— É verdade que ela está acordada? — pergunto.
De repente a porta é aberta e Ella aparece.
— Emily! — exclama. — Que bom que chegou. Ela está lhe chamando.
Ela agarra na minha mão e tenta me puxar para o quarto, instantaneamente puxo Louis.
— Ele não pode. — o médico diz.
Eu sou Joan Collins e estou morrendo. Quando descobri, que sofria de uma doença desconhecida e que ela já tinha destruído todos os meus órgãos, eu decidi escrever isso. Sei que isso deveria ser apenas um testamento, mas como eu posso morrer a qualquer momento, e posso não ter a chance de me despedir da minha preciosa e única filha, eu quero que ela saiba que eu a amo. Oh minha princesa, sei que quando você ler isso, eu já terei partido para uma jornada sem volta. Mas
— Não por isso. Ele junta nossos lábios em um selinho demorado. — Preciso de um banho. —murmuro. — E de comida. — Que tal eu pedir uma pizza? — Ótima ideia. — Então vá tomar seu banho,
Desperto um pouco assustada por causa do alto som que tocava no quarto. Era o celular de Louis tocando. — Atende isso! — resmungo, me virando para o outro lado. O celular continua tocando. — LOUIS! — dou um berro e sinto a cama mexer. — Atende essa droga. — Poxa você! — me levanto para encará-lo. — Sua irmã estava me dizendo que apoiava, o que quer que role entre a gente e você chegou daquele jeito. Mandando-a calar a boca. — Ela ia dizer o que não devia. — O que ela ia dizer? — Eu... eu não posso... não posso dizer. — Okay. —tornoa me sentar — Agora você pode sair.Vinte e Nove
Ele me solta e fica na minha frente. — Vai embora lá de casa? Por quê? — Não vou embora. Só preciso vir aqui às vezes. Não posso deixar essa casa abandonada. — Ah... — ele me abraça de novo. — Quando mamãe voltar, a gente foge e vem pra cá. — Vou viver minha adolescência toda de novo!? Assinto. Louis dá um passo na minha direção e pega minha mão, entrelaçando nossos dedos imediatamente. — Estar do meu lado, comigo, significa enfrentar o mundo. —elesussurra, olhando nos meus olhos. — Você quer enfrentar o mundo? — Se você prometer não soltar a minha mão, eu enfrento o que for. — Eu jamais soltarei.Trinta e Um
— Talvez a gente possa dar um jeito nisso. —elepisca. — Não. Eu vou dormir no quartinho e você no seu quarto. —Ahhhh, por quê? — Porque eu não quero ter de explicar para as suas irmãs o porquê de eu estar dormindo no seu quarto. — Elas não acordam a noite e nem de manhã cedo. — O que significaBoo? — pressiono. — É um apelido. — Um apelido fofo. — Adam complementa. — Blake! — Parei! — Adam ergue as mãos ainda rindo. — Agora eu quero saber.Trinta e três