************ Capítulo 35 ************************** Secan ***************A felicidade perpétuo naquele quarto, por termos a Rainha de volta ao mundo dos acordados e da sorte em ter Os Príncipes De Saturno em mãos. Senil parou de chorar quando Salita nasceu, e esta me olhava terminando seu choro de nascimento. Pude toma-los os dois nos braços enquanto aparava a mãe deles, que instantaneamente desmaiou após o término do parto. Mostrando seu cansaço. Sua fadiga.- Sean! - O chamei, super preocupado pela nossa esposa.Escutei ele abrindo a porta e as enfermeiras entraram para ajudar sua soberana. Moveram suas pernas, abaixando-as, outras passam um outro pano molhado, retirando aquela que o meu irmão usava. Tínhamos pedido dicas de como agir nessa situação, para que tudo saísse como o meu primogênito falara. O mau havia perdido suas forças malignas, sido completamente derrotado. Esvaindo-se. A praga deu lugar a benção, podia sentir o coração de milhares de saturnianos em harmonia, pois
************ Capítulo 36 ******************* Cinco meses depois ********************** Naira ***************Da parte mais elevada do castelo de pedra, os reis, a rainha e os príncipes, olhavam lá embaixo a população saturniana, felizes por realizarem seu grande sonho. Ser novamente Uma Nação Fértil. As famílias unidas, sorrindo entre si, encantados pelo caminho novo pela frente. As mulheres, jovens, ou com idades maduras, exibem suas intensas barrigas de gestante. Aquilo tudo mexia conosco, revivendo toda a emoção de quando nossos bebês moravam em meu ventre. Salita e Senil sentados cada um na minha perna, tão desenvolvidos para a maturidade real de um neném terráqueo. Riam ao olhar toda aquela gente, que nos mirava de volta. Eles receberam os títulos de bebês perfeitos, um exemplo de filhos que todo saturniano desejam conceber.Sean olhou-me daquela maneira apaixonada de sempre, dando um lance de olhar pra nossa princesa.- Cada dia mais linda como a mãe. - Sean... Trocamos uns
************ Capítulo 37 ************************* Epílogo ******************** Dezenove Anos Depois ******************** Salita ***************Houve uma época, não tão distante desse atual presente, abençoado. Que, não existia essas criaturas pequeninas, espalhadas pelo nosso reino. Não consigo imaginar Saturno sem eles, e fico a pensar como devia ser chato não olhar para um bebê rechonchudo ao passear entre os aldeões do nosso fortificado planeta.Enquanto sorria para me manter positiva diante de um novo problema eminente, caminhavamos como monges em silêncio. Escondida nesse trage rústico, um disfarce. Embora não soubesse para que servia, os obedeci sem ao menos questioná-los. Lógico, são meus pais, e desejam o melhor para seus filhos. Sendo a gêmea mais velha de quatro irmãos, precisava dar exemplo.- Senhorita, precisamos ir logo. Seu pai, e seu tio. Os reis, deram-nos ordens precisas. - Sei disso. - Falei entristecida. Não desejava abandonar meu lar dessa maneira, na surdi
Introdução Acordei ouvindo uns sons estranhos vindo de perto da minha janela, assustada, levantei da cama encontrando ela aberta. Como? Se a mamãe fechou antes que eu fosse dormir?Mesmo assim me aproximei, sentindo o vento gelado da noite. Ando com medo até que dois meninos um tanto diferentes e um pouco mais altos que eu, entraram facilmente pela abertura.Curiosa perguntei diretamente:- Dá onde vocês vieram? E como subiram por ali? Afinal de contas, quem são vocês? - Ponho as mãos na cintura ficando brava. - Não Deveriam estar no quarto de uma dama!Um deles me olhava como se eu fosse uma princesa, enquanto o outro parecia fazer pouco caso. Eram irmãos, um sério demais, e o da ponta bastante alegre. - Ela é uma gracinha, não é irmão?- Se você acha...Olhei pra eles sem entender nada.- Somos amigos de outro planeta. - Diz o menino gentil e risonho, com traços esquisitos nas bochechas.Ele esticou o braço magrelo, mas não o toquei, estou desconfiada da gentileza deste também.-
*************Capítulo 2***************************Sean***************Lentamente meus olhos passeiam preguiçosamente sobre ela, contornando miseravelmente toda a extensão feminina que enfim se apresentava. Chegando a fatídica conclusão de que essa figura tão frágil não seria capaz de fecundar um filho meu. A olhei de cima a baixo, sem me dar ao trabalho de ser indelicado porque a terráquea fazia o mesmo que eu. Mas ao alojar seu par de olhos gentis no meio das minhas pernas, relembrei da sua cômica pergunta.Ajeitei meu corpo pesado devido aos trabalhos árduos nas artes da guerra. Fiquei ereto para continuar notando que sua apreciação se localizava diretamente em nossos membros... Àquilo deveria me excitar, como o meu irmão dizia estar desde o instante que surgimos no planeta Terra. Porém, por alguma razão, nada até agora me impulsiona a querê-la. E isso era questão de sobrevivência, eu precisava ao menos tentar.- Vamos! - Se posicionou legitimamente como uma guerreira à frente de u
************ Capítulo 3 *************************** Secan *************Podia sentir a respiração serena dela enquanto ouvia meu irmão soltando leves reclamações subjetivas pelo corredor. Ter Naira em meu colo, sentindo seu calor, e incrivelmente seu cheiro, amenizava minha raiva. Não conseguia imaginar a vida sem essa terráquea, não porque ela era a esperança da nossa nação, mas... pela razão de realmente ter me deixado levar pelos sentimentos... humanos.Antes da praga, éramos um povo afetivo, tínhamos aquele amor pelo parceiro, porém ao longo dos anos vivendo nessa escassez, nessa incapacidade de gerar um soldado saturniano sequer, nos fez ficar frios. Assim começara uma prática bastante peculiar entre nós.Tudo começou quando Saturno foi acometido por uma forte e terrível profecia que anos mais tarde se concretizou; os ventres das mulheres secaram e os homens ficaram incapazes de expelir sua semente fortificada. Os gametas, necessários para concretizar a fecundação no terreno fér
************* Capítulo 4 *************************** Sean *************Os meus sonhos, em especial, eram bastantes intensos. De modo geral todos os saturnianos machos tinham o mesmo desejo; o de possuir uma fêmea fértil. Contudo descobri que poucos podiam sonhar com essa habilidade... Eu conseguia me ver. Era como se fosse capaz de me dividir em dois. E me olhar cometendo todas aquelas cenas domésticas. Uma vida à dois, com três filhos.Nunca compreendi o motivo deles serem assim, logo um ser como eu, que adorava guerrear nas pequenas batalhas. Em busca de colonizar mais territórios em nosso planeta. Precisava de quantos guerreiros fossem, a grande batalha estava por vir e precisávamos unir forças para proteger as poucas mulheres que restavam."Sean..."A voz... Aquele timbre inigualável penetrou em meu cérebro feito flechas no alvo.Olhei para os lados, procurando, caçando por ela... "Naira..."Assim que sussurrei seu nome o cenário foi completamente alterado. Desfazendo minha pro
************* Capítulo 6 ************************** Naira **************Os preparativos estavam indo mais rápido que o esperado. Quando me disseram que realmente seria hoje a noite a cerimônia foi ai que caiu a ficha. Eu não me sentia preparada, lógico que não, mas ao mesmo tempo desejava intimamente esse momento. É estranho pensar nisso enquanto sou metódicamente enfeitada para a grande ocasião. Digo... enfeites, porque isso era tudo, menos uma roupa adequada de noiva. As servas me vestiram apenas com tecidos em volta das partes mais vulneráveis, em contraste da pele exposta, pintada com um tinta especial que ao contato atingia um grau de friagem, como se acalmasse meus nervos.- Não se preocupe vossa majestade. Depois do casamento ira relaxar tanto que nem vai senti-los. - Como? - Questionei sem entender. - A tá, você se refere a dor da primeira vez.Revirei os olhos de vergonha.- Está tão nítido assim?- Qualquer macho do palácio sente o cheiro da pureza da senhorita. O perfume