O Lucas me deixa sozinho no bar e segue pelo cassino. Pela primeira vez, fico sem saber o que dizer para aquela linda mulher. Pigarreio e pergunto:
— Você é daqui?
Ela me olha com aqueles olhos que parecem enxergar minha alma e responde:
— Sou natural do México e vim a trabalho para Miami. Me falaram deste lugar e resolvi me hospedar aqui.
— E o que achou?
— Gostei bastante. O lugar é lindo, tem muito para ver e muitos lugares para se divertir. Gostei do que encontrei.
— Fico feliz. Espero que fique conosco por um bom tempo.
— Com certeza. Minha empresa está fechando negócios aqui, então vou demorar um pouco. E você, um homem tão jovem e bonito, sozinho em uma noite como essa... — ela pergunta, demonstrando curiosidade.
— Vim com um amigo para comemorar meu noivado, mas não estou no clima de festa, pois perdi meu avô há pouco tempo.
— Hum! Interessante. Você vem sempre aqui? — ela pergunta, passando o dedo na borda do copo.
— Sim, tenho que vir. Agora sou o dono, não posso deixar o lugar abandonado.
— Ah, você é o dono! Comprou faz pouco tempo?
— Não. Sempre foi da minha família. Era do meu avô, que se foi e deixou para mim.
— Ah, entendo.
Ficamos conversando durante boa parte da noite. Ela é muito interessante, parece ser uma mulher independente e fascinante. O Lucas aparece com uma garota, que com certeza é o seu alvo da noite. Bebemos juntos, conversamos bastante e o Lucas decide ir para um dos quartos. Como ele é como um irmão para mim, nunca cobro sua hospedagem. Continuo conversando com Beatrice Lopes, e ela me faz o convite de terminarmos a noite em seu quarto. Claro que não posso recusar, então subo com ela. Lá as coisas esquentam e não consigo resistir ao seu charme. Ela é uma mulher decidida e toma a iniciativa, me jogando em sua cama. Começamos a nos beijar ardentemente. Ela abre minha camisa, estourando os botões, e começa a beijar meu corpo, me deixando excitado rapidamente. Ela rebola em cima de mim, me deixando louco e excitado. Tento tirar sua roupa, mas ela impede e continua me provocando. Depois de alguns minutos, quando estou bastante ofegante, ela decide abrir minha calça e meu membro logo salta para fora, tão duro que está. Ela toca com suas mãos suaves e sinto pulsar em suas mãos. Então ela começa a brincar, fazendo movimentos de vai e vem enquanto observa minha reação e parece se divertir com isso. Quando não aguento mais, decido tomar o controle.
Me levanto e a deito na cama. Tiro sua lingerie e me posiciono em sua frente. Levanto seu vestido e começo a beijar sua barriga, indo em direção à sua intimidade. Chegando lá, brinco com minha língua, fazendo-a gemer. Dou vários chupões enquanto a invado com os dedos. Ela solta alguns gemidos enquanto morde o lábio inferior. Não aguento mais e me posiciono em sua entrada, penetrando-a devagar, fazendo-a soltar um gemido manhoso que me leva à loucura. Intensifico meus movimentos enquanto acaricio seus seios. Vejo-a arquear o corpo enquanto continuo com as estocadas. Depois de alguns minutos, chegamos ao ápice juntos.
Deito ao seu lado na cama e vejo-a sorrir, então sei que ela gostou. Me levanto e vou para o banheiro. Ela me segue e, quando estou embaixo do chuveiro, escuto-a falar.
— Calma aí! Você não vai fugir de mim assim, gostoso. Eu quero mais...
Ela fala enquanto me agarra e começamos ali mesmo no banheiro. A coloco em cima da pia e a invado novamente enquanto sugo e dou leves mordiscadas em seus seios, fazendo-a delirar de prazer. Continuamos por mais alguns minutos e chegamos novamente ao ápice, primeiro ela e depois eu.
Não aguento mais. Essa mulher parece um furacão. Tomo um banho e volto a me deitar para descansar um pouco. Ela vem e se deita em meu peito. Ficamos ali e acabo adormecendo.
Acordo com a claridade e coloco a mão na frente do meu rosto, tentando me acostumar. Droga! Que horas são? Hoje é o dia de assinar o contrato. Me levanto e sinto a cabeça latejar. Devo ter bebido demais. Olho ao redor, tentando encontrar a Beatrice, mas não a vejo. Vou até o banheiro e ela não está lá. Vejo um bilhete em cima da mesa de cabeceira:
"Olá, dorminhoco! Precisei sair para trabalhar. Como você estava dormindo tão bonitinho, não quis te acordar. Você sabe como me encontrar caso queira me ver novamente. De qualquer forma, vou deixar aqui o meu número pessoal. PS: A noite foi maravilhosa e adoraria repetir. Beijos, Beatrice Lopes."
Nossa, ela gostou mesmo. Com certeza vou querer repetir. Meu casamento é só de fachada mesmo, então não tem problema. Não estarei traindo ninguém, já que não vou ter um relacionamento íntimo.
Visto-me enquanto ligo para o Lucas.
— Alô, onde você está? — pergunto.
— Estou aqui na sua casa. Não quis ligar para não te atrapalhar. A noite foi boa, hein? — Lucas fala, caçoando de mim.
— Ah, não posso dizer que não foi. Mas agora estou atrasado para o compromisso.
— Relaxa! Vá direto para a casa do seu futuro sogro que eu vou de lá.
— Não dá, tenho que trocar de roupa. As minhas estão rasgadas. — Falo, olhando o estado da minha camisa.
— Uiuiuiiiiii! Então foi melhor do que eu pensei! Ficou com uma leoa, foi? — Ele fala sorrindo.
— Quase isso... — Suspiro.
Desço, tentando não ser visto por ninguém, pego meu carro e sigo para minha casa. Chego lá e o Lucas está me esperando do lado de fora. Quando me vê, começa a bater palmas.
— Parabéns, a noite foi boa, hein!
— Deixa quieto. Preciso trocar de roupa logo para irmos embora. — Falo, entrando em casa.
— Ah, mas você não vai fugir, não. Vai ter que me contar todos os detalhes.
Concordo com a cabeça e subo para me trocar. Desço logo em seguida, arrumando o punho da camisa, e observo Suzete vindo em minha direção.
— O senhor não vai tomar o café da manhã?
— Não, já estou atrasado. Vou comer algo fora de casa mesmo. — Falo, enquanto saio com o Lucas.
Entramos no meu carro e fomos rapidamente para a casa do meu futuro sogro. Chegamos à frente e o Dr. Miller já está me esperando.— Olá, Dr. Desculpe a demora, estava resolvendo algo importante.— Não tem problema! Já está tudo acertado entre ambas as partes?— Sim, como havia dito ao senhor, acertei tudo com o pai dela. Perguntei se teria que falar com ela, ele me disse que não... — Falo, coçando a testa.— Então vamos. Fiz o contrato do jeito que me pediu.Bato na porta, e ela abre quando me vê. Franze o cenho e deixa o caminho livre para eu passar, saindo da frente da porta. Tento perguntar por seu pai, mas ela nem responde. Após alguns minutos, seu Mario vem até a porta.— Podem entrar... — Ele fala, estendendo o braço e mostrando a entrada.— Seu Mario! O senhor já falou com sua filha? — Pergunto, preocupado.— Já sim! Ela está ciente... — Ele me fala sorrindo.— É porque suponho que ela não gostou muito, né?— Não que nada, isso é momentâneo. Não se preocupe. Trouxe o contrato.
Lara Bitencourt...Minha vida sempre foi um inferno. Depois que minha mãe morreu, meu pai afogou as mágoas na bebida e começou a se distrair com jogos. Ele era dono de uma rede de supermercados aqui na cidade, mas devido às dívidas que se acumularam, ele teve que vender tudo, senão morreríamos nas mãos dos credores. Cheguei a ser quase levada duas vezes como pagamento para alguns agiotas. Então, tive que pegar o dinheiro que minha mãe guardou para o meu futuro para salvar minha vida.Meu pai nunca se importou comigo. Para ele, sou apenas uma moeda de troca para alcançar seus objetivos. E agora, ele conseguiu o que queria. Mas não vou baixar minha cabeça. Pelo menos aquele homem não quer nada além de uma fachada. Será que ele não gosta de mulher e só deseja mostrar outra coisa para a sociedade? Não importa, ficarei em uma prisão por três anos e meio, mas ao me libertar, não permitirei que nem meu pai, nem ninguém mais mande em mim. Irei comprar uma casa e morar sozinha.Escuto passos e
Lara Bitencourt.Ainda bem que ele já foi embora. Não sei se aguentaria que ele ficasse por aqui mais tempo. Pelo menos, neste hospital, poderei ficar longe dele. Acho que ele deve ter ido jogar, como sempre. Maldito vício.Tento me levantar, mas meu corpo reclama. Ainda dói tudo. Ainda bem que não vi tudo o que ele fez comigo. Mas quando sair desse casamento, não volto para a casa do meu pai de jeito nenhum. Minha barriga é a parte que mais dói. Então, apoio a mão sobre ela e faço um esforço para me levantar. Consigo colocar os pés no chão.— Aiiiiii! Que dor!Sinto como se algo apertasse minha cintura e furasse ao mesmo tempo. Logo, vejo uma enfermeira entrando, e ao me ver de pé, ela corre em minha direção.— Oi! Mocinha, o que está fazendo de pé? Deite logo, venha, eu vou ajudar você...Ela me coloca na cama e olha para mim com cara de pena.— O que foi? Por que não posso levantar?— Não disseram nada a você? — Ela me pergunta, curiosa.— Não! Eu não estou sabendo de nada.— Minha
Mario Bitencourt...Que garota burra essa minha filha. Não sei como a suportei por todo esse tempo. Já não era hora dela me dar algum lucro? Eu disse à mãe dela que não queria um filho, mas aquela idiota insistiu em tê-lo. Aí morre e deixa a responsabilidade comigo. Essa garota só vive se fazendo de sonsa, boazinha, mas a mim ela não engana. Tenho que lucrar muito ainda às custas dela para me pagar por todos os anos que a suportei.Ela mereceu a surra que levou. Preciso mostrar a ela quem manda, senão vou acabar perdendo o controle dessa garota insolente. A raiva tomou conta de mim. Não vou negar, quase perdi a mercadoria, mas ainda bem que parei a tempo. Agora tenho 500.000 para pagar ao Vitor. Ele é um homem cruel que não aceita desculpas. Tenho que arrumar esse dinheiro de qualquer jeito. Que merda! Eu tinha certeza de que ia ganhar, mas parece que nada está dando certo hoje para mim. Preciso ir ao bar do Del. Acho que ele ainda me vende para pagar depois. Claro, paguei quase 8 mil
Ela vai até o banheiro e, quando volta, estou pronto para ela novamente. Deito na cama e ela senta em cima de mim. Sinto sua intimidade quente apertar meu membro enquanto ela sobe e desce freneticamente. Seu corpo suado em cima do meu e seus gemidos me levam à loucura. Chegamos ao ápice novamente. Duas vezes em uma só noite, que delícia. Foi demais para mim. Ainda completamente nua, ela vai até a champanhe e pega duas taças. Me entrega uma e fica com a outra. Bebemos e, logo depois, me sinto pesado. Uma moleza toma conta do meu corpo. Sua voz vai ficando confusa em minha mente e não escuto mais nada.Acordo com o telefone tocando. Abro os olhos. Onde estou? Que droga é essa? E esse telefone que não para de tocar?— Alô?— Olá, aqui é da recepção do Black Diamond. Sua acompanhante já saiu há algumas horas, e estamos ligando para saber se o senhor está bem.— Ah! A acompanhante. Sim, estou bem, só dei uma descansada, mas já vou fechar a conta.— Obrigado! O Black Diamond Casino agradece
James King...— Lucas, não posso beber tanto assim. Ainda vou para o cassino hoje à noite... falo sorrindo.— É, meu irmão, você tem a vida que pediu a Deus. Seu trabalho é pura diversão, mano. Ah, como eu queria uma vida assim.— Cara, você também não tem do que reclamar. Não precisa trabalhar e ainda tem a mulher que quiser.— Ah, você acha? Meu pai agora veio com uma ideia de que preciso ficar por dentro das coisas da empresa, porque ele pensa em se aposentar, e eu vou ficar é no prejuízo, preso naquele escritório.— Com uma secretária igual aquela! Eu trabalharia feliz... falo batendo em seu ombro.Brincamos e rimos bastante, mas chegou a hora do Lucas ir embora e mais uma vez eu fiquei sozinho aqui. Olho para as paredes e me sinto só, embora tenha vários empregados. Sinto um vazio em meu ser. Subo as escadas e vou até o meu quarto. Me jogo na cama e fico encarando o teto. Minutos depois, recebo uma ligação do meu advogado me avisando que a minha noiva sofreu um assalto e está no
Ele me xinga muito e é levado pelos policiais. Eu não acredito no que aconteceu. Será que nas demais áreas do cassino está acontecendo a mesma coisa? Vou pedir ao Dr. Miller que contrate uma auditoria em todos os setores para averiguar se há algo de errado. Olho para o relógio e já passa da meia-noite. Que droga.— Desculpa, irmão. Eu não imaginava que demoraríamos tanto assim.— Não tem problema! Relaxa. Foi tenso o que você passou e eu realmente precisava de você — ele diz, colocando a mão em meu ombro.— Vamos descer agora?— Com certeza! A noite é uma criança.Descemos e vamos direto para o bar. Peço um drinque e olho ao redor para ver se encontro aquela deusa, mas, para minha decepção, não a vejo em lugar nenhum do bar. Tomo algumas doses de uísque e vou direto para o cassino. Preciso jogar um pouco para distrair a mente. Chego ao cassino e olho ao redor para decidir onde irei jogar, mas me surpreendo ao ver Beatrice sentada em uma máquina caça-níquel, belíssima. Chego de mansinh
Fico deitado na cama, ainda tentando recuperar o fôlego. As horas passam, e acabo adormecendo. Sou acordado pelo toque do meu celular. Tato com as mãos para encontrá-lo e acabo deixando-o cair no chão.— Droga! — murmuro. Abro os olhos e vejo onde caiu. Pego o celular e é o gerente do hotel ligando para mim, às cinco da manhã.— Alô, o que você deseja?— Desculpe ligar a essa hora, mas ficamos sabendo que o senhor está hospedado aqui no hotel, e temos um cliente antigo com um problema sério a resolver.— Adiante-me do que se trata!— Ele pegou uma promissória de quinhentos mil dólares no cassino, e durante a noite pediu um quarto no hotel, o presidencial. Agora ele desceu, dizendo que foi roubado pela sua acompanhante e que não tem dinheiro para pagar. Além disso, ele afirma ser seu sogro, mesmo eu tendo dito que o senhor não é casado. Ele insiste na história.Não acredito que aquele velho já está me dando problemas.— Tudo bem, vou descer aí e resolver. Não o deixe sair.— Claro, sen