Samuel se recusou a aceitar o fato de que ela estava grávida. Talvez seu instinto de mulherengo o estivesse alertando de que não era verdade. No dia seguinte, antes de todos irem para o hospital, Samuel parou em uma floricultura próxima e comprou o buquê de flores mais bonito que seus olhos já tinham visto. Sem dúvida, hoje ele planejava descobrir se tudo aquilo era real ou apenas um jogo de ambas as partes.Enquanto Samuel se dirigia ao primeiro andar, onde Sienna estava, Asher estava na cafeteria comprando um copo alto de café expresso. Para sua alegria, ele receberia alta hoje e não correria o risco de deixar Sienna sozinha no hospital, onde Samuel estaria procurando por ela. No caminho de volta para o quarto, ela viu de longe um homem com características semelhantes às do cunhado. A dúvida se era ele ou não se instalou em todos os cantos de sua mente.Samuel abriu a porta quase que instantaneamente e viu que Sienna ainda estava dormindo. Ele colocou as flores na mesa ao lado dela
Selim passou aquele jantar em silêncio e, apesar de ter tentado fazer com que os dois conversassem como pessoas comuns, não conseguiu. Por mais que tentasse, nada parecia mudar o estado de seriedade dos dois. —Uau, que delícia... Você não acha, Sienna? — Asher e Sienna estavam de olho em Selim, se o olhar fosse para matar, ela já estaria morta. A atmosfera naquela pequena sala de jantar estava ficando cada vez mais sufocante. Um leve sorriso deixou Selim sorrir, e então ele permaneceu em silêncio.Diga —me, devo adivinhar os motivos que o levaram a derramar suas lágrimas? —Sienna, por sua vez, não conseguia escapar do olhar intimidador que Asher lhe dirigia. —Não é nada! Como eu disse, foi um produto das cebolas. Não procure problemas onde não há — Siena se levanta da mesa para pegar seu prato e fugir daquele momento de interrogatório. —Não estou procurando problemas... Tem medo de que eu adivinhe que suas lágrimas têm um nome? — Siena, sem se virar, permanece imóvel por um mom
Siena entra no banheiro feminino, fechando a pequena porta do vaso sanitário que dividia o banheiro do lavatório. Samuel entra no banheiro sem se importar se alguém o vê, para ele a única coisa que importa é tê —la de volta, ele faria qualquer coisa, não havia dúvida disso. —Siena, abra! .... Olha, eu sei que foi errado o que eu fiz. Mas não posso deixar você ir embora — Siena, com uma mão no peito e a outra segurando suas roupas, chorava silenciosamente, ou assim ela pensava.Samuel não tinha a intenção de deixar as coisas assim, ele achava que era tarde demais para desistir e deixar o assunto no passado. —Siena, eu não vou sair daqui até que você abra a maldita porta e vamos conversar...", essas palavras estavam sendo interrompidas por Asher. O clima na empresa estava lentamente se tornando insuportável, dois jovens pertencentes que estavam deixando de lado o que era certo, prestando atenção apenas em suas emoções, no desejo de obter amor e de ser dono de um sentimento que tudo p
—Siena se levanta inesperadamente, segurando a mão de Asher para que ele olhe para ela com um sorriso de vitória.Aparentemente, o que Asher havia dito tinha funcionado. Asher ainda estava olhando para ela, embora sua expressão de granito não tivesse se suavizado, não havia dúvida de que ele estava fazendo algo certo. Sienna esticou a mão para pegar o celular, podia ouvir o choro do filho por trás do aparelho, o que deixava claro quem estava um passo à frente dela.Antes que ela tivesse a chance de pegar o celular, Asher agarrou os pulsos dela com uma mão e a puxou para o peito em um único movimento, enquanto com o outro braço ele a puxou para si. Sienna prendeu a respiração ao sentir o toque do corpo dele, daquela parte do corpo, daquele monte específico do corpo dele. Sim, ele tinha um rosto de granito, mas essa não era a única parte de seu corpo que ele havia conseguido endurecer. E, a julgar pela expressão em seu rosto, seu chefe arrogante e caprichoso também havia sido pego de s
Omar, sentado na sala de jantar de sua residência, estava sentado à mesa, de onde podia ver a ausência de sua família, era evidente que todos estavam mais concentrados em suas vidas pessoais e haviam deixado de lado aqueles momentos em que compartilhavam um simples jantar em família.Enrolada em seu roupão de seda cor de chocolate, ela atravessou o tapete macio até a cozinha moderna para se servir de uma taça de vinho. Mas o silêncio em sua casa parecia gritar em seus ouvidos.Naquele momento, ele soube o que tinha que fazer, pegou o celular e discou o número de Asher. Ele sabia que, a seu pedido, o jovem sobrinho arrogante, que parecia mais seu próprio filho do que do irmão morto, não recusaria seu pedido desesperado.Asher interrompeu a chamada para fixar os olhos em Siena e na criança que ela estava segurando. A jovem mãe, ao ver aquela expressão preocupada, não entendeu o que realmente estava acontecendo. — O que está acontecendo? Sr. Asher, está tudo bem? —Siena é incentivada a
Os dias se passaram e Sienna estava apenas se adaptando à sua nova vida, à responsabilidade de parecer uma boa esposa cheia de amor por sua nova família. Ashly tentava evitar os amantes e, mesmo que eles se cruzassem na empresa, ela os ignorava.Uma comitiva estava estacionada em frente à empresa, ninguém entendia quem eram ou para que estavam ali. Starling percebeu que não se tratava de pessoas comuns e, ainda segurando as pastas, começou a correr para o elevador, pois precisava anunciar a chegada da comitiva de empresários e parceiros da família Crosetti. — Com licença!... Afastem —se!... Deixem —me passar, para o lado — as pessoas que estavam andando na frente dele se afastam para deixar passar um homem que aparentemente tem algo errado com ele.Siena estava examinando todas as pastas de contabilidade, como os contratos recentes de novos funcionários, tudo que passava por ela para finalmente chegar ao seu chefe e agora marido.Um homem sem fôlego, finalmente chegando à sua porta
Parados no meio daquele cômodo, no meio da noite, os dois homens estavam frente a frente, o desejo de acertar contas antigas estava assombrando o jovem Areu. O homem com feições de falcão e olhos negros enigmáticos estava fixo na mulher que um dia correspondera a seus desejos, mas Ashly estava longe de ter um novo caso com Areu, ela havia se arrependido de ter jogado aquele jogo com ele e deixado tudo para trás por causa de uma decepção da parte dele. — Por que você voltou? Tudo entre nós pertence ao passado — Areu podia ver o medo em seus olhos, o que só aumentava seu favoritismo e a possibilidade de ela ser uma peça —chave na vingança de Asher. Ashly observa enquanto Areu avança lentamente em sua direção.O fato de Areu ver o medo nos olhos de Ashly só aumentou sua confiança, ele já a conhecia perfeitamente, meses em seus braços, conhecia seus desejos mais profundos e sombrios. Ele podia até ter certeza de que, se avançasse em direção a ela, a teria de volta a seus pés. Mas nada d
—Pai, você finalmente chegou... Onde você estava? — Katherine mencionou com uma voz preocupada, Areu, que estava de pé atrás dos outros onde eles estavam sentados, estava olhando pela janela para o grande pátio daquela residência normal. —Vamos lá, o que há de errado com ele? Sabe, eu fui às compras — essas palavras soaram estranhas para seu pai, ela sabia que Omar Crosetti odiava fazer compras. Então, o que o levou a fazer isso?Siena estava olhando atentamente as sacolas de compras quando, de repente, viu roupas e brinquedos de criança. — São brinquedos de criança? — ele pergunta, enquanto Omar sorri como se realmente gostasse de fazer compras. — Sim, eles são de fato brinquedos!.... Olha Dylan, olha o que eu comprei para você — Omar puxa um carrinho de brinquedo, que o menino não hesitou nem por um segundo em tentar pegar, os olhos do pequeno Dylan brilhavam deixando uma evidência de felicidade ao ver que o brinquedo era para ele. —Isso é um absurdo. Colocar sua vida em ris