Olá, queridas leitoras. O que estão achando da história? Espero por seus comentários, eu leio todos eles.
Laysla AlbuquerqueDe onde estou, vejo que ele está diferente. Sua pose dono da porra toda sumiu, dando lugar a um homem comum, uma pessoa normal.Alguém como eu. — Lann…Murmurei enquanto o olhava fixamente, e erguendo o olhar em minha direção, sua expressão mudou quando nossos olhares se encontraram e eu disse. — Não precisa ficar aí.Dei alguns tapas sobre a mesa de mármore e prossegui. — Nosso jantar vai ficar pronto em alguns minutos, então já pode vir aqui.Ele engoliu em seco enquanto se levantava e afrouxando a gravata, ele veio andando em minha direção, fazendo meu coração acelerar no peito diante daquela naturalidade e elegância que eu tanto gostava.Impossível não se abalar com a visão que tenho.Se acomodando na minha frente, Lann me olhou receoso e perguntou. — Posso ajudar em alguma coisa?Assentindo, passei a língua nos lábios enquanto escondia um sorrisinho e respondi. — Abra o vinho.Ele assentiu com um gesto enquanto se levantava e pegando nossos talheres, prat
Nollan HoffmannEstou com ela em meus braços. Seu corpo quente está colado ao meu enquanto ela está com seus cabelos molhados e soltos, sem maquiagem e com um outro pijama.Tão natural e linda que só me faz ter a vontade de consertar as coisas para ter acesso a mais momentos íntimos como esse.Uma intimidade além da cama. — Prometo ouvir tudo o que tem a dizer.Eu assenti com um gesto, me sentindo mais confiante para me abrir com alguém pela primeira vez. Laysla não sabe, mas ela será a primeira a saber sobre minha relação familiar.Estou disposto a deixá-la conhecer minha parte mais infantil, na qual me fez viver longe do meu pai, mesmo que eu não conte as entrelinhas.Nos acomodando em nossos assentos, servi o vinho em nossas taças enquanto Laysla colocava nosso jantar na mesa e então eu disse. — Minha mãe faleceu quando eu ainda era uma criança.Comecei a falar sem nem tocar na comida e sentindo seus olhos em mim, Laysla soltou o garfo sobre a mesa e ficou em silêncio. — Meu pai
Laysla AlbuquerqueDeixei Nollan sair do meu espaço da mesma forma em que permiti sua entrada. Em um silêncio assustador.Eu não queria que ele fosse embora, assim como não queria que ele ficasse.Por um momento, pensei que eu estava sendo exagerada em meus pensamentos, mas realmente percebi que ele não enxerga, muito menos entende as coisas do mesmo ponto de vista que eu.Como poderia?Nunca se envolveu com alguém mais poderoso do que ele. Afinal de contas, a pessoa exposta seria eu. A empregada que conseguiu subir de cargo através do seu caso com o chefe.Como ele não pode ter essa sensibilidade?Negando com a cabeça, olhei para os nossos pratos intocados e de repente percebi que até eu perdi a fome e me levantando, levei toda aquela comida para o microondas mais uma vez e a aqueci.Colocando em um prato único, levei para o sofá e me sentei em frente a televisão, disposta a comer tudo aquilo sozinha para ver se o bolo preso em minha garganta descia junto com a comida.Assistindo a
Laysla AlbuquerqueO homem sentado na cadeira diz. — Mas ainda temos um prazo, você precisa tomar suas vitaminas ou ficará muito pior.Um silêncio tomou conta da sala e Nollan respondeu em seguida. — Só vou assinar esses documentos e vou para casa, estou com calafrios, então não enche meu saco.Nesse momento, atravessei a porta e fui em direção ao meu chefe, que arregalou os olhos assim que me viu perto e estendendo a mão em seu rosto, ele juntou as sobrancelhas quando o toquei e vendo que ele estava suando frio, eu logo falei. — Você está queimando de febre, Lann.Minha voz denotou toda a minha preocupação e assentindo, Lann alcançou minha mão e a afastou gentilmente e disse. — Eu sei, mas preciso assinar esses…Negando com a cabeça, eu falei. — Eu poderia ter levado para você.Ele fez menção de falar algo, mas então veio uma crise de tosse e cobrindo a boca com um lenço, ele diz em seguida. — Depois só cancele meus compromissos para os próximos 7 dias até segunda ordem, por fa
Laysla AlbuquerqueCom a minha bolsa em meu ombro, e o celular em mãos, acenei para um táxi que estava vindo e ele logo parou, rapidamente instrui ele para que me auxiliasse em todos os lugares que precisava parar, garantindo a ele uma boa gorjeta e com um sorriso largo, o motorista aceitou me ajudar e depois de uma hora, estacionamos no meio fio de um prédio muito alto e requintado.Nada novo considerando que meu chefe é a cara da riqueza.Engoli em seco enquanto olhava de baixo para cima. Admirada com a beleza arquitetônica à minha frente. Óbvio, isso tudo combina com Nollan Hoffmann. Olha a classe disso tudo.Negando com a cabeça, afastei aqueles pensamentos e me direcionei para o hall de entrada com as sacolas do supermercado e medicamentos, e assim que me identifiquei, o porteiro logo me instruiu para onde eu deveria ir.Óbvio, a cobertura.Pensei em bater na porta, mas lembrei que Nollan iria deixar a minha entrada liberada, então toquei na maçaneta e a girei, e arqueando a sobra
Laysla Albuquerque.Estendendo minha mão, solto um suspiro sonolento quando tento pegar meu celular ao lado da mesa de cabeceira. O som do despertador é quase como uma sirene ensurdecedora todos os dias às 5:30 da manhã.Abrindo meu olhos lentamente, vejo que tudo está escuro, exceto pelo maldito celular que vai tocar mais uma vez.Chutando minha coberta, franzi a testa com pena de mim mesma após desativar o despertador do dia, e joguei meu celular sobre o colchão, fazendo força o suficiente para me levantar após um rápido alongamento que durou poucos segundos. Meu corpo todo dói. Ainda sou jovem mas a lombar insiste em dizer que tenho 80 anos.Me direcionando até o banheiro, me despi e entrei embaixo do chuveiro para um banho rápido, na tentativa de espantar aquela preguiça do corpo, pois confesso, não tem sido fácil. Todo o trabalho duro, longas horas de trabalho e pouco tempo para dormir tem consumido muita energia.Estou exausta até para respirar.Já faz duas semanas que estamos
Laysla AlbuquerqueDe volta a minha rotina atarefada, resolvi deixar meus problemas pessoais de lado por um momento e me concnetrar na sobrevivencia do dia, o que tem já tem sido uma prova e tanto.Assim que o elevador parou no último andar, depositei a minha bolsa, e pastas em cima da mesa, e logo me direcionei até a sala do meu chefe para averiguar se tudo esta em ordem. Todos os dias, eu chego 15 minutos antes do horário para garantir que está tudo impecável como deixei no dia anterior. Mesmo que Mavis não venha até a empresa, eu tomo os devidos cuidados, só não contava que no momento em que eu acionasse a maçaneta, a porta seria aberta para dentro, me puxando abruptamente para frente, me fazendo cair de joelhos no chão com força e desengonçadamente e em seguida um som estalado me arrancar do meu próprio susto e torpor.Esse som foi da minha saia rasgando?Droga…Nem percebi quando fui puxada para cima segundos depois. Mãos firmes, quentes e okay... bem grandes me fizeram engolir o
Nollan HoffmannNada tira da minha cabeça que meu pai está inventando esse problema cardíaco somente para me trazer de volta para Nova York.Sei que já faz mais de 10 anos desde que fui embora para Londres, mas aqui estou eu mais uma vez. Sendo obrigado a cuidar de uma empresa que não queria para mim.Em meus 36 anos de vida, nunca pensei que seria trazido de volta à realidade americana. Dias caóticos, e cheios de gente correndo atrás dos seus próprios propósitos. Eu estava habituado a um outro ritmo de vida. Trabalhava e ia direto para minha cobertura onde ninguém mais tinha acesso a mim até o dia seguinte, e agora, estou aqui, em uma sala que dá acesso a uma das mais importantes empresas do país.Sei que sou bom o suficiente para fazer essa empresa prosperar ainda mais, porém, não me sinto satisfeito com isso. Ter que largar meus deveres em Londres e ter que me adaptar com uma nova rotina, novas pessoas e novos hábitos só me faz ter uma sensação assombrosa de irritação.Olhando a pol