Nollan HoffmannVejo a boca de Laysla se curvar em um sorriso provocativo e estendendo o braço, a fiz girar e a peguei de costas, apertando seu quadril com meus dedos e murmurei em seu ouvido.— Você se surpreenderia.Ela riu e me olhou de lado quando girou mais uma vez e se colocou de frente para mim e disse estendendo suas mãos em volta dos meus ombros mais uma vez.— Tente.Um sorriso em desafio se formou em seus lábios e com os olhos mais expressivos do que nunca, senti o exato momento em que suas mãos subiram pelo meu pescoço mas quebrando toda aquela tensão, meu celular tocou alto e estridentemente, me fazendo olhar para baixo à medida que recuperava minha sanidade mental.Eu realmente estava prestes a beijá-la.— Eu preciso…Ela assentiu e se afastou quando falou.— Tudo bem, eu vou ver se está tudo okay com a organização.Eu confirmei com a cabeça e acompanhei Laysla se direcionar para a saída enquanto eu levava o celular até meu ouvido.Nollan HoffmannEstava tudo impecável at
Laysla AlbuquerqueTentando controlar o ar que parecia faltar em meus pulmões, consegui sentar na pequena poltrona que tem nesse minúsculo provador enquanto tentava recuperar o fôlego.Nossa. Que beijo foi aquele?E as mãos dele?Puta merda.Ele é o meu sonho erótico se realizando.Cobrindo meu rosto, fechei meus olhos ao lembrar que ele também é meu colega de trabalho.Como vai ser agora?Mas que merda, eu sempre me meto em encrencas.Trocando de roupas, abri a porta devagar, tentando não deixar evidente a vergonha por ter sido pega no flagra.Assim que atravessei o corredor, encontrei Lann de costas para mim, com seu telefone no ouvido, e vindo até mim, a vendedora me entregou uma sacola chique e disse com um sorriso leve nos lábios.Será que ela ganhou alguma gorjeta?Parece que sim, pois está disfarçando muito bem.— Você ficou maravilhosa no vestido.Quando eu ia falar, ela logo se afastou e nesse momento, Lann se virou e indicou com a cabeça para que eu o seguisse, e quando eu o
Laysla AlbuquerqueDepois de um excelente jantar acompanhado de uma conversa tranquila e um bom vinho, descobri que eu e Lann não temos nada em comum.Ele é filho único, sua mãe faleceu quando ele ainda estava no ensino médio, e senti que talvez tenha ressentimentos com seu pai por conta disso, mas preferi não perguntar nada, pois ao contrário de mim, tenho minha família ao meu lado e não carrego ressentimentos. A única coisa que me arrependo, é por não ter aproveitado mais as oportunidades com a minha irmã.— Em que você está pensando?Ouço Lann perguntar enquanto leva sua taça de vinho e sorve um gole da bebida sugestivamente e direcionando minha atenção para ele, eu respondi.— Estive pensando no que estávamos falando a respeito das nossas famílias.Nesse momento ele pareceu fixar sua atenção em meu rosto e eu prossegui.— Senti que você pode ter um pouco de ressentimento com seu pai, pois falou pouco dele, considerando que ele seja o único vivo.Ele desviou a atenção e depositou a
Laysla AlbuquerqueEle abriu a porta e veio andando em minha direção e falou assim que parou a alguns centímetros de distância. Toda aquela aura de imponência e poder estavam ali, me fazendo estremecer internamente.— Eu queria me despedir.Sorrindo, assenti com um gesto e sem esperar, Lann me envolveu em seu braço e me puxou para frente, tomando meu rosto entre sua mão, me beijou devagar. O contato das nossas peles estavam febris de repente. É como se fosse certo. Um encaixe perfeito. Algo que nunca aconteceu antes.Meu coração palpitava em meu peito, sinalizando o quanto aquilo estava mexendo comigo, e para confirmar, um gemido escapou do fundo da minha garganta quando ele me apertou ainda mais contra seu corpo formado de músculos.Deus.Que sensação é essa?Sua língua invadiu minha boca de uma forma ávida, sensual e muito quente, e a medida que seus dedos me apertavam, eu sentia meu corpo se acender e devagar, ele foi se afastando e disse.— Eu queria me despedir adequadamente.Eu a
Laysla AlbuquerqueMe posicionando, fixei a minha atenção no rosto do homem lindo que estava na minha cama.Seus olhos estavam fixos em mim. Com um brilho quente e selvagem. Desejoso. Faminto. Devasso.Pincelando minha entrada, ele me provocou enquanto um sorriso surgia em seus lábios e disse.— Diga, Laysla. Você me quer dentro de você?Me curvando, senti meu corpo estremecer de desejo e levantando a mão, direcionei meus dedos até meu clitóris e comecei a me tocar enquanto Lann me provocava com seu pau. Com os olhos fechados, soltei um gemido quando o atrito entre nossas peles aumentaram e rosnando, ele murmurou.— Cacete de mulher gostosa.Afastando minha mão, Lann entrou com força e entrelaçando nossos dedos, ele segurou acima das nossas cabeças e começou a mover o quadril ritmadamente.Minha mente estava girando em meio àquele turbilhão de sensações. Minha mão livre estava apertando o lençol com força quando comecei a ouvir os sons altos dos nossos corpos se colidindo. Pequenos ruí
Nollan HoffmannSó posso dizer que estou completamente ferrado depois dessa noite.Completamente grudado ao corpo adormecido da única mulher que fez eu ultrapassar os limites profissionais.Um limite que eu sempre fiz questão de ter com inúmeras mulheres, mas que com Laysla Albuquerque nunca funcionou.Parece que ela sempre teve essa facilidade de me alcançar. De chegar até mim mesmo com toda a proteção que criei à minha volta.Ainda não amanheceu, e eu não consegui dormir pensando no quanto ela vai me odiar depois que descobrir que eu era o idiota que estava atormentando-a esse tempo todo.Além de eu ser o chefe, ainda sou o cara que escondeu tudo isso mesmo sabendo que poderíamos nos relacionar, pois já era óbvio.Óbvio que não queria usá-la. Eu realmente queria continuar com Laysla. Vi algo nela que me acalentou. Me deixou calmo e seguro.Depois do nosso jantar, apesar de não termos nada em comum, conseguimos nos entender. Por ser uma mulher de fibra, me surpreendi por saber o quão
Nollan HoffmannAssentindo, me direcionei até a janela e perguntei enquanto olhava o céu escuro à minha frente.— Acha que ele irá melhorar?Coçando a garganta, o homem respondeu.— Ele vai precisar de um tempo para se recuperar.Engolindo em seco, assenti e encerrei a ligação após deixá-lo ciente de que deveria me avisar caso algo acontecesse.Soltando celular sobre a mesa, vejo que não tenho saída a não ser contar toda a verdade para Laysla. Explicar que meu pai inventou uma doença cardíaca para que eu voltasse para a cidade e que acabou adoecendo de verdade. Vou tentar amenizar a situação, me desculpar e tentar resolver da melhor forma para nós e espero, que ela me perdoe, caso contrário, meus dias serão um caos ao lado dela nessa empresa.A limusine chegou às 19:20 no meu prédio. Eu já estava andando de um lado para outro quando meu assistente chegou no meu apartamento.Com todo profissionalismo, Júlio Marques preparou meu cronograma da noite e me entregou antes de ir embora em seu
Nollan HoffmannCacete.Virando de costas, ouço quando Laysla se aproxima e pergunta.— Você acha que conseguiria aguentar as pontas durante o evento, caso eu saísse mais cedo?Analisando-a, enfiei as mãos em meus bolsos e ela prosseguiu.— Eu vou buscar meu carro na mecânica e ir para a casa da minha família. Eu queria tanto…Coçando a garganta, assenti e respondi.— Com toda certeza. Vá e descanse. Eu sei todo o procedimento.Ela sorriu de um jeito que me fez engolir tudo o que eu estava querendo revelar. De repente, me senti incapaz de dizer tudo o que precisava.— Podemos ir agora.Ela murmurou enquanto pegava o celular e assentindo, eu ofereci meu braço a ela e logo nos direcionamos pelo corredor.Laysla parecia muito satisfeita e até mesmo feliz, e de repente me senti um imbecil completo por ter que revelar que o chefe desgraçado estava trabalhando com ela aquele tempo todo.Assim que chegamos até a calçada, Laysla ficou animada ao ver a nossa condução e sorrindo, eu falei.— Tal