Aviso: Os próximos cap terá cenas de tortura em detalhe, se você tem problemas com agulhas, é melhor ler com atenção.
Após isso meu Senhor terminou de se alimentar e se ergueu, eu apenas me ergui quando ele me deu permissão e voltei a ficar um passo atrás dele, não ousei arrumar meu vestido, pois nada havia sido dito nesse sentido, então conforme andamos parte da minha bunda está exposta, mas mantenho meu olhar as costas de meu Senhor.
O que percebo é que logo um outro homem se aproxima dele, ficando do seu lado, ele tem cabelos pretos espetados, usando um terno preto, a pele é mais escura e sua aura é um tanto assustadora, mas sequer chega perto da aura de meu Senhor.
Os dois caminham em silêncio, ou então conversando via mensagem mental, paramos então em frente a um quarto diferente da de meu Senhor, vejo o homem abrindo a porta, meu Senhor passa e eu o sigo, a temperatura é mais baixa e sinto um arrepio de frio, além do mais os cabelos de minha nuca levantam, é meu instinto me dizendo que tem algo errado, que eu vou ser castigada… Não gosto desse sentimento, porque apesar de ser boa nisso, sei que não consigo me esquivar, então abaixo o olhar, sem prestar atenção ao redor.
A porta se fecha atrás de mim e respiro pelo nariz, para acalmar meu coração, afinal de contas, como sempre eu não vou implorar para ser poupada… Isso nunca funcionou antes, não é agora que vai começar.
“Tinham me falado que ela é uma pessoa dura na queda.” Escuto a voz do outro homem, tem um tom frio, mas com um toque de sadismo.
“Acho que é verdade… Afinal de contas, apesar dela estar com medo, não está falando nada.” A voz de meu Senhor ecoou um tanto diferente de antes.
“Como pode você ter sido colocado junto com alguém como isso?” A outra voz falou, ele deve ser Lord Hoff, para quem meu Alpha me vendeu.
“Ela tem um corpo e tanto.” Meu Senhor falou e andou ao meu redor.
Então sinto um toque mais duro e menor, com certeza é a ponta de alguma coisa, talvez um bastão de madeira, mas é em minhas costas, então não consigo ver exatamente o que é.
“Aposto que ela é apertada.” Lord Hoff falou e então senti um golpe fino em minha bunda.
A dor foi local e rápida, mas não soltei nenhum gemido, afinal de contas não é nada parecido com as chicotadas que já levei antes, mas sei que ele está apenas testando a minha resistência.
“Será que eu consigo arrancar alguma coisa dela?” Lord Hoff perguntou e então deu uma risada baixa.
“Ao que percebi, ela é bem treinada.” Meu Senhor falou e então sinto seu cheiro passar por mim e depois de alguns passos o som dele sentando no sofá. “Venha cá.”
Andei em direção a ele, ainda mantendo o rosto abaixado, o chão é de mármore e não tem nenhum tapete, assim que vejo os pés de meu Senhor, paro, percebo que ele está em sofá de tom preto e parece bem caro.
“Eu fiz uma aposta com Lord Hoff…” Meu Senhor começou a falar. “E eu não gosto de perder… Então espero que você seja boazinha… Ele acha que vai conseguir arrancar algum gemido ou palavra sua.”
Estremeci, lembrando das palavras de Alpha Julian… Lord Hoff é especialista em torturas.
“Se você aguentar por meia hora, então será bem recompensada…”
Meia hora… Eu pensei que essa parte da minha vida tivesse terminado, que eu não ia mais sofrer assim… Como meu Senhor pode ficar feliz em saber que eu vou sair ferida? Onde está aquele que falou que ontem eu era apenas dele?
“Você vai ser uma boa garota?” Meu Senhor perguntou.
Balancei a cabeça positivamente, porque eu não tenho outra opção, sequer sei o que aconteceria se eu falasse que não… Que tipo de punição ele terá em mente? Parece que os Deuses realmente me odeiam, mas considerando minha situação, ainda estou no lucro, porque afinal de contas, Lord Hoff seria meu dono de qualquer forma…
Então apenas meia hora de tortura é melhor que uma vida inteira, bom pelo menos por enquanto será apenas meia hora. Posso escutar o som dos passos de Lord Hoff se distanciando e fico parada.
“Eu assisti alguns vídeos sobre você.” Lord Hoff falou, escutei o som de correntes e metal. “O pessoal daqui não tem muita criatividade, é óbvio que depois de um tempo você ia se acostumar com as chicotadas, por mais que fossem em prata com wolfsbane.”
Meu Senhor faz um movimento para que eu me afaste, acho que ele não quer que sangue caia nele, então dou alguns passos para trás, até ver a sombra de sua mão me falando para parar.
Então escuto o som de rodinhas, provavelmente Lord Hoff já deve ter escolhido o que vai usar em mim.
“Eu tenho uma vantagem sobre eles…” Lord Hoff deu uma risada baixa e escutei alguns sons diferentes, não consigo identificar o que ele está fazendo. “Você está bem mais sensível…"
**************** a partir daqui começa a tortura em si ***************************
Então Lord Hoff vem até a minha frente, puxando o carrinho e deixando de lado, ele pega a minha mão esquerda.
“Sua pele é bem macia, seu toque é quente.” Ele começa a fazer uma pequena carícia em minha mão e eu quase puxo a mão, eu não quero ser tocada por mais ninguém que não seja meu Senhor. “Suas unhas estão bem feitas… Eles te deram uma bela poção de cura… Ainda bem, porque fui eu quem paguei por ela.”
Passo a lingua ao redor dos meus lábios sentindo eles ficarem mais secos, porque eu estou odiando cada segundo que esse homem segura minha mão. Então o vejo abrir meus dedos enquanto sua outra mão pega alguma coisa no carrinho e eu tenho que me segurar ao ver que tem uma agulha, eu sei que é feita em prata.
A agulha em si não é muito grossa e o vejo segurar meu dedo indicador e no momento seguinte sinto a ponta penetrando por baixo da minha unha, é uma sensação estranha e a dor é bem diferente das que já senti.
Sinto meu coração bater e é como se ele estivesse na ponta daquele dedo, a agulha entra pela metade e uma gota de sangue chega a cair, então lord Hoff pega mais um agulha e coloca do lado. A dor aumenta e meu olhos se arregalam, eu sei que ele está fazendo isso na minha frente justamente para aumentar ainda mais o meu desespero, depois de colocar a terceira agulha, posso sentir algumas lágrimas querendo começar a se formar em meus olhos. Respiro fundo, para tentar aliviar a dor de alguma forma.
Lord Hoff então puxa o carrinho mais para frente, para que eu pudesse ver e tem várias agulhas ali, eu sequer consigo contar, tem três potes ali, cada um com agulhas de tamanhos diferentes, um menor, outro médio e um com agulhas maiores.
Esse homem pega as agulhas menores e começa a colocar nos outros dedos, sempre fazendo questão de mexer nas que já estavam colocadas, justamente para aumentar ainda mais a agonia.
Quando ele finalizou as duas mãos eu consigo sentir que lágrimas silenciosas escorriam por meu rosto, mas eu não soltei nenhum gemido, no máximo estou respirando fundo de forma mais recorrente. Cada dedo meu tem três dessas agulhas e eu só quero arrancar aquilo, mesmo que vá doer ainda mais, mas desta forma é pior, porque cada ponta está latejando, não é apenas dor, mas também é irritante.
“Já consegui arrancar algumas lágrimas dela.” Lord Hoff falou em tom mais animado.
Não consigo ver ou sentir o que meu Senhor está pensando ou achando de tudo isso.
“Mas ainda temos muito tempo, se passaram apenas 7 minutos.” Lord Hoff soltou minhas mãos, colocando ao lado do meu corpo, fazendo assim o sangue correr para aquelas áreas.
Vejo ele pegar uma agada de dentro de seu terno, então ele aproxima e começa a rasgar o vestido, fazendo a ponta tocar minha pele e cortar superficialmente, chegando a tirar apenas uma fina camada de sangue e é como se fosse corte de papel, arde muito… Essa adaga tem um cheiro diferente…
Assim que ele chega no final passa a ponta da adaga na parte de cima de meu sexo e faz um som de desaprovação.
“Eu pedi para que você estivesse assim, sem pelos… Mas foi um desperdício, afinal de contas tem tantas coisas que eu posso fazer com esses pelos.”
Posso ver os cortes que ele faz, fluidos, a ponta da adaga nunca deixa de tocar minha pele enquanto ele faz algumas curvas. Engoli em seco, em silêncio… A sensação é como se a pele estivesse queimando, mas sem queimar e fica extremamente sensível a qualquer toque ou movimento.
Então ele volta a subir com a ponta até chegar ao seio esquerdo, contornando o mamilo e tenho a impressão que é como se ele achasse que estivesse me fazendo uma carícia, pois senti esses momentos sendo feitos pelo meu Senhor, na noite anterior… Só que não foi doloroso assim.
Lord Hoff deixou a adaga em cima do carrinho e pegou uma agulha media, então aproximou do meu seio, com a outra mão ele segurou meu seio e apertou.
“São bem macios e durinhos…”
Senti um arrepio passar na espinha, pensando se aquele homem não vai querer me lamber, acho que isso eu não ia suportar, mas ele apenas encosta a ponta da agulha em cima do mamilo em um pequeno ângulo e perfura, eu consigo sentir a agulha entrando e ela é quente, diferente das menores, está aqui eu consigo sentir ainda mais… Não sei se é por causa do corte anterior, ou se é algo na agulha mesmo.
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Tudo isso você pode fazer de forma gratuita ou então gastar moedinhas! Quanto mais o livro subir no ranking, mais capítulos vou liberar por dia.Nota: O capitulo continua com a sessão de tortura, inclui agulhas, choque e acidoA coisa POVNão demorou para que cada seio tivesse seis agulhas, elas fazem um circulo ao redor do mamilo e gotas de sangue escorrem, ele havia colocado as agulhas mais fundo. Sim doi, arde e eu quero arrancar, mas eu sequer consigo fechar as mãos, pois as agulhas nas pontas dos dedos me lembram e arranham a minha palma, então isso me machuca de duas formas, porque sinto as agulhas entrarem um pouco mais e a outra ponta corta minha palma.Minha respiração está mais acelerada e um tanto irregular, afinal de contas estou sofrendo muita informação e começo a agradecer a todos esses anos que sofri nas mãos da matilha em que vivo, se não fosse isso eu com certeza estaria pedindo clemência.Percebo que Lord Hoff se afasta um pouco, provavelmente para apreciar o que ele já tinha feito.“Dura na queda… Muitos teriam implorado logo nas primeira agulhas.” Lord Hoff fala, sua voz está um tanto estranha, parece que
A coisa POVOlhando para baixo vejo no meu corpo as marcas que foram deixadas pelo o que aconteceu, não estão completamente fechadas e devem deixar cicatrizes… Essas serão as marcas para eu não esquecer que até mesmo para meu companheiro destinado, não sou nada além de um objeto.Então apenas fico olhando para o chão, esperando pela próxima ordem, sem falar nada, sem emitir nenhum som que não seja de minha respiração. Percebo então a aproximação dele, sua mão entra em meu campo de visão, ele toca meu queixo e levanta meu rosto, eu não resisto.Encontro com seus olhos, que antes para mim eram minha segurança, sua expressão é um misto de vários sentimentos, culpa, dor, ressentimento, raiva, ódio e muitos outros. Coisas que ele pode se dar ao luxo de sentir e que não ouso mais tentar qualquer outra coisa que não seja o que eu já tinha aprendido.“Eu deixei as coisas irem longe demais.” Meu Senhor falou e acariciou de leve minha bochecha com o polegar.Eu posso sentir as fagulhas calorosa
A coisa POVVejo meu Senhor me olhar com desprezo, com raiva e fico apenas esperando pelo golpe, só que isso nunca aconteceu.“Vá se limpar!” Ele ordena.Caminho até o banheiro, sentindo meu corpo mais leve, um peso tinha sido retirado de mim… Saber que sua fera se importava é algo que aquece meu coração e que a dor que senti e o grito que soltei foi libertador, diferente de todos os outros.Tomei um banho rapido, para tirar todo o resquicio do que tinha acontecido mais cedo e ao me olhar no espelho, enquanto me seco, vejo que as marcas da tortura ainda estavam visiveis, mas não estou mais com dor. Sorri e suspirei, então me voltei e vi a roupa que eu deveria usar.É a de uma empregada, um vestido preto, com alguns detalhes em branco, novamente sem nenhuma lingerie e um sapato de salto quadrado baixo, em tom preto. Me visto rapidamente e volto para o quarto. Meu Senhor também trocou de roupa e está usando uma jaqueta preta de couro, com alguns detalhes em dourado, uma camiseta preta,
A coisa POVDepois de andar por vários minutos, meu Senhor finalmente foi até uma das salas mais afastadas, assim que entrou as pessoas sairam, ele foi até o sofá e se sentou, andei até ele e me ajoelhei ao seu lado. Ele coloca a mão em meus cabelos e suspira.“Se eu te libertasse, o que você faria?” Meu Senhor me pergunta.Acho essa pergunta estranha, porque afinal de contas nunca imaginei a minha vida além de ser uma escrava.“Eu nasci como uma escrava e vivo como uma… O que mais eu poderia ser?” Respondi.Escuto ele suspirar novamente.“Você poderia ser uma omega… Receber por seus trabalhos, escolher para quem quer trabalhar.” Meu Senhor fala.Fico quieta por alguns segundos, analisando essas palavras.“E quem me aceitaria?” Sussurrei. “Falam sobre meu corpo e meu rosto… Então eu poderia cobrar para transarem comigo… Mas iam parar de pagar depois de um tempo… Talvez, servir a uma casa, como uma pessoa livre… Eu sei fazer os trabalhos braçais, mas qual seria a real diferença?” Pergu
A coisa POVAs lutas começaram a se tornar mais brutais, principalmente quando eram vampiros contra lobisomens, nenhuma das duas raças queria perder, o que fazia nenhum dos dois lados desistir e acabava com a morte de seus integrantes.Muitos ficariam horrorizados com as cenas feitas, mas para mim não podiam ser pior do que já vivenciei,afinal eles estão morrendo em batalha e isso será levado em consideração quando forem cremados. Já eu, eu só vou ser descartada em qualquer vala.Como eu já havia cochilado antes, então não fiquei com sono novamente, mas posso escutar os gemidos e gritos de dor do escravo que perdeu a aposta, Samantha era tão cruel quanto Hoff, talvez os dois deveriam ficar juntos, afinal são bem parecidos.Até que percebo o carinho de meu Senhor ficar mais forte e entro em estado de alerta, sou puxada para frente e para cima, ele simplesmente soltou o cinto e abriu suas calças, libertando seu pau, eu sei o que tenho que fazer, então passei as pernas ao redor das suas,
A coisa POVEntão volto a realidade, sentindo meu Senhor segurar meu queixo e quando abro os olhos encontrei os dele, sua expressão é mais solene e ao mesmo tempo analítica.“O que você escutou?” Sua voz me faz estremecer e sinto uma pontada de medo.Eu sei que ele não vai tolerar mentiras, mas eu também não quero falar o que aconteceu, afinal de contas ainda não entendo o que está acontecendo. Então apenas dou de ombros, vejo o olhar ficar mais escuro e sua aura aumentar.“Você acha que o Hoff fez contigo foi difícil? Então saiba que não é nem perto do que eu posso fazer.”Desta vez percebo que não é apenas o lado humano que está irritado, mas também sua fera e isso é uma combinação poderosa, será que vale a pena manter a boca fechada? Não, não vale.“Coração batendo.” Respondi mais baixo.Sei que os outros estão surpresos de escutarem a minha voz, meu Senhor torce a boca e solta meu rosto.“Qualquer um pode escutar isso.” Meu Senhor fala, ele parece um tanto decepcionado.Bom, não e
Nota: Este capitulo tem uma breve cena de estuproA coisa POV“Tudo bem.” Meu Senhor fala entre os dentes. Ele não está satisfeito com essa aposta, mas é a melhor coisa a ser feita, senão sua reputação estaria em risco.Escuto o Rei voltar a se sentar, o clima dentro da sala fica mais pesado, afinal essa aposta é diferente e todos sabem disso. Então as cartas começam a ser distribuídas e é apenas isso que consigo escutar, após alguns segundos meu Senhor solta uma risada baixa.“Ganhei.” Meu Senhor fala.“Pelo menos uma das pedras.” O Rei comenta e então se levanta. “Pelo menos assim ficamos quites."Meu Senhor se levanta e me ergo também, ficando as suas costas, vejo que ele e o outro Rei se aproximam, balançam as mãos e então o Rei se afasta. Meu Senhor se despede dos outros que estão ali e começamos a andar em direção ao quarto, a aura dele está instavel, irritada e com certeza ele quer explodir, não sei se é porque perdeu a pedra da alma ou se foi porque foi colocado na posição em
A coisa POVAcordei me sentindo muito bem, as dores de meu corpo tinham praticamente desaparecido, ficando apenas essa sensação de algo queimando contra meu pescoço, pelas correntes de prata que estou usando, mas fora isso todo o resto está muito bem.Pisquei algumas vezes e percebi que já é de manhã, não sei por quanto tempo eu dormi, mas sei que meu Senhor não está no quarto, seu cheiro não é tão forte. Levantei, olhei para a cama que estava praticamente feita, só o meu lado bagunçado. ‘Será que meu Senhor não dormiu junto comigo?’ Pensei, essa é uma boa pergunta e provavelmente a resposta é “não”.Arrumei a cama e fui até a janela, abrindo e sentindo o toque do sol contra minha pele, soltei um suspiro de prazer, o sol já está bem próximo ao pico, indicando que eu dormi praticamente a manhã inteira. Posso ver abaixo que tem bastante movimentação, principalmente porque o pós baile estava acontecendo, então as duas raças ainda estão festejando. Isso deve durar mais um ou dois dias, a