37: Quem começa precisa terminar

Victor caminha pela sala enquanto ouve Raul do outro lado da linha. A tensão aumenta a cada palavra, e ele tenta processar as informações rapidamente, mas a gravidade da situação é inegável e real.

— Como assim, o que aconteceu? — pergunta, com a preocupação evidente em sua voz.

— Victor, foi horrível. Eu estava saindo de casa, indo para o carro para jantar na casa de um amigo, quando ouvi o disparo — a voz de Raul treme, ainda assustada.

— Isso aconteceu dentro da sua casa? — questiona Victor, intrigado.

— Isso mesmo, dentro da minha residência, cercado por seguranças armados e câmeras. Entende como não posso confiar em mais ninguém nesse momento?

Victor aperta o telefone contra o ouvido, seus olhos ficam sombrios enquanto caminha de um lado para o outro. Seu maxilar trava de frustração e preocupação.

— Eles te atingiram? — pergunta com a voz baixa e firme.

— Não, mas a bala… ela passou raspando no meu braço. Se eu não tivesse me abaixado, provavelmente teria me acertado em cheio. Um
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