137. A TRAIÇÃO

CLARIS:

Sentia a marca dele a arder, não apenas no meu pescoço, mas no mais profundo da minha alma. Era como se a mordida tivesse quebrado algo dentro de mim, mas também selasse uma conexão que me inclinava para um destino que eu não queria aceitar. Toquei a marca, sentindo como vibrava com energia e como, apesar de tudo, me chamava para ele. Para Kieran. Odiava-o... ou pelo menos, queria acreditar nisso. A minha loba, aquela parte de mim que partilhava a minha essência com ele, não parava de rugir de satisfação, traindo os meus próprios sentimentos.

Como cheguei a isto? A minha união com Vikra, por mais retorcida que tenha sido, continuava a ser algo que eu tinha que resolver. Nunca imaginei que seria arrancada dessa forma, como se não tivesse o direito de decidir. Sentia-me despida, privada de algo que me definia. Quem era ele para decidir por mim? Agora estava plenamente unida a Kieran.

— Maldito sejas, Kieran! — murmurei entre dentes.

Não sabia se era raiva, frustração ou o eco de
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