32. TECIDOS DE TRAIÇÃO

Asher caminhou com passos decididos na direção de Samuel, que estava submerso em um mar de álcool. O ar pesado estava impregnado com o cheiro pungente de uísque, uma tentativa desesperada de Samuel de afogar suas mágoas, como se cada gole pudesse apagar todo o seu passado conturbado. A escuridão do lugar acentuava a desolação que envolvia os dois homens, cujos destinos pareciam se entrelaçar nesse momento de desespero.

Samuel, olhando para o fundo de seu copo, parecia alheio à presença de Asher até que Asher colocou a mão em seu ombro. O contato foi como uma sacudida que o trouxe de volta à realidade, mas seus olhos injetados de sangue mostravam a profunda tristeza que o consumia.

—O que você está fazendo aqui, Asher? — Samuel murmurou roucamente, como se as palavras fossem um esforço sobre —humano.

Asher não respondeu imediatamente, mas sua expressão refletia tamanha raiva que ele não pensou por muito tempo se era sensato falar com ele como uma pessoa civilizada ou bater nele. Seus
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