“Luna, se deixares o Sr. Stewart descarregar um bocado, talvez venhas a ter outras oportunidades, quando saires do East Emperor. Se não o permitires, assim que saires daqui, dou-te menos de um segundo até que chegue alguém e te arraste para um local degradante e te faça coisas degradantes. Acreditas em mim, quando te digo isto?” Alora contava-lhe tudo isto tranquilamente.E ela acreditava… o seu corpo inteiro tremia, e caiu imediatamente ao chão, com medo. Gatinhou pelo chão, apanhando todas as notas, tal como Jane fizera e ela tanto condenara.A seu lado, o coração de Susie disparou também. Olhava para Sean, aterrorizada.Ele atirou outro maço de notas para a mesa de cristal. “Tu sabes cantar, não é verdade? Dou-te mil dólares por uma canção. Se cantares cinquenta canções, levas o resto do dinheiro e pode ir-te. Se não conseguires, se te sentires mal, ou perderes a voz a meio… bem, acontece que precisamos de stock no Sudeste Asiático.”Claro, ela sabia o que ele queria dizer com “
“Que fazes aqui?” Alora estava surpreendida por ver Jane de volta ao Imperado do Leste. “Ainda não estás recuperada.”“Estou bem, agora, Alora, Já descansei o suficiente.” Jane não conseguia deixar de pensar na sua dívida, nem por um segundo. “A sério, Alora, estou muito melho. Podias… Podias arranjar-me algum trabalho para mim, se possível? P-Posso fazer qualquer coisa.”“Tu...” Alora olhava para Jane, que lhe parecia humilde e pequena e, ao mesmo tempo, forte e teimosa. Não lhe conseguia dizer as palavras que estavam na ponta da sua língua.Então disse-lhe. “Vou ver.”“Hum, Alora.” Quando Alora estava prestes a sair da quarto, Jane, num instante, chamou-a. “Hum, Alora, eu… obrigada.” Dizendo-lhe isto, ela apressou-se a baixar a cabeça.Alora mal conseguia acreditar no que via… estariam os seus olhos a enganá-la?Estaria Jane a… corar?O que tinha sido feito assi de tão especial, para que ela estivesse agora a corar? Não ajudara assim tanto a Jane. Fora apenas a sua obrigação.
O Sr. Lucas virou-se e imediatamente afastou Jane de si. Ela abriu os olhos e pestanejou. “Sr. Lucas? Porque… me levou para aqui?”Foram para um quarto à parte, muito semelhante ao anterior.Quem era ela? Apenas uma ex-condenada que queria estar afastada de problemas.Jane, instintivamente, queria evadir-se de tudo e de todos que a pusessem desconfortável… Ela não tinha nada de valioso a oferecer, ou melhor, ela já não possuía nada que pudesse perder.Por instinto, ela disse apressadamente, “Se não houver mais nada, Sr. Lucas, com a sua licença…” Ela dizia-lhe que se ia embora, mas as suas pernas não se moveram rápido o suficiente. Ela estava tão desesperada para deixar esta pessoa que representava, naquele momento, uma ameaça para ela. Como resultado, ela começou a andar de forma estranha, numa forma que, para o Sr. Lucas, era cómica.Jane arrastava as suas pernas atrás de si, indo a tropeçar até à porta. O Sr. Lucas tinha uma das suas mãos no bolso, com os seus olhos castanhos
Zach era um lutador decente.Ele desviou-se e evitando, de forma perfeita, o punho de Sean.Depois desse soco, Sean e Zach afastaram-se, olhando um para o outro. A expressão de Sean era fria, e os seus olhos reluziam perigosamente. Ele podia concluir que Zach não estava disposto a lutar com ele, caso contrário não teria evitado o seu soco… Zach Lucas não era do tipo que fugisse de um confronto. Em vez disso, ele tentaria apanhar o golpe, na vez de desviar-se.Eram duas filosofias totalmente distintas.Zach optara pela última.“Afasta-te dela.” Sean lançou-lhe aquelas palavras e depois virou-se para sair, com a mulher nos seus braços.Quando alcançou a porta, ele ouviu uma palavra de aviso atrás dele. “Vou-te dar um conselho, já que és o meu grande rival. Brevemente terás um melhor entendimento daquilo que sentes.” Zach não queria que Sean repetisse os seus erros, amaldiçoando-se a uma vida de arrependimento.Zach pestanejou, escondendo a nesga de remorso alojada nos seus olhos
‘Tens cá uma lata para lhe perguntar isso, Elior!’Ray, que sempre fora ele mesmo um desordeiro, não conseguiu evitar soltar um arrepia, ao olhar para Elior.“Cof cof! Hum, Elior, parece que o nosso trabalho aqui está feito. Estou a ficar com fome, vamos comer.”‘Vamos, vamos, meu. Vamos embora antes que o Sean Stewart se passe…’ Pensava Ray para si mesmo, impaciente.‘Elior sabia toda a história entre Sean Stewart e Jane Dunn, certo?’Jane matara Rosaline. Mesmo sendo, naquela altura, a herdeira dos Dunn, Sean meteu-a na prisão, por capricho. Agora, cumprida a pena, estava cá fora, mas mesmo assim ele recusou-se a deixá-la em paz.Todos podiam ver o quanto ele a odiava.Elior White sempre tivera um lado sombrio, mas como poderia ele ser tão idiota ao ponto de perguntar aquilo?!Elior estava inalterado, detinha um sorriso persistente nos seus lábios, ao continuar, “Sabes que mais, Sean?” Ele apontou pra a mulher deitada na cama. “Queres saber o seu segredo?”Afinal de contas, e
Tum!Foi o som dos seus joelhos a embaterem no chão!“Sr. Stewart, eu irei conseguir colocar cinco milhões exactos, nem um cêntimo menos, nesse cartão. Prometo que irei trabalhar tudo o que consiga, por favor, acredite. Dê-me mais tempo.”Cinco milhões tinham sido a meta que ele colocara só para atormenta-la. Era a sua forma de humilha-la e vingar-se dela… Se obedecer-lhe faria com que ele se sentisse melhor, aliviando a sua raiva, então ela estaria disposta a tudo para que isso acontecesse.A sua liberdade custava cinco milhões de dólares, ahn.A fúria, crepitando no coração de Sean, continuava a crescer cada vez mais.Ele nem se apercebia como a olhava, com a dor complexa estampada nos seus olhos!Que mulher!Que mulher fraca, patética, rebaixada, lamentável… Desde quando estas palavras ficaram associadas a esta mulher.Ela estava ajoelhada?Ela estava ajoelhada!Ela estava de facto ajoelhada!“Os teus joelhos tornaram-se assim tão vulgares?”Ah, ahah… ahahah! Os olhos d
Nem Alora sabia que Sean tinha ido para Nova Iorque. Afinal de contas, o East Emperor International era apenas um dos muitos negócios de Sean. Nem sequer era dos mais importantes.Era um lugar onde iria para passar tempo.Passava agora mais tempo devido ao seu encontro com Jane Dunn naquele dia. O verdadeiro negócio de Sean era a Steart Industries.Os Stewart eram uma família de grande influência e com uma longa e antiga linhagem de dinheiro e poder.A família perdurava por várias gerações e, com uma nobre linhagem e herança, o negócio da família prosperava e crescia a cada geração que passava.Sobre o comando de Sean Stewart, o negócio e a influência da família cresceram a uma escala sem precedentes.Três dias depois de ter estado com Sean, Jane encontrara outra cara conhecida no East Emperor.“Porque gostas tanto de utilizar as escadas?” Haydn Soros detinha uma sensualidade que lhe era inerente, tanto que lhe era fácil ganhar a atenção de muitas mulheres. Ele tinha noção do
Jane não percebia porque a sua antiga companheira de apartamento a insultava assim que se deu de caras com ela. Seria assim tão repulsiva e revoltante?Ela puxou um pouco o canto dos seus lábios, esboçando um sorriso trágico e débil. Lançou a Susie um olhar mudo. Aquele olhar talvez não significasse nada de especial, ou poderia ser um olhar de “reconhecimento”. Depois de se voltar, Jane lentamente coxeou para fora do campo de visão de Susie.Susie sentiu-se terrível, como se alguém lhe tivesse a asfixiar pela garganta. Furiosa, fechou as mãos em punho, junto à anca, olhando feroz para aquela figura que mancava para longe de si.Ela não entendia. Aquela mulher era de facto lamentável, por isso, com que direito, há instantes, levantou-lhe o nariz?!Aquela mulher – Jane Dunn!Que direito tinha de se fazer de arrogante?Ela era uma coxa!Uma coisa lamentável que abanava a cauda e que implorava por dinheiro!Uma bruxa feia, sem bom aspecto, nem corpo decente, mas mesmo assim deamb