73: Jogando o mesmo jogo

O silêncio que se instala entre ambos é tão forte que parece torturá-los. Eles estão tão próximos que podem sentir a respiração um do outro, como se o espaço que os dividia não existisse mais.

Marina, confusa e incomodada com a proximidade, o encara com olhos confusos, sentindo que precisa quebrar aquele momento estranho.

— O que quer dizer com isso, Victor? — pergunta, com a voz firme, embora por dentro se sinta vulnerável.

Percebendo que está expondo uma fraqueza que ele mesmo não sabe ter, Victor fica perplexo. Como conseguia perder o controle diante de Marina? Isso o irrita profundamente. Engolindo em seco, rapidamente se recompõe, forçando a frieza de sempre em sua expressão.

Ele a solta de repente, como se o contato o queimasse, e se afasta, mantendo a postura rígida.

— Não quero dizer nada — responde com a voz firme, mas com uma nota de contrariedade.

Ele se dirige à porta e a abre, como se a conversa estivesse encerrada.

— Se as flores são tão importantes para você, pode levá-
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