Jack vai até a janela olhando para a imensidão do mar, para ver como está tudo, e constata que realmente o mar está bem agitado. Ele volta sua atenção para Lis, enquanto ela continua falando.— Meu amor, você me entende, né? Isso é sinal de que o mar aberto deve estar um reboliço só. Então, não acho certo colocarmos as nossas vidas em risco só por querer passear no centro da cidade. A gente já foi duas vezes lá! Podemos esperar que o mar se acalme para podermos sair daqui. E caso até amanhã de manhã ainda esteja assim desse jeito, a gente liga para o proprietário para falar com ele, para esperar um pouco mais. O que você acha? — ela disse, sentada na cama, olhando em seus olhos.— Por mim, tudo bem! Eu não vejo problema nenhum nisso. Só estava querendo ir agora porque vi que você estava muito ansiosa para passarmos o dia lá na capital. Mas já que você prefere ficar aqui, podemos sim! Passar o dia por aqui e curtir um pouco — ele fala, ligando o secador para enxugar o cabelo.— A Júlia
Lis já está extremamente nervosa, pois nunca havia vivido algo parecido assim. Nem mesmo Júlia conseguiu ir para a casa dos empregados, pois seria muito perigoso que ela saísse. Como a comunicação não é ótima e os funcionários apenas se comunicam por rádio ou e-mail com os donos da propriedade, Jack então decide mandar um e-mail para o dono do lugar, com alguns vídeos mostrando como está tudo e dizendo que estão impossibilitados de deixar o local. Como não tem muita coisa para fazer e a tempestade praticamente cortou todo sinal da ilha, Lis decide dormir um pouco mais cedo, para ver se quando acordar a situação estará diferente. Jack resolve acompanhar Lis, assim ele também poderá descansar por uma boa parte do tempo.Como haviam pensado, amanhece bem mais calmo. A tempestade já passou e os primeiros raios de sol brilham no horizonte. Lis acorda bem cedinho, praticamente quando o sol já estava nascendo, e fica muito feliz de sentir o calor dos raios do sol tocarem a sua pele, pois o d
Assim que entram no avião, Liz toma dois comprimidos, sentando na poltrona e apertando o cinto de segurança. Em poucos minutos, ela acaba adormecendo, enquanto Jack continua observando. Ele sabe que ela é muito teimosa e que mesmo que ele dissesse que não era para ela tomar, ela iria fazer. Então, para evitar uma discussão, uma briga desnecessária, ele preferiu ficar calado. Depois de algumas horas bem entediado, sem ter o que fazer, Jack também resolve tomar um comprimido, para ver se relaxa um pouco. Assim que o remédio faz efeito, ele vai ficando sonolento e também pega no sono.Os dois são acordados assim que o avião toca o solo de Manhattan. Jack acorda um pouco preguiçoso, e enquanto abre a boca, ele olha pela janela, abrindo um sorriso quando vê que já está em seu país.— Chegamos, meu amor, que maravilha! Não via a hora de chegar aqui, estava tão cansado de estar viajando. Embora tenha sido maravilhoso e inesquecível tudo que a gente passou lá, agora ficará só nas lembranças.
Ao ver o quanto Jack a surpreendeu, pois ela não imaginava que sua vida poderia ter chegado a um patamar nessa categoria. Ela sabia que Jack era rico, mas não imaginava que seria tanto ao ponto de poder comprar uma mansão naquele tamanho. Com certeza, para ter tanto luxo quanto ela estava vendo à sua frente, teria custado uma fortuna!Lis tira a roupa indo até à banheira de hidromassagem enquanto liga as torneiras. Ela entra na água, sentando-se no meio enquanto sente a água fazendo massagem em suas costas. Aquilo era totalmente relaxante e, com o silêncio, poderia passar todo o seu tempo ali. Depois de quase 1 hora tomando banho, ela olha no relógio e se assusta, pois é quase noite. Ela ainda não fez nada para o seu marido comer. Ela sai rapidamente do banheiro, se enxugando e trocando de roupa, colocando um short e uma blusinha de alcinha, calça uma sandália de dedos e desce as escadas indo até o primeiro andar. Ela olha para os lados e acaba esquecendo em qual direção fica a cozin
O jantar é servido, e os dois comem enquanto conversam mais. Assim que terminam o jantar, Lis sai da mesa indo em direção à sala de estar e pedindo para que Jack se apresse para que eles possam chegar o mais rápido possível na casa da sua irmã. Jack já estava pronto, então decide ir do jeito que estava. Os dois entram no carro e, em mais ou menos quinze minutos, já estão em frente à casa de Luiza. Descem do carro como uma criança chegando no parque de diversão. Ela corre até a porta, batendo várias vezes seguidas. Leon vem e abre a porta, pois estavam no horário do jantar.Leon a abraça rapidamente e corre para a mesa. Assim que Luiza a vê, se levanta da mesa sorridente indo em sua direção para abraçá-la, e as crianças fazem o mesmo.— Meu Deus, que saudade de você, minha irmã! Como estava com saudade de você, nem pode imaginar o quanto. Ai, como é bom estar te abraçando.— Tia Lis, que saudade da senhora! Vamos brincar, tia! Vamos brincar? O papai nem brincou direito conosco, esses d
As duas se despedem, embora Luiza não quisesse que ela fosse para a casa dela. Mas por conta da hora que já está avançada, Liz resolve ir. Jack já está bem alto por conta da quantidade de uísque que tomou. Então, ao chegar no volante do carro, Lis olha para ele um pouco preocupada.— Eita, amor! Acabei esquecendo que ia dirigir e tomei algumas horas a mais de uísque. Sei que consigo chegar até em casa, mas mesmo assim, eu nunca gostei de dirigir assim desse jeito. Por que você não pega o volante só dessa vez e nos leva até em casa? Vai ser bem mais seguro desse jeito. — ele fala, olhando em seu rosto.— Não! De jeito nenhum. Eu não posso ficar atrás de um volante. Você sabe muito bem o porquê. Você era para ter pensado antes que iríamos voltar para casa e não era para ter bebido tanto assim. Se você quiser, a gente pega um táxi, deixa o carro aqui e amanhã a Luiza vai dirigindo seu carro. Depois, peço um táxi para ela voltar para casa, mas eu não vou dirigir para casa de jeito nenhum
As duas conversam animadamente e, depois de alguns minutos, Jack aparece na sala de jantar. Ele anda um pouco devagar, com uma das mãos na cabeça fazendo um pouco de careta. Lis sabe muito bem o que aquilo significa: com certeza, Jack está de ressaca. Ele vem até ela dando um beijo em sua cabeça, cumprimenta Luíza e volta sua atenção para Lis novamente.— Amor, pode pedir para alguém arrumar um analgésico para mim. Infelizmente, aqui eu não estou conseguindo achar nada. Já procurei em quase todas as gavetas da cômoda que tem lá em cima, nas do criado-mudo, mas não tem nada. Fui até o banheiro para ver se achava alguma coisa e também não encontrei. Acho que ainda não colocaram os remédios lá em cima. Depois peça que façam isso, porque assim fica até mais fácil para gente.— É óbvio, Jack, que você não conseguirá achar nada durante algum tempo dentro da sua casa. Quando a gente acaba se mudando para uma casa nova, tudo muda de lugar e a gente demora um pouco para assimilar essa mudança.
Lis pede para que Eva afira sua pressão arterial, para ver se por um acaso ela está com a pressão baixa. Eva olha para ela e abre um enorme sorriso, após ter uma suposição.— Oh! Amiga, já faz mais ou menos uns dois meses que você está casada com Jack, não é? — Lis assente com a cabeça. — Então, minha querida, você não acha que está grávida? Porque praticamente os sintomas que você está sentindo são de uma mulher grávida. Um dos primeiros sintomas que tem nos primeiros meses de gestação. Só não vi você ainda enjoar, mas está bastante sonolenta, está sempre cansada, além ocasionalmente você dizer que está tendo umas tonturas na última semana. Então quer dizer que realmente pode ser gravidez, você não acha não? — Lis olha para ela um pouco encucada.— Será, amiga? Nossa, não acredito! — Ela dá pulinhos de alegria. — Eu estava esperando por enjoo ou algo do tipo, mas não imaginava que poderia se apresentar por tonturas, cansaço e sonolência. Além de que realmente esses são os sintomas, m