Zach era um lutador decente.Ele desviou-se e evitando, de forma perfeita, o punho de Sean.Depois desse soco, Sean e Zach afastaram-se, olhando um para o outro. A expressão de Sean era fria, e os seus olhos reluziam perigosamente. Ele podia concluir que Zach não estava disposto a lutar com ele, caso contrário não teria evitado o seu soco… Zach Lucas não era do tipo que fugisse de um confronto. Em vez disso, ele tentaria apanhar o golpe, na vez de desviar-se.Eram duas filosofias totalmente distintas.Zach optara pela última.“Afasta-te dela.” Sean lançou-lhe aquelas palavras e depois virou-se para sair, com a mulher nos seus braços.Quando alcançou a porta, ele ouviu uma palavra de aviso atrás dele. “Vou-te dar um conselho, já que és o meu grande rival. Brevemente terás um melhor entendimento daquilo que sentes.” Zach não queria que Sean repetisse os seus erros, amaldiçoando-se a uma vida de arrependimento.Zach pestanejou, escondendo a nesga de remorso alojada nos seus olhos
‘Tens cá uma lata para lhe perguntar isso, Elior!’Ray, que sempre fora ele mesmo um desordeiro, não conseguiu evitar soltar um arrepia, ao olhar para Elior.“Cof cof! Hum, Elior, parece que o nosso trabalho aqui está feito. Estou a ficar com fome, vamos comer.”‘Vamos, vamos, meu. Vamos embora antes que o Sean Stewart se passe…’ Pensava Ray para si mesmo, impaciente.‘Elior sabia toda a história entre Sean Stewart e Jane Dunn, certo?’Jane matara Rosaline. Mesmo sendo, naquela altura, a herdeira dos Dunn, Sean meteu-a na prisão, por capricho. Agora, cumprida a pena, estava cá fora, mas mesmo assim ele recusou-se a deixá-la em paz.Todos podiam ver o quanto ele a odiava.Elior White sempre tivera um lado sombrio, mas como poderia ele ser tão idiota ao ponto de perguntar aquilo?!Elior estava inalterado, detinha um sorriso persistente nos seus lábios, ao continuar, “Sabes que mais, Sean?” Ele apontou pra a mulher deitada na cama. “Queres saber o seu segredo?”Afinal de contas, e
Tum!Foi o som dos seus joelhos a embaterem no chão!“Sr. Stewart, eu irei conseguir colocar cinco milhões exactos, nem um cêntimo menos, nesse cartão. Prometo que irei trabalhar tudo o que consiga, por favor, acredite. Dê-me mais tempo.”Cinco milhões tinham sido a meta que ele colocara só para atormenta-la. Era a sua forma de humilha-la e vingar-se dela… Se obedecer-lhe faria com que ele se sentisse melhor, aliviando a sua raiva, então ela estaria disposta a tudo para que isso acontecesse.A sua liberdade custava cinco milhões de dólares, ahn.A fúria, crepitando no coração de Sean, continuava a crescer cada vez mais.Ele nem se apercebia como a olhava, com a dor complexa estampada nos seus olhos!Que mulher!Que mulher fraca, patética, rebaixada, lamentável… Desde quando estas palavras ficaram associadas a esta mulher.Ela estava ajoelhada?Ela estava ajoelhada!Ela estava de facto ajoelhada!“Os teus joelhos tornaram-se assim tão vulgares?”Ah, ahah… ahahah! Os olhos d
Nem Alora sabia que Sean tinha ido para Nova Iorque. Afinal de contas, o East Emperor International era apenas um dos muitos negócios de Sean. Nem sequer era dos mais importantes.Era um lugar onde iria para passar tempo.Passava agora mais tempo devido ao seu encontro com Jane Dunn naquele dia. O verdadeiro negócio de Sean era a Steart Industries.Os Stewart eram uma família de grande influência e com uma longa e antiga linhagem de dinheiro e poder.A família perdurava por várias gerações e, com uma nobre linhagem e herança, o negócio da família prosperava e crescia a cada geração que passava.Sobre o comando de Sean Stewart, o negócio e a influência da família cresceram a uma escala sem precedentes.Três dias depois de ter estado com Sean, Jane encontrara outra cara conhecida no East Emperor.“Porque gostas tanto de utilizar as escadas?” Haydn Soros detinha uma sensualidade que lhe era inerente, tanto que lhe era fácil ganhar a atenção de muitas mulheres. Ele tinha noção do
Jane não percebia porque a sua antiga companheira de apartamento a insultava assim que se deu de caras com ela. Seria assim tão repulsiva e revoltante?Ela puxou um pouco o canto dos seus lábios, esboçando um sorriso trágico e débil. Lançou a Susie um olhar mudo. Aquele olhar talvez não significasse nada de especial, ou poderia ser um olhar de “reconhecimento”. Depois de se voltar, Jane lentamente coxeou para fora do campo de visão de Susie.Susie sentiu-se terrível, como se alguém lhe tivesse a asfixiar pela garganta. Furiosa, fechou as mãos em punho, junto à anca, olhando feroz para aquela figura que mancava para longe de si.Ela não entendia. Aquela mulher era de facto lamentável, por isso, com que direito, há instantes, levantou-lhe o nariz?!Aquela mulher – Jane Dunn!Que direito tinha de se fazer de arrogante?Ela era uma coxa!Uma coisa lamentável que abanava a cauda e que implorava por dinheiro!Uma bruxa feia, sem bom aspecto, nem corpo decente, mas mesmo assim deamb
Os pesadelos intermináveis perduraram por todos os dias e todas as noites.Ela estava na ponta de um penhasco quando de súbito mergulhava no abismo!... Jane agitou-se, ao acordar.Não acordara devido à queda do penhasco, mas porque a porta abriu-se atrás de si.“És louca? Porque dormiste à porta e não na tua cama?”Susie, após o incidente entre as duas, ganhara o hábito de ignorar Jane, agindo de forma fria e indiferente. E, vendo-a como inferior a si, não lhe falava, como se dirigir-lhe a palavra fosse indigno. Nesta manhã, porém, no dormitório, Susie falara-lhe, agindo como se a sua acção fosse um acto de misericórdia.Mesmo assim… Ela não lhe dizia nada particularmente agradável. Teria sido até melhor que não lhe tivesse dito nada.“A porta estava trancada por dentro.”Jane falou com cautela. Seria melhor que não fossem ditas certas coisas.Ela não esperava um pedido de desculpa. Queria apenas que Susie nunca mais fizesse o mesmo.Susie falou secamente, com a sua voz alca
Susie ofegava pesadamente, com os seus olhos esbugalhados e a sua cara vermelha.A sua expressão tornava-se ainda mais cruel- “Se dizes que o que sinto não é amor, então crês que as tuas acções sujas são de amor?”Jane não conseguiu evitar contorcer-se perante aquelas palavras. Desde quando dissera que o amor de Susie não era amor?Apenas perguntara-lhe quanto Susie gostava dele.Jane baixou a cabeça- Três anos conseguiam afastar a sua arrogância, mas não conseguiam destruir a sua inteligência.Claramente, a única razão pela qual Susie se agitava era porque as palavras de Jane tinham acertado precisamente onde mais lhe doía. Jane abanou a cabeça.“Porque abanas a cabeça? És tão desprezível ao ponto de abanares a cauda e seduzires todos os homens com dinheiro. Com que direito abanas a cabeça? O que queres dizer com isso? Estás a refutar-me? Estou-te a dizer, Jane Dunn, todos te podem rebaixar, mas tu não podes rebaixar ninguém.”Jane sacudiu o seu corpo, e a sua cabeça baixa de
Um médico saiu do serviço de urgências. “É da família?”Susie hesitou. “Sou sua colega. Ela está bem?”O médico, todo de branco, não pareci optimista. “Chame a família.”A cara de Susie empalideceu. “Doutor, é sério?” o seu coração batia com força. Se Jane morresse… Isso quereria dizer que Susie era uma assassina?Não, não, não era, não tinha sido culpa sua. Jane caíra por si mesma. E-Ela estava a salvar-lhe a vida ao trazê-la oara o hospital.Se alguém descobrisse que o acidente de Jane tinha algo que ver com ela, ela…ela seria expulsa, sem dúvida.E tinha trabalhado tanto durantes anos para conseguir manter-se na Universidade S, como poderia ela…!Naquele momento, Susie estava frenética. A sua mente disparava imagens a alta velocidade, considerando as consequências caso alguma coisa acontecesse a Jane e os outros descobrissem que fora sua culpa. Pensa até em Haydn Soros e em como ele reagiria se descobrisse.“Doutor, Jane Dunn… é o nome da minha colega, ela vai mesmo morrer?”