Eu mesma tiro meu sutiã para ficar mais à vontade e brinco com meus próprios mamilos. Ele percebe isso e sobe com mais beijos até eles. Para chupá-los. É melhor que não pare de usar seus dedos para entrar e sair de mim. Embora não tenha olhado para o meu rosto desde que estou nua. Quero que me observe.— Olhe nos meus olhos agora você — peço.Loren faz um grande esforço para me olhar diretamente, como me tem. Está totalmente envergonhado, suas orelhas estão vermelhas, parece adorável e ao mesmo tempo me deixa assim, completamente ensopada lá embaixo. Tenho um limite de contenção nas preliminares, um que havia acabado.Tomo impulso e me viro para montar em cima dele. Loren me recebe e voltamos a nos beijar. Em algum momento ele havia tirado as calças e a roupa íntima, então posso fazê-lo sentir o quão úmida ele me deixou. Eu posso sentir o quão quente e firme ele está.Não espero mais, me acomodo e sento em sua ereção lentamente. Ele e eu soltamos um grande, grande gemido de alívio e sa
Sinto que me olha muito.— O que tanto olha? Não está cansado de me olhar desde que somos crianças? — pergunto para provocá-lo.— Nunca me cansarei de olhar para você — responde ele.Tenho que sorrir diante do que acabou de me dizer. Como podia ser tão doce?— Bem, já que desistiu daquele casamento estúpido, tem permissão para me olhar o quanto quiser, e me tocar. Você é surpreendentemente bom nisso... — brinco com os pelos do seu braço. Ouço suas risadas.— Ah, então você pensava que eu era ruim na cama. Não está sendo muito honesta esta tarde?Quero fazer outra piada, mas estou tão confortável nesta posição que me dá sono.— Culpe o cansaço e o sono que tenho. Também por ter conseguido impedir que cometesse o maior erro da sua vida — reafirmo. Queria reafirmar por segurança.Ele ri novamente, não me dá a confirmação que quero. Não o deixo ir, tenho um mau pressentimento.— Loren?— Sim? — soa brincalhão.— Você não vai se casar, não é?— Na verdade... eu gostaria de me casar...Levan
Minha mãe me teve com 18 anos, foi uma mãe solteira que passou por muitas dificuldades por ter me tido em tal idade. Sei que na maior parte da minha vida tive à disposição o dinheiro da minha família paterna, mas aqueles anos de pobreza, fome e solidão, não os esqueci. Sobretudo, não esqueci o que minha mãe deixou de ter por minha culpa, por ter me tido nessa idade. Eu arranquei a liberdade da juventude de Clara, e imaginar-me na posição dela ao chegar à sua idade, me aterrorizou tanto.Por isso, desde que atingi a maioridade quis conhecer o mundo, viver muitas aventuras e não me preocupar com relacionamentos amorosos muito sérios. Quando você se apaixonava por um homem, se cedesse o controle, como mulher, sempre sairia perdendo.Pois parece que meu mantra me cobrou um alto preço. Agora, segundo Loren, estou repetindo a história da minha mãe ao fugir da vida de Leonel e deixá-lo plantado no altar. É complicado aceitar seus defeitos e seus próprios medos. Você luta com todas as suas for
— Bem, esse rapaz tem estado apaixonado por você por muitos anos, e o ego masculino já é bastante frágil por si só. Não me surpreenderia que tenha sido grosseiro com sua rejeição.Levanto-me da cama alarmada.— O que você está dizendo? — soando ofendida — Nossos sentimentos românticos são recentes. Por isso, disse a ele que estávamos indo muito rápido. Que devíamos nos dar um tempo para sair e isso.Aprecio em primeira mão como Clara revira os olhos. O que me ofende.— Os seus talvez, os dele não. Desde que é uma criança, o vi atrás de você, e com essa proposta que te deu, que prova maior que essa.Meus olhos voltam a se nublar com as lágrimas que derramo. Porque nunca fui consciente dos sentimentos que ele tinha por mim. As peças vão fazendo sentido agora que as junto, sua atitude com meus namorados, a disposição que tinha para comigo 24 horas por dia, me dar as chaves do seu apartamento, brigar com sua família por mim quando mal reclamava dela.— Nunca quis machucar Loren. Eu o quero
Sou com facilidade a convidada mais sem graça na forma de vestir neste local, e mesmo assim, com a minha chegada, sinto os olhares sobre mim. Ao meu redor só há ou desconhecidos para mim ou conhecidos dos Lewis, estes últimos sei que me olham muito, e eu os ignoro o máximo que posso. Digamos que sou persona non grata para a maioria. A rivalidade entre nossas famílias, e o fato de eu ser a única Brown aqui, me coloca em uma posição interessante.O único apoio que tenho atrás de mim é Jesus, que não entrou, mas ficou parado junto com outros seguranças à distância.— Pelo menos, não poderão me apunhalar pelas costas — digo para mim mesma.— Sara? — aproxima-se de mim Amber com uma taça na mão — É você mesmo? E os diamantes? E o decote? Você estava em uma leitura da Bíblia ou o quê?O olhar indignado de cima a baixo que minha amiga me dá poderia ser engraçado em outro contexto, ela sim tem os diamantes e o decote. Também se aproximam de nós Ryan e Kit, seguindo o código de vestimenta branc
— Você está com febre? São seus olhos? Por que estão vermelhos nos cantos? — pergunta ela. Tiro sua mão da minha testa.— Por que vocês reagem assim? Sei reconhecer meus erros, ok? — eles desviam os olhos como dando a entender que não é assim — Estou aprendendo a fazer isso! E, agradeço se quando virem Loren sozinho me avisem para conversar com ele. Tudo bem?— Boa sorte com isso — comenta Kit — A noiva não o soltou a noite toda.Ele olha para onde estão os noivos, a imagem enterra ainda mais o espinho no meu peito. Nem sabia que uma dor figurativa era pior que uma física. Estão conversando com quem deve ser a coordenadora e com outros funcionários. Comentam algo que os faz se olharem e rirem, não sei o quê. Parecem o casal perfeito.— O primeiro do grupo que se casa. Lorenzinho, Lorenzinho — suspira Ryan.— Vocês não viram a barriga e o nariz da Emma? Não são de grávida? — comenta Amber como quem não quer nada.Ah perfeito. As lágrimas vão sair se eu não sair daqui agora.— Preciso ir
Estou agachada no chão ainda cobrindo minha cabeça, paralisada de medo, mas reúno coragem para ver que diabos aconteceu. Com a cabeça baixa posso perceber que estou rodeada por um mar de pedaços de vidro, também que um grande vaso havia caído ao chão se destruindo.Perco o equilíbrio por estar de cócoras com saltos, e coloco a mão para evitar cair. O problema é que toco o vidro quebrado, machucando minha mão.— Merda...— O que foi isso?! — ouço uma funcionária gritar — Venham rápido!Ela pede por ajuda, mas antes que chegue seu socorro, vem a mim minha própria ajuda pessoal. Jesus se surpreende ao me ver neste estado, encolhida no chão. Ele caminha por cima dos pedaços de vidro e me ajuda a levantar.— Você está bem? — pergunta.Como está me segurando pelas mãos, a que usei para me apoiar me incomoda. Faço um som de dor, que ele percebe, notando que tenho a mão machucada.— Minha mão dói... acho que estou bem no resto — respondo.— O que quebrou a janela? A senhora conseguiu ver? — qu
— Um tiro? Mas eu não escutei tiro nenhum...— Podem ter usado um silenciador. Viu o vaso quebrado atrás de você? Se eu procurasse uma cápsula de bala, poderia encontrá-la. Embora provavelmente já tenham recolhido e descartado.— Do que você está falando, Jesus? — tento rir para ver se é uma brincadeira e esse é o senso de humor dele. Ele não ri.— Vai dizer que não percebe. Você não é bem-vinda nesta casa.Meu rosto entristece. Isso eu já sabia. Nunca tinha sido. Por isso evitava vir até aqui. Mas de uma coisa à outra, há uma grande distância.— Isso não pode ter sido uma bala, por que tentariam me machucar?— Ninguém contrata um guarda-costas se acredita estar seguro. Você me comentou que não costuma ter guarda-costas sempre consigo apesar de ser quem é. Como explica isso?— Bem... veja... — hesito — Meu pai e meu tio acham que o projeto que estou desenvolvendo poderia me fazer ganhar vários inimigos. Mas contratei você mais pela tranquilidade deles do que pela minha. Ninguém vai se