a secretária lhe falou que Manuella estava esperando por ela na sua sala. Assim que soube foi imediatamente para verificar se tinha alguma coisa que pudesse ajudar.- Bom dia, você queria falar comigo? – Alice entrou na sala com um sorriso no rosto.- Oi! Sim, por favor sente-se. O que temos para conversar é bem sério. - Ali
Alice passou a noite pensando na proposta e na conversa com Arthur para ter uma resposta para a chefe na manhã seguinte. Na manhã seguinte ela contou sua decisão para Manuella que ficou muito feliz.- Que bom que você aceitou, Alice. Agora temos que comemorar. Vou pedir para o advogado cuidar do contrato. – Manuella estava vibrando com a notícia de Alice.- Eu estava com medo, mas acho que Arthur me ajudou a ver com mais clareza.- Vamos dar uma festa de inauguração? Que tal mudar o nome da empresa?- Vamos, eu acho que merecemos.- Claro que merecemos. E quanto ao nome?- As duas pensaram um pouco.- Decorart? – Alice sugeriu.- Gostei. Você é boa nisso também.- Obrigada, sócia.<
Tudo parecia ir bem, o trabalho, o namoro parecia um sonho para Alice, ou melhor, pois nem nos seus melhores sonhos ela não imaginava que seria tão bom. A única coisa que ela não entendia era o medo que tinha de se entregar para Arthur. Ele sempre foi muito gentil, mas sempre que a tocava querendo algo mais, Alice sentia um medo terrível e se afastava, chegava a suar frio e tremer.Alice passou um domingo sozinha em casa pensando sobre isso, mas não chegou a nenhuma conclusão. Quando o sol estava se pondo seu telefone começou a tocar.- Alô!- disse sem olhar o identificador.- Oi! Você está bem? – perguntou Arthur.- Estou, só estava precisando de um dia para descansar e colocar as ideias no lugar.- Preciso te fazer uma pergunta. – Arthur parecia nervoso.
Dona Norma estava olhando para seu filho bem nos olhos para repreendê-lo.- Você poderia ter encontrado alguém melhor para você. Ela não tem classe e, pelo jeito, nem dinheiro. Ela não é como a Andreia.- Não julgue as pessoas pela aparência. Ela é uma boa pessoa, mesmo vindo de uma família pobre do interior ela já conquistou muita coisa. E Andreia já morreu e eu não posso fazer nada a respeito disso.- Sim, parece que te conquistou, então deve gastar bastante do seu dinheiro logo terá tudo que quer.- Ela trabalha e se sustenta sozinha.-Pelas roupas que usa se percebe que não ganha bem.- Muito pelo contrário, mas não vou continuar dando murro em ponta de faca. Você não vai acreditar em
Ela chegou em casa já era madrugada, mas não conseguia dormir. Rolou muitas vezes na cama e já era de manhã quando adormeceu. Quando acordou tinha uma campainha tocando incessantemente, então levantou-se, foi até a porta e olhou pelo olho mágico. A pessoa que ela menos esperava estava escorada na parede deprimida.- O que você está fazendo aqui? -Foi a primeira coisa que perguntou para Arthur.- Eu vi o vídeo que você me mandou e vim te pedir desculpas.- Desculpas aceitas. Agora vá para sua casa e cuide da sua mãe. A propósito, ela melhorou?- Não faça isso comigo, Alice.- Eu preciso pensar, mas hoje eu quero ficar sozinha e aproveitar o meu sábado em total solidão.- Tudo bem! Não vou insistir, mas tam
Alice estava sem fôlego com os beijos:-Vamos para o meu quarto? - Ela disse ofegante.Alice estava com o coração batendo forte, não sabia se era medo ou excitada demais, mas estava com vontade de tentar esquecer o passado e Arthur estava disposto a fazer tudo por ela.Quando chegaram no quarto Arthur a colocou contra a parede e a beijou intensamente e apaixonadamente só a soltou quando os dois estavam sem fôlego. Começou a beijar seu pescoço e foi descendo. Tirou a blusa de Alice com uma única mão enquanto a outra acariciava a pele macia. A boca foi descendo até chegar nos seios. A língua fez movimentos circulares em cada um dos seios e ela não pode deixar de gemer.Arthur estava sendo gentil e carinhoso com ela para que superasse seu trauma. Isso estava funcionando pelos gemidos que ouvia de
Os dois namorados estavam com suas empresas em expansão. A franquia de lojas de grife do Arthur estava crescendo e ele estava pensando em abrir algumas lojas em outros países, mas precisava estudar o público alvo primeiro. Já Alice estava crescendo dentro da capital e recebendo propostas para fazer designer de prédios inteiros e cogitava até a contratação de mais uma assistente para conseguir dar conta da demanda.Justamente na tarde que Alice estava muito ocupada chegou um novo cliente que fazia questão de negociar com ela. Então teve que organizar a sala e deixar seus projetos de lado para poder atendê-lo melhor.- Bom dia, Alice. – O cliente era Augusto, amigo de Arthur. – É bom revê-la.- Oi! Quanto tempo? Por favor, sente-se. – Ela mostrou a cadeira e estava sendo o mais profissional poss&iacut