“Vamos logo, coisa!” A senhorita Smith falou me puxando pelo braço, me fazendo levantar.
Minha reação é um pouco lenta do que o normal, afinal de contas agora eu sei que as palavras de Alpha Julius são verdade.
Rapidamente fui puxada até um dos quartos mais afastados e ela abriu a porta me empurrando para dentro e vi Bernard ali, ele está com pouca roupa, apenas uma camisa branca e uma bermuda, seu cheiro é mais forte e estremeço ao ver ele se aproximar.
“Meu pai bem que falou que você é linda… Essa poção de cura realmente fez milagre…” A voz dele é cheia de animação. “E o melhor é que ela dura um tempo no corpo… O que significa que vou poder brincar por um bom tempo.”
Estremeci e dei um passo para trás quando Bernand se aproximou, a risada dela penetrou pelos meus ouvidos e fechei os olhos com força.
“Ahaha! Essa expressão! É tão bom ver alguma coisa no seu rosto.” Bernard então segurou meus braços e me jogou na cama.
Ela é bem macia o que fez meu corpo quicar, mas logo ele já estava a minha frente, o som de tecido sendo rasgado foi alto. O toque dele me arrepia e não é de uma forma boa, eu quero me encolher, mas não consigo, sinto ele logo pegar meus seios e apertar com força.
A dor é intensa, é maior do que geralmente, porque normalmente eu já estou com dor, mas desta vez é completamente nova, mas ainda assim segurei para não soltar nenhum grito de dor, mas não consegui ficar completamente parada.
“Macia, seus seios são bem macios quando estão assim.” Ele começou a falar enquanto apertava a girava meus seios.
Virei o rosto assim que senti a boca dele se aproximando, ainda mantendo meus olhos fechados, mas senti meu queixo ser mordido com força e balancei meu rosto, colocando as mãos no peito dele para empurrá-lo.
“Isso! Sabia que você não estava morta!” Bernard falou em tom de vitória.
Logo senti ele colocando uma das pernas no meio da minha, enquanto as mãos dele saiam de meus seios e segurava meus pulsos, tentei me esquivar, mas ele é muito mais forte que eu,
Minhas mãos foram colocadas para cima e segurava com uma mão só, enquanto a outra foi até as minhas pernas e me forçou a me abrir, para em seguida os dedos dele me penetrarem. Tive que usar minha força de vontade para não gemer e gritar e implorar para que ele parasse.
“Apertada… Ainda não sei como você continua assim… Acho que é o efeito da poção.” Bernard então começou a girar os dedos dentro de mim e me encolhi, tentando fechar as pernas.
Sò que ele as mantinha aberta, apenas tirou os dedos de dentro e escutei o som do tecido dele rasgando e abri os olhos, sem querer… Bernard tinha começado uma transformação, não completa, mas ainda assim seu corpo estava ainda maior e posso ver os pelos mais grossos e de um tom mais escuro.
Acho que ele estava esperando por isso, porque então senti ele me penetrar de uma vez e arqueei as costas sentindo uma dor bem parecida com a primeira vez que eles tinham feito isso.
Não sei como eu consigo aguentar, minha mente quer apagar, estou implorando para que eu desmaie, mas a poção não me deixa, porque o cheiro de sangue invade o quarto por completo, o meu sangue, eu sinto meus músculos internos sendo rasgados e depois se regenerando.
Pelo sorriso maléfico de Bernard era isso que ele quer, então o corpo masculino começa a se mexer e eu consigo sentir tudo. O desespero começa a aumentar e sinto um nó na garganta se forma.
Eu quero chorar, eu quero implorar, quero falar, quero gritar… Volto a fechar os olhos.
“Abra os olhos!” Escutei a ordem dita no tom de Comando e meu corpo reagiu sem que eu quisesse.
Voltei a olhar para o rosto daquele homem e a única coisa que consigo sentir é nojo e desespero. O prazer dele vai aumentando e se espalhando em seu rosto e conforme isso acontece o meu enjoo aumenta.
Se não fosse pela minha força de vontade, com certeza já teria gritado, mas sei que se eu fizer isso só vou dar mais prazer para esse monstro… Respirei fundo várias vezes, para tentar acalmar meu coração, tentar me desligar.
Não sei quanto tempo ele continuou fazendo isso, mas depois de alguns minutos meu corpo foi virado, meu rosto colocado contra o colchão e novamente ele me penetrou, segurando minha bunda e até mesmo dando vários t***s.
Apertei com força os lençóis e até mesmo mordi um pouco, para evitar que eu fizesse barulho, mas desta forma a dor foi maior e algumas lágrimas chegaram a escorrer, mas pelo menos ele não ia vê-las.
Finalmente a dor começou a fazer sentido e simplesmente a abracei e me deixei levar por ela, porque isso eu conhecia, isso eu podia lidar. Bernard me trocou de posição mais algumas vezes antes de finalmente sentir aquele liquido quente me invadir e neste momento eu quase vomitei.
Ele saiu de cima de mim e só fiquei deitada, sentindo o cheiro do suor dele misturado ao meu sangue e ao de seu gozo. Minha vontade é sair correndo e me lavar novamente, mas sei que é isso que ele vai ordenar, então só fiquei esperando.
“Até que deu pro gasto…” Bernard então cuspiu na minha cara. “É uma coisa mesmo, só um objeto para ser usado.”
Ele se afastou e deve ter pego alguma roupa ali.
“Vai tomar outro banho! Mas faça isso rápido, meu pai quer você o mais rápido possível lá na sala dele.”
Rapidamente me levantei e ele saiu do quarto, coloquei um lençol ao redor do meu corpo e fui em direção ao banheiro. Desta vez não vou ter tanto tempo quanto eu gostaria para me lavar, mas fiz o meu melhor para tirar o cheiro e tudo o mais de Bernard de dentro de mim e de minha pele.
Quando sai do banheiro tinha um outro vestido ali, ele é verdade também, mas não fica tão justo em mim, a saia é mais rodada, com mangas que descem até meu cotovelo, além disso também tem algumas fitas verdes de um tecido bem delicado.
Respirei fundo, sabendo que é para eu me arrumar e ficar bem bonita. O verde foi escolhido justamente pela cor dos meus olhos. Olhei bem para o espelho e novamente a ideia de quebrar ele e cortar minha garganta me passou pela mente…
Acho que teria funcionado, se eu não tivesse bebido a poção de cura, porque eu posso sentir que todos os machucados que Bernard me fez foram curados. O rosto que me olha é um rosto que eu não reconheço…
“Anda logo!” Escuto a voz da senhora Smith gritar do lado de fora do banheiro.
Começo a me vestir e arrumar meu cabelo, fazendo algumas tranças junto com as fitas verdes, assim que sai a mulher me olhou de cima a baixo.
“Desta forma até parece que é alguém.” A senhora Smith debochou. “Vamos.”
Ela deu as costas e comecei a seguir.
Escutei alguns comentários sobre minha aparência e tentei não dar atenção, mas é dificil, ainda mais porque os homens que passam perto me dão tapa na bunda ou chegam até mesmo a apertar meus seios, mas eu tento não reagir.
A senhora Smith não se importa com nada disso, não até a gente chegar na casa principal, onde posso sentir as energias bem mais pesadas e abaixei a cabeça ainda mais, com certeza tem pessoas muito poderosas aqui.
Os comentários a respeito de minha aparência desapareceram enquanto entro na casa principal, mas consigo sentir o peso do olhar das pessoas e tem tanta gente, são cheiros bem diferentes do que estou acostumada. Provavelmente pessoas de outras matilhas estão ali.
Conforme andamos mais para dentro da casa principal, mais meu coração começa a bater mais rápido, não sei dizer se é por saber que meu futuro já não vai ser mais aqui ou se é por alguma outra coisa.
Posso sentir minhas mãos começarem a ficar suadas, enquanto fico abrindo e fechando elas. O peso das auras das pessoas aumenta mais e mordo meu lábio inferior para não soltar um gemido, estou indo encontrar seres muito poderosos, muito mais do que o meu Alpha, ou não, talvez seja porque não estou acostumada com essas energias ao meu redor.
A senhorita Smith para em frente a uma porta pesada e meu coração se acelera ainda mais e dou um passo para trás, estou com muito medo do que vai estar atrás desta porta.
A coisa POVA porta foi aberta e imediatamente sinto um cheiro bem diferente de todos os outros, é o cheiro de um chão recoberto por folhas, folhas estas que estão molhadas, mas o líquido é sangue. O cheiro é tão intenso que eu consigo até ver esse chão e tento dar mais um passo para trás, mas me seguram pelos ombros e me empurram para dentro da sala.Assim que entrei percebo que o cheiro é intenso, mas ele é mais direcionado para a minha esquerda, percebo que tem três pessoas ali. Alpha Julian e dois desconhecidos e o esse cheiro vem de um deles.Se eu fosse alguém religiosa estaria rezando agora para que tudo isso terminasse, mas não sou, afinal de contas, os Deuses jamais me escutariam… Quando eu era criança eu tentei, mas não fui escutada… Então agora eu apenas tento aceitar o meu destino.“Ahhh! Aí está a coisa.” Alpha Julian fala.Escutei a porta sendo fechada, a senhora Smith tinha saído.“Lord Hoff sempre teve bons olhos.” Escutei uma voz profunda e estremeci…Essa voz me lemb
A coisa POVTomo coragem e saio do banheiro e imediatamente aquele cheiro de folhas molhadas em sangue me invade, foco meu olhar na direção do cheiro e encontro aqueles olhos que me fazem tremer, sinto minhas pernas ficarem mais fracas e minhas respiração se torna mais alterada, meu coração está batendo tão alto que consigo escutar ele em meus ouvidos.“Agora sim.” A voz dele é mais leve, mostrando sua satisfação com minha postura e roupas.Mais um vez sinto meu rosto ficar mais quente, uma coisa tão estranha, mas desde que o encontrei as coisas estão diferentes.Aquele homem se aproxima e sua aura é tão intensa e abro os lábios buscando ar, sentindo sua presença a minha frente, seu toque em meu rosto e aquelas breves fagulhas que me aquecem ainda mais.Eu já tinha ouvido falar sobre como era encontrar seu companheiro destinado, mas jamais achei que isso acontecer comigo, parece tudo um sonho… Ainda mais alguém que está me aceitando que não me rejeitou no primeiro olhar.“Você sabe qu
A coisa POVAcordei sentindo dores por todo o meu corpo, mas são dores boas, pois as lembranças do motivo de estar assim são maravilhosas, aprendi o que é prazer e acho que viciei. É simplesmente maravilhoso essa sensação.Agora entendo porque tantos buscam se satisfazer, sem se importar com o resto e eu era usada para isso, para que outros ficassem felizes, mas acho que isso não vai mais acontecer.O cheiro dele ainda é bem forte e sinceramente não quero levantar, só quero ficar nessa cama, sentindo nossos cheiros misturados e me sentindo tão bem por isso, até que sinto meu estômago fazer barulho, faço um esforço para conseguir me mover. Assim que coloco os pés no chão, ergo a cabeça escutando o som de uma porta se abrindo e o vejo sair do banheiro, há gotas de água ainda escorrendo por seu peito musculoso, uma toalha em sua cintura e uma nas mãos enxugando os cabelos. Posso sentir minha boca ficar molhada e meu corpo ficar mais quente.“Hum… Mal acordou e já está excitada, é?”Fique
Aviso: Os próximos cap terá cenas de tortura em detalhe, se você tem problemas com agulhas, é melhor ler com atenção.A coisa POVApós isso meu Senhor terminou de se alimentar e se ergueu, eu apenas me ergui quando ele me deu permissão e voltei a ficar um passo atrás dele, não ousei arrumar meu vestido, pois nada havia sido dito nesse sentido, então conforme andamos parte da minha bunda está exposta, mas mantenho meu olhar as costas de meu Senhor.O que percebo é que logo um outro homem se aproxima dele, ficando do seu lado, ele tem cabelos pretos espetados, usando um terno preto, a pele é mais escura e sua aura é um tanto assustadora, mas sequer chega perto da aura de meu Senhor.Os dois caminham em silêncio, ou então conversando via mensagem mental, paramos então em frente a um quarto diferente da de meu Senhor, vejo o homem abrindo a porta, meu Senhor passa e eu o sigo, a temperatura é mais baixa e sinto um arrepio de frio, além do mais os cabelos de minha nuca levantam, é meu inst
Nota: O capitulo continua com a sessão de tortura, inclui agulhas, choque e acidoA coisa POVNão demorou para que cada seio tivesse seis agulhas, elas fazem um circulo ao redor do mamilo e gotas de sangue escorrem, ele havia colocado as agulhas mais fundo. Sim doi, arde e eu quero arrancar, mas eu sequer consigo fechar as mãos, pois as agulhas nas pontas dos dedos me lembram e arranham a minha palma, então isso me machuca de duas formas, porque sinto as agulhas entrarem um pouco mais e a outra ponta corta minha palma.Minha respiração está mais acelerada e um tanto irregular, afinal de contas estou sofrendo muita informação e começo a agradecer a todos esses anos que sofri nas mãos da matilha em que vivo, se não fosse isso eu com certeza estaria pedindo clemência.Percebo que Lord Hoff se afasta um pouco, provavelmente para apreciar o que ele já tinha feito.“Dura na queda… Muitos teriam implorado logo nas primeira agulhas.” Lord Hoff fala, sua voz está um tanto estranha, parece que
A coisa POVOlhando para baixo vejo no meu corpo as marcas que foram deixadas pelo o que aconteceu, não estão completamente fechadas e devem deixar cicatrizes… Essas serão as marcas para eu não esquecer que até mesmo para meu companheiro destinado, não sou nada além de um objeto.Então apenas fico olhando para o chão, esperando pela próxima ordem, sem falar nada, sem emitir nenhum som que não seja de minha respiração. Percebo então a aproximação dele, sua mão entra em meu campo de visão, ele toca meu queixo e levanta meu rosto, eu não resisto.Encontro com seus olhos, que antes para mim eram minha segurança, sua expressão é um misto de vários sentimentos, culpa, dor, ressentimento, raiva, ódio e muitos outros. Coisas que ele pode se dar ao luxo de sentir e que não ouso mais tentar qualquer outra coisa que não seja o que eu já tinha aprendido.“Eu deixei as coisas irem longe demais.” Meu Senhor falou e acariciou de leve minha bochecha com o polegar.Eu posso sentir as fagulhas calorosa
A coisa POVVejo meu Senhor me olhar com desprezo, com raiva e fico apenas esperando pelo golpe, só que isso nunca aconteceu.“Vá se limpar!” Ele ordena.Caminho até o banheiro, sentindo meu corpo mais leve, um peso tinha sido retirado de mim… Saber que sua fera se importava é algo que aquece meu coração e que a dor que senti e o grito que soltei foi libertador, diferente de todos os outros.Tomei um banho rapido, para tirar todo o resquicio do que tinha acontecido mais cedo e ao me olhar no espelho, enquanto me seco, vejo que as marcas da tortura ainda estavam visiveis, mas não estou mais com dor. Sorri e suspirei, então me voltei e vi a roupa que eu deveria usar.É a de uma empregada, um vestido preto, com alguns detalhes em branco, novamente sem nenhuma lingerie e um sapato de salto quadrado baixo, em tom preto. Me visto rapidamente e volto para o quarto. Meu Senhor também trocou de roupa e está usando uma jaqueta preta de couro, com alguns detalhes em dourado, uma camiseta preta,
A coisa POVDepois de andar por vários minutos, meu Senhor finalmente foi até uma das salas mais afastadas, assim que entrou as pessoas sairam, ele foi até o sofá e se sentou, andei até ele e me ajoelhei ao seu lado. Ele coloca a mão em meus cabelos e suspira.“Se eu te libertasse, o que você faria?” Meu Senhor me pergunta.Acho essa pergunta estranha, porque afinal de contas nunca imaginei a minha vida além de ser uma escrava.“Eu nasci como uma escrava e vivo como uma… O que mais eu poderia ser?” Respondi.Escuto ele suspirar novamente.“Você poderia ser uma omega… Receber por seus trabalhos, escolher para quem quer trabalhar.” Meu Senhor fala.Fico quieta por alguns segundos, analisando essas palavras.“E quem me aceitaria?” Sussurrei. “Falam sobre meu corpo e meu rosto… Então eu poderia cobrar para transarem comigo… Mas iam parar de pagar depois de um tempo… Talvez, servir a uma casa, como uma pessoa livre… Eu sei fazer os trabalhos braçais, mas qual seria a real diferença?” Pergu