263: A hora da verdade

Enquanto está sentada vendo seu advogado interrogar Marina, Joana não consegue desviar o olhar de Victor, que está sentado do outro lado da sala, próximo à promotoria. Ele permanece firme, com a postura ereta e o olhar fixo nos depoimentos que se desenrolam. Sua presença imponente só aumenta o peso da culpa que ela tenta reprimir.

Por mais que quisesse, Joana sabia que não podia se aproximar dele. A frieza no olhar de seu filho, aquele mesmo olhar que outrora a enchia de orgulho, agora a perfurava como lâminas, deixando claro o abismo que havia entre eles. Sua vontade de correr até ele, abraçá-lo e implorar por perdão é esmagada pela realidade de suas ações e pela barreira intransponível que ela mesma construiu.

Enquanto a voz de seu advogado ecoa pelo tribunal, Joana sente o peito apertar. Lembra-se de quando Victor era apenas um garoto, sempre ao seu lado, buscando sua aprovação em tudo. Aquele era o mesmo filho que agora a olhava como uma estranha, talvez até como uma inimiga. O qu
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