— Af. — resmungo e me viro indo para o banheiro. — Vou sentir falta de beijar você.
Escuto ele rir e entro no banheiro.
Largo as roupas em cima do vaso sanitário e olho para a minha imagem no espelho. Era apenas um corte no lábio inferior, mas os dois estavam super inchados. Parecia que eu tinha sido picada por uma abelha.
Depois de um suspiro, eu começo a me despir e tomo um banho longo. Logo que acabo, me visto rapidamente e penteio o cabe
Ele desce as escadas bem devagar e olhando de forma bem curiosa para Anna.— Tudo bem?— Sim. —pegoa mão dele e o puxo para perto da Anna. — Essa é a Anna. Ela que me ajudou ontem e... é fã de vocês.— Mesmo? — ela balança a cabeça empolgada. — Então vem aqui.
— Louis, vamos buscar os morangos? — pergunto.— Não consegue pegar?Reviro os olhos.— Não. Vem logo Louis.Vou para a cozinha e espero Louis entrar.&mdash
— Como é o nome completo dela? — a mulher atrás do balcão pergunta a mim.Olho rapidamente para Adam e Louis e torno a olhar para a mulher.— Eu não sei. Mas... ela deu entrada aqui depois de... de...— Ela se mutilou. — Louis diz.A mulher balança a cabeça afirmativamente.
— Por que diz isso?— Não é qualquer garota que aguenta crescer sem o pai, vê a mãe morrer aos poucos e se compromete a cuidar da irmã mais nova sem a ajuda de ninguém! E ela ainda tem tempo para nos amar. — Adam responde, olhando para Louis.Louis abraça o amigo.— Então conseguiu se resolver com ela?
Termino de beber o suco de goiaba e corro para o banheiro. Escovo os dentes rapidamente e penteio o cabelo. Deixo-o solto.Vou até o quarto e pego em uma jaqueta jeans e um gorro branco. Estava vestindo um vestido azul claro, com tênis da mesma cor.Volto para a cozinha e as meninas levantam. Louis faz o mesmo.— Querem dinheiro para o táxi? — questiona.
— Na escola eu era aquela garota quieta. Aquela garota que não ligava para o fato de não ter amigos, namorados. A única coisa que eu me importava, era ter boas notas e orgulhar meu pai. —começo. — Ano passado tudo mudou. Angel, uma garota bonita, rebelde, bem articulada, resolveu ser minha amiga. Papai havia dito que ter amiga seria bom para mim, então eu me permiti conhecer ela. Toda semana ela me chamava para uma festa, mas eu não ia. Angel estava acostumada a festas regadas de bebidas e drogas. Eu era uma garota quieta, que bebia cerveja com o pai e virgem.Faço uma pausa para respirar fundo.
Ele ri.— Disse a ele que seu namorado não deixa?Ergo minha cabeça e beijo seu queixo.— Deixei isso bem claro.— Ótimo. —elebeija minha testa. — Ah, tenho que pedir uma coisa para você. — Em que eu poderia ajudá-la? — a mulher do portão me pergunta.— Eu vim falar com a diretora, sobreAylaHamilton.— Com a diretora? — assinto. — Isso é impossível.— Por quê?— Ela viajou. Todos os responsáveis sabiam disso.Sessenta e Um