Passaram-se alguns dias e Kevin ainda não falava comigo. Ele havia desaparecido por pelo menos dois e não me deu notícias. Aquilo era estranho, pois eu ficava cada vez mais ansiosa para saber sobre ele. A cada ligação, todas as vezes que a porta da entrada abria ou quando o motorista chegava pela
—Kevin, como você pôde...? – Perguntei completamente horrorizada, o encarando com os olhos marejados. —Do que você...? - Questionou ele, indo até o aparelho o pegando do chão. Assim que ele se levantou, olhou para a foto e soltou um riso. —Isso não é verdade! —Claro que não! Irá dizer que foi uma
Kevin Farrell Narrando – Tem coisas na vida que absolutamente foge do nosso controle; e uma delas para mim era estar perto de Dulce. Eu não sabia explicar, mas não conseguia mais manter distância. Eu encostei Dulce na parede e toquei o rosto dela, mantendo os olhos fixos ao castanho que me inebr
Quando Kevin falou aquilo, senti meu corpo gelar. —Por que está falando isso? Por que está brincando comigo, Kevin? – Perguntei o olhando nos olhos. —Eu não estou brincando. Muito pelo contrário, estou falando sério até demais. – Disse ele, me soltando e se afastando. —Eu não o entendo. Você mand
Cheguei a uma farmácia que havia no centro da cidade e assim que entrei, olhei para os lados tendo a certeza de que não encontraria ninguém conhecido. Peguei alguns testes de gravides os enfiando dentro da blusa e quando passei no caixa, os derramei para que a enfermeira fizesse as contagens. —Sei
—Vamos Dulce, me diga! O que há de errado? —Senhora Farrell, preciso ir ao médico e fazer uns exames. Na verdade, minhas regras estão atrasadas e eu acho que.. —Está me dizendo que está grávida? – Perguntou ela com animação. —Minha nossa, que notícia maravilhosa! —Eu gostaria de confirmar primeir
Chegamos em uma sorveteria que parecia o lugar perfeito para crianças; já que estavam rodeados delas correndo para todos os lados. Clarice não conseguia parar de sorrir; o lugar cheirava a doce e tinha bastante cores e brinquedos. —Mamãe, posso brincar? – Perguntou a pequena, puxando minhas mãos a
—Certo! – Respondi simplista e me sentei na cadeira em frente, o estendendo o braço. Ele colheu meu sangue e fez algumas perguntas que pareciam ser importantes para ele, se retirando em seguida. Assim que sai de lá, fui até a sala de televisão fazer companhia para Clarice. A pequena sorriu ao me v